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Critica de dança no Brasil

Por:   •  20/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  780 Palavras (4 Páginas)  •  339 Visualizações

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Muitas são as definições para dança, já que são muitos os modos de entende-la. Pensar a dança implica refletir sobre um campo que é acima de tudo cultural, mas também estético, técnico, religioso, terapêutico, lúdico e linguístico.  A dança é um meio de expressão e de comunicação complexo que envolve valores que estão diretamente ligados a questões culturais. Através de movimentos do corpo, aspirações e insatisfações sócio-culturais se evidenciam. Dança e cultura são conceitos relacionados. Entender uma dança implica dominar o código cultural no qual ela se insere: movimentos dançados contam histórias, apresentam problemas ancestrais, míticos ou mesmo de origem urbana contemporânea. O espetáculo é um evento de comunicação no qual se conjugam movimentos codificados, mensagens e um código.  [colocar uma citação de Roque Laraia] Pode-se pensar a dança como uma das mais antigas formas de comunicação de uma sociedade ou de seus grupos sociais. Antes mesmo de procurar expressar ou comunicar-se através da palavra articulada, o homem criou com o próprio corpo padrões rítmicos. A dança parece preceder outras formas de expressão, como a escrita e o desenho. Ela é um texto que reflete as condições, elementos e experiências da sociedade; uma linguagem que contém elementos universais e particulares ou específicos de uma dada cultura, uma forma de comunicação social, política e religiosa. Dança, então, são as danças, várias vozes de distintas manifestações corporais ritmadas ou não, que podem assumir características ritualísticas, populares, clássicas, modernas. É uma arte simbólica, portadora de significações que vão além do valor estético do espetáculo, sobretudo, um fazer técnico do ponto de vista de quem passou por um processo de formação específico e ainda para quem a emprega com fins profissionais ou objetivos determinados. Entre coreógrafos, bailarinos, historiadores e teóricos, a dança é considerada uma linguagem. Ela pode ser considerada linguagem, na medida em que expressa valores coletivos e elementos individuais, estando em constante mudança. No entanto a linguagem não se confunde com a língua, a língua corresponde a um sistema de classificação. “A dança como composição de movimento pode ser comparada à linguagem oral. Os movimentos são formados por elementos e as frases de dança são compostas de movimento” (LABAN, 1990). Como linguagem, a dança está constantemente se atualizando, se renovando, acompanhando mudanças em outras instâncias que não a artística. Neste contexto, independente da forma ou da intenção, um evento de dança não pode ser repetido de forma precisa, já que cada linguagem é singular e única, a não ser quando conta com auxílio de recursos tecnológicos como filme, vídeo, fotografia, gravação da imagem na forma digitalizada. A repetição mecânica ou digitalizada torna o evento gravado diferente do original. A diferença em cada apresentação é um elemento importante, na medida em que faz de cada encenação um fato único. Um movimento de dança desaparece após sua execução. Pode ser reapresentado, mas essa repetição será sempre, de alguma forma, diferente. A dança concretiza-se em um corpo a serviço de projetos coreográficos, filosóficos, políticos, físico ou virtual. O corpo é fundamental para execução da coreografia, do movimento - dançar significa tornar o corpo instrumento

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