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Fichamento 5 cap. - Livro Saber Ver a Arquitetura

Por:   •  8/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  812 Palavras (4 Páginas)  •  807 Visualizações

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No quinto capítulo do livro “A Linguagem Clássica da Arquitetura”, o autor John Summerson apresenta seus pensamentos sobre a luz da razão e da arqueologia ligados à arquitetura clássica. O uso da linguagem clássica da arquitetura em todo os momentos da história, se baseava por uma filosofia, onde um arquiteto só conseguiria entregar as ordens com amor se realmente as amassem, tendo em mente que essas ordens eram o princípio absoluto da verdade e da beleza.

Com lealdade as ordens, Summerson traz explicações sobre o porquê Roma seria a fonte de tudo aquilo que é bom na arquitetura; respondendo com seus seguintes pensamentos: a descendência grega; a naturalmente correta e ligação à perfeição;

“Uma resposta seria a unanimidade de todas as pessoas cultas em todos os lugares quanto à beleza incomparável da arquitetura romana: mas esta era uma reposta evasiva. Outra reposta seria o fato de que a arquitetura romana continha certas regras matemáticas das quais provinha toda beleza; porém, esta era uma questão difícil de provas. Uma terceira resposta, mais profunda, seria a de que a arquitetura romana descendia através dos gregos, das mais remotas épocas da história do homem e era, portanto, como que naturalmente correta;” (p. 90)

O questionamento sobre a nacionalidade das ordens surge na França do século XVII, onde a arquitetura foi absorvida e adaptada.

“De qualquer modo foi na França que, em meados do século XVII, começaram a ser feitas as perguntas a respeito da verdadeira natureza das ordens e do modo pelo qual deveriam ser empregados em edifícios modernos.” (p. 90)

Com a nova preocupação dos críticos franceses em assegurar a pureza e integridade das ordens, surgem uma série de livros e em 1706 aparece o mais marcante desses livros, escrito por um abade francês, o abade Cordemoy.

“À primeira vista, o Nouveau Traité, o Novo Tratado sobre o Conjunto da Arquitetura de Cordemoy, parece ser apenas mais uma análise crítica das ordens, seguindo a mesma direção de seus antecessores. Porém, foi mais do que isto. Cordemoy pretendeu liberar as ordens não só de qualquer tipo de distorção e afetação, mas também daquilo que chamou, com acerto, de “arquitetura em relevo’ – pilastras, meias-colunas, colunas-de-três-quartos, colunas unidas, frontões ornamentais, pedestais, áticos, tudo enfim. Sua posição é uma espécie de metodismo primitivo, que visa arrancar da arquitetura sua elaborada linguística, seu mistério e drama, o jogo brilhante dos mestres italianos, para que as ordens voltem ao seu discurso original, que não conteria nada além de sua linguagem funcional.” (p. 91)

O Panthéon foi o primeiro edifíco de importância neoclássica, por apresentar as ordens com fidelidade e também é de uma simplificação racional inquestionável.

“O Panthéon é o primeiro edifício de importância que pode ser chamada de neoclássico – sendo “neoclassicismo” a expressão que veio a ser usada para designar a arquitetura que, por um lado tende à simplificação racional defendida por Cordemoy e Laugier e, por outro, busca apresentar as ordens com a maior fidelidade arqueológica. Razão e arqueologia são os dois elementos complementares que caracterizam o neoclassicismo e que o diferenciam do barroco.” (p. 94)

“Na arquitetura inglesa também ocorreu

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