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Trabalho De SociologiA

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Por:   •  13/3/2015  •  488 Palavras (2 Páginas)  •  234 Visualizações

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O livro um toque de clássicos relata passo a passo as mudanças decorrentes da industrialização, bem como dos antecedentes intelectuais da sociologia. o

êxodo de famílias, as péssimas condições de trabalho, cargas horárias absurdas, entre outros fatores foram responsáveis pela baixa expectativa de vida dos trabalhadores. A Revolução Industrial é muitas vezes analisada de forma superficial como a simples introdução de máquinas a vapor nas fábricas e manufaturas e o aperfeiçoamento das técnicas produtivas. Existe, porém, outro lado da realidade a Revolução Industrial significou o triunfo da indústria capitalista e da classe minoritária detentora dos meios de produção e do capital. Grandes massas de trabalhadores foram submetidas ao que impunha o sistema novas formas de relação de trabalho, longas e penosas jornadas nas fábricas, salários de subsistência a fim de satisfazer os interesses econômicos dos grandes empresários naquela época. Além disso, a vida nas cidades industriais também estava mudando – o intenso êxodo rural culminou na explosão demográfica e na falta de infra-estrutura capaz de comportar os excedentes populacionais. Miséria, epidemias, suicídios, aumento da prostituição e da criminalidade eram retratos da situação da época. Um dos fatos de maior relevância foi o surgimento do proletariado, classe trabalhadora com importante papel histórico na sociedade capitalista. Os proletários sentiam-se explorados, e muitas vezes, sua revolta se refletia na destruição das máquinas e equipamentos. Gradativamente, eles vão se organizando e formando sindicatos com o objetivo de se defender dos proprietários dos meios de produção e do próprio sistema capitalista vigente. Ao protestar e ao buscar mudanças, a classe operária se inclinava ideologicamente ao socialismo. A introdução de novas formas de organizar a vida social e a profundidade das transformações, de certa forma, colocou a sociedade em evidência. Em decorrência disso, determinados pensadores passaram a considerá-la um objeto que deveria ser investigado e analisado com metodologia científica adequada. Foi com Karl Marx, Émile Durkheim, e Max Weber que a sociologia e seus fundamentos como ciência foram institucionalizados, se consolidando como disciplina acadêmica e ciência. Surgiu para compreender as novas formas de sociedade, suas organizações e estruturas.

Essas mudanças estão relacionadas com o surgimento da sociologia visto as constantes transformações sociais que vinham acontecendo e que trouxeram crises e desordens na organização da sociedade, o que levou alguns filósofos a refletir sobre as suas conseqüências, como o positivista Saint Simon, que concluiu que os fenômenos sociais estavam sujeitos às leis. Para Comte, a desordem não podia mais andar ao lado da sociedade industrial em expansão, necessitando superar o estado das coisas, baseado na razão.

Assim, a sociologia observa os fenômenos que se repetem nas relações sociais, bem como explica a importância que estes eventos têm na vida da sociedade e dos homens. Para o materialismo histórico, a luta de classes relaciona-se diretamente à mudança social, à superação dialética das contradições existentes. É por meio da luta de classes que as principais transformações estruturais são impulsionadas. A classe explorada constitui-se assim no mais potente agente da mudança.

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