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Trabalho 2º Semestre Pedagogia

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Por:   •  11/9/2014  •  2.053 Palavras (9 Páginas)  •  738 Visualizações

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INTRODUÇÂO

O esboço em questão tem por finalidade definir no âmbito do curso de formação de professores, o combate à homofobia, com vistas a promover uma educação para a sexualidade pautada na afetividade, no respeito e na tolerância. A proposta do trabalho visa ainda, a divulgação da consciência docente tomando como suporte a tecnologia para, promover uma formação docente voltada para o reconhecimento do outro e para o respeito às escolhas afetivas sexuais. Os trabalhos a serem realizados pretendem contar ainda com a realização de um evento artístico realizado por componentes de um grupo teatral, que almeja discutir no âmbito da sala de aula, questões relativas à afetividade, respeito, tolerância e cidadania. Ao final, propõe-se para o fechamento do evento com a realização de um Painel Educativo, onde conta com a presença de representantes de grupos ligados ao combate à homofobia. Nesta acepção, a proposta procura ainda abarcar todo o público acadêmico do Curso de Pedagogia, almejando com isso, um compromisso cultural e educativo voltado para a participação e informação consciente de futuros professores.

DESENVOLVIMENTO

O estudo sobre a superação da homofobia é um tema bastante abrangente. A superação a homofobia e consequentemente o respeito e a promoção da cidadania de gays, lésbicas e transgênicas, estende-se a todos os órgãos públicos e federais, estaduais e municipais, bem como a toda a sociedade brasileira. O termo é ainda desconhecido por muitos, embora as reações e os preconceitos sejam muito antigos e conhecidos de todos. A negação à orientação sexual do outro, causa na grande maioria das pessoas a repulsa face às reações afetivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo. O heterossexismo descreve uma atitude de preconceito que acaba por suprimir os direitos de cidadania, classificando como inferiores pessoas cuja opção sexual é vista pelos heterossexuais como problemas sociais. Esse procedimento é por vezes reforçado, pelo fato de ser a homossexualidade entendida como promiscuidade, deixando de se reconhecer no outro, o seu direito de escolha. O termo continua ainda, sendo um grande enigma em nossa sociedade, que, apesar da evolução nos estágios tecnológicos, não consegue conceber e respeitar a opção sexual do outro. Para Ceccarelli (2000).

Falar de sexualidade implica entender a conotação que é dada ao tema em todos os segmentos da sociedade. Na escola não é diferente, o tema apresenta-se com maior destaque na adolescência e na grande maioria dos casos, as confusões e as curiosidades apresentadas pelos jovens sofrem repressões, especialmente se a dúvida for em relação à opção sexual. Segundo Gandra & outros (2003), Com a proposta de dirimir e por fim combater a discriminação com base na orientação sexual foi criado em 2001 o Conselho Nacional de Combate à Discriminação (CNCD), cuja implantação contribuiu como medida implantada pelo governo brasileiro para implementação das recomendações oriundas da Conferência de Durban. O combate à discriminação com base na orientação sexual passou a receber também vertentes tratadas pelo CNCD.

Na escola, a situação não é diferente, os chavões, os xingamentos e as agressões, que em alguns casos, chegam a ser estimulados pelos professores, que se utilizando de “piadinhas” cujo alvo predileto é os gays, contribuem para aumentar ainda mais a cultura homofóbica.

O preconceito silencia e torna dentro da sala de aula, jovens gays, lésbicas e bissexuais, pessoas invisíveis, passando-se assim, a criar estereótipos para justificar discriminações e atitudes violentas contra essas pessoas. O problema se agrava ainda mais quando as reações agressivas passam a acontecer com frequência, interferindo negativamente no aprendizado ou causando a evasão de alunos discriminados. Cabe a escola entender e discutir as dimensões dos papéis sociais que são impostos a estes alunos, compreendendo que o espaço escolar deve promover e constituir o aprendizado do conceito de identidade dos sujeitos, sem questionar e reforçar a formação da identidade em nível biológico. Reforçado em âmbito social e por vezes negado por instituições de credibilidade como a escola, o heterossexismo, passa a fazer parte da cultura escolar, deixando de ser tratado como vinculação à cultura de direitos humanos e a cidadania, passando a ser entendido como doença ou promiscuidade. Carvalho (2003) entende que a questão necessita ser mais bem trabalhada na escola, devendo ser tratada como tema central em âmbito educacional, política e de pesquisas acadêmicas, por se tratar de assuntos cujos reflexos sociais repercutem grandemente na questão de gênero. Na formação de professores, o assunto requer uma postura de comprometimento, haja vista que o papel do educador é o de promover a construção de uma ética fundada no respeito e na cidadania, condição básica para a convivência em grupo. Os docentes devem ser preparados para intervir em todas as situações de preconceitos homofóbicos, de raça, credo e qualquer outro tipo de intolerância, reforçando sempre a dignidade humana e os direitos dos cidadãos. A formação inicial de docentes, inclusive das séries iniciais, deve se pautar em práticas pedagógicas que levem os professores e professoras a repensarem suas ações frente à cultura homofóbica, devendo-se assim, promover uma educação pautada em um programa que vise à formação de profissionais capacitados para a elevação de uma educação afetivo-sexual, que seja capaz de preservar os direitos de cidadania. A promoção de uma Educação Afetivo-sexual na formação de professores requer a inserção de uma cultura de valores voltada para a tolerância, a cidadania, a integridade, a solidariedade, a ética e a pessoalidade, cuja finalidade seria a de esclarecer no âmbito da sala de aula o significado desses valores.

JUSTIFICATIVA

A importância do projeto, no âmbito do curso de pedagogia, poderá levar os alunos a atuarem com referência no combate ao preconceito homofóbico junto a outras instituições de ensino, no sentido de se promover o direito à cidadania e o zelo pela educação afetivo sexual. O objetivo do trabalho é promover a cidadania de gays, lésbicas, travestis, transexuais e

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