ÉTICA DA LEI NATURAL

UPE – UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

FACULDADE DE CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA DE GARANHUNS – FACETEG

LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA

RESUMO

ÉTICA DA LEI NATURAL*

ALUNA: EDJANE PEREIRA DA ROCHA  

PROFº: CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA

 PRÁTICA PEDAGÓGICA VII

GARANHUNS-PE

MAIO, 2012

RESUMO

        O termo bom é usado por cada pessoa de acordo com a realidade em que cada indivíduo está inserido. Algo que é tido como bom para mim, não se faz necessariamente bom para meu semelhante. É considerado como bom qualquer ação ou qualquer objeto que contribua para a concretização de um objetivo desejável. A bondade não está intrínseca no ser humano desde o seu nascimento; não nascemos moralmente bons ou maus, mas crescemos, e através de nossas ações bem ou mal feitas, tornamo-nos bons ou ruins. Nossas ações são boas quando contribuem para o desenvolvimento da nossa humanidade, como a gentileza e a sinceridade. Porém quando nos comportamos de maneira anti-social, mentindo, roubando, estamos denegrindo nossa qualidade de seres humanos. O estudo das características próprias dos seres humanos e o esclarecimento das mesmas, de modo que se determine o que é genuinamente humano e moralmente bom, é o objeto de estudo da ética. Somos obrigados por nossa natureza, a realizar o que é bom e evitar ações que nos desumanizem. Segundo Platão todas as coisas no mundo participam das formas ideais; para ele a vida moral consiste em desenvolver nossa natureza, de modo a torná-la sempre mais semelhante à forma ideal do homem. Para Aristóteles a essência de um ser é a causa e origem das suas atividades. O homem é livre em muitas de suas atividades e pode agir livremente, de acordo com sua natureza racional ou, mesmo escolher, opor-se a ela; ou seja, pode escolher agir de maneira humana ou desumana. Para tomarmos decisões morais diariamente é comum e prático nos guiarmos pelo princípio áureo cujo lema é: “trata os outros como gostarias que te tratassem”. Porém isso é relativo, e quase sempre tomamos nossas decisões levando em conta a situação do momento, tornamos assim a moralidade subjetiva e mutável. A partir do momento que nos aceitamos como seres incompletos, sujeitos a mudanças, e objetivamos mudar sempre para melhor, tendo em vista que nossas ações devem ser boas para a sociedade em que estamos inseridos, se agimos de acordo com as normas éticas , estaremos agindo moralmente; julgados sempre por nossa consciência, sendo esta  quem nos ensina a viver de acordo com nossa convicção sincera.

*Texto escrito por Andrew C. Varga. Disponível em http://eumat.vilabol.uol.com.br/varga.htm

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