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Treinamento e Desenvolvimento, Saúde e Segurança do Trabalho e a Gestão

Por:   •  22/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  795 Palavras (4 Páginas)  •  237 Visualizações

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O ambiente do trabalho tenha se modificado e acompanhado o avanço das tecnologias com mais velocidade do que a capacidade de adaptação dos trabalhadores. Os profissionais vivem hoje sob contínua tensão, não só no ambiente de trabalho, como também na vida em geral. Há, portanto, uma ampla área da vida moderna cujos estressores se misturam no trabalho e na vida cotidiana. A pessoa, além das habituais responsabilidades ocupacionais, além da alta competitividade exigida pelas empresas, além das necessidades de aprendizado constante, tem que lidar com os estressores normais da vida em sociedade, tais como a segurança social, a manutenção da família, as exigências culturais, etc. É bem possível que todos esses novos desafios superem os limites adaptativos levando ao estresse.

O tipo de desgaste à que as pessoas estão submetidas, permanentemente nos ambientes e nas relações com o trabalho, são fatores determinantes de doenças. Tanto o operário como o executivo podem apresentar alterações diante dos agentes estressores psicossociais.

O desgaste emocional em que as pessoas são submetidas nas relações com o trabalho é fator muito significativos na determinação de transtornos relacionados ao estresse, como é o caso das depressões, ansiedade patológica, pânico, fobias, doenças psicossomáticas, etc. Em suma, a pessoa com esse tipo de estresse ocupacional não responde à demanda do trabalho e geralmente se encontra irritável e deprimida.

No ambiente de trabalho os estímulos estressores são muitos. Podemos experimentar ansiedade significativa (reação de alarme) diante de desentendimentos com colegas, diante da sobrecarga e da corrida contra o tempo, diante da insatisfação salarial. A desorganização no ambiente ocupacional põe em risco a ordem e a capacidade de rendimento do trabalhador. Geralmente as condições pioram quando não há clareza nas regras, normas e nas tarefas que deve desempenhar cada um dos trabalhadores, assim como os ambientes insalubres, a falta de ferramentas adequadas.

Fatores interiores relacionados ao serviço também contribuem para a pessoa manter-se estressada, como é o caso da sensação de insegurança no emprego, sensação de insuficiência profissional, pressão para comprovação de eficiência ou, até mesmo, a impressão continuada de estar cometendo erros profissionais. Isso tudo sem contar os fatores internos que a pessoa traz consigo para o emprego, tais como, seus conflitos, suas frustrações, suas desavenças conjugais, etc. (BALLONE GJ-Estresse e Trabalho)

Um diretor que está sendo preparado para presidir a empresa, mas que não deseja assumir esse papel, pois entende que o cargo o tirará do convívio com a família. Ou, ainda, um executivo que deseja sair, mas não pode comentar esse assunto com os acionistas, pares e nem ao menos com a esposa, pois seu padrão de vida depende da composição com o salário dela.

Há também os temas que não podem ser conversados com ninguém, por sua abrangência e por fazer em pareceres fracos e inseguros. Uma causa dessas angústias é que fomentamos que a pessoa deve construir sua carreira sozinha. Essa é uma tarefa complexa em todas as idades, mas, quanto mais o tempo passa, mais a solidão das decisões pesa sobre a pessoa. Além disso, a velocidade e a complexidade do mundo atual colocam as empresas em uma permanente luta de vida ou morte pela própria existência.

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