Formas expressivas para o desenvolvimento da linguagem e criatividade infantil

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Centro de Educação a Distância

Universidade Anhanguera - UNIDERP

Polo Júlio de Castilho

Formas expressivas para o desenvolvimento da linguagem e criatividade infantil

PEDAGOGIA/Arte, Criatividade e Recreação.

Campo Grande-MS

18 de Setembro de 2014

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Relato autobiográfico

Tenho muitas memórias da minha infância, e uma boa parte delas é relacionada às minhas memórias escolares. A mais marcante em minha vida aconteceu em uma feira de ciências, acredito que eu tinha uns 10 ou 12 anos.  Montamos dois projetos distintos, um na área da geografia e outros com formas criativas de reciclagem.

Na área de geografia tínhamos que representar em forma de maquete um vulcão, com um detalhe, ele tinha que expelir lava. E assim o fizemos, todo de argila, no qual tivemos que deixá-lo secar a sombra, já que os dois anteriores racharam devido à exposição ao sol.  Com um copinho de plástico interno para manter a lava longe das paredes do vulcão. Ele estava pronto, só faltava funcionar, gastamos um pote inteiro de fermento em pó, fazendo testes, ate que minha mãe disse que bicarbonato de sódio deveria funcionar melhor, e assim foi feito.

Então focamos no segundo projeto a reciclagem, depois de dias de muitos cálculos decidimos em fazer um filtro de pet. Utilizamos três pets, um filtro, uma torneira pequena, fita adesiva e muita colam.

No dia da apresentação eu estava muito tensa, com medo da apresentação. Mas no fim, o vulcão expeliu lava e o filtro filtrou, e me deixou lembranças maravilhosas.

            Lembro-me até hoje de uma brincadeira que a professora fazia. Ele fez um rabo de papel e deu um para cada aluno, um tinha que tenta tirar o rabo do outro. Quem conseguisse terminar com o rabo de papel colocado no traseiro ganhava. O que gostava muito era dos trabalhos em grupo onde discutíamos, brigávamos, mas sempre terminávamos o que tinham programado. Lembro-me de um brinquedo com garrafa pet e bolitas. Eram duas garrafas pets cortadas ao meio, depois se encachava as garrafas assim primeiro a parte fechada depois em cima colocava a parte da tampa depois colocava as bolitas dentro e fechava com a tampinha. Isso virava um chocalho bem barulhento.

Em Educação artística como era denominado o conteúdo de artes em minha idade escolar aprendeu o básico, como cores, coordenação motora, desenhos livres, mistura de cores.
Em um contexto geral o conteúdo que hoje é denominado de artes, é um caderno de desenho que em sua maioria trabalha se as datas comemorativas, com desenhos referentes ao tema, atividades para colorir, tabela de cores, etc. Tanto que as melhores notas eram nesse conteúdo, pois era simples e sem sentido. Logo sem muita base em conteúdo tornava se
fácil à avaliação. As aulas eram baseadas nas diversões aparentemente sem objetivos,
analisei que sempre estivemos mergulhados num mundo de coisas, de sons, de
cheiros agradáveis, poucos prestam atenção ao que nossos olhos observam, e
não veem que a arte esta ao nosso redor.

Na minha época era denominado também como educação artística, pra falar bem a verdade não me recordo muito bem de como era, me lembro de fazer alguns desenhos, de pintura, mexer bastante com tintas e da interação com os colegas, também de misturas as cores, principalmente colocando no papel que na maioria das vezes virava borboletas, também mais tarde de fazer desenhos de alguns artistas famosos. O Ensino de Arte nas escolas passou a ser entendida como mera proposição de atividades artísticas, muitas vezes desconectadas de um projeto coletivo de educação escolar e os professores deveriam atender a todas as linguagens artísticas, com um sentido de prática polivalente, descuidando-se de sua capacitação e aprimoramento profissional.

Tenho boas e más recordações das aulas de arte, as boas quando eu estudava no ensino fundamental séries iniciais, que a professora brincava, cantava e dançava com todos, as más quando estudei nas séries finais, copiar textos sem fim e pintar desenhos prontos. 

Conclusão:

Podemos concluir então que as aulas de artes foram muito interessantes principalmente a parte que lembramos mais que foi no ensino fundamental nas séries finais, só pintávamos desenhos e realizávamos textos sobres os períodos artísticos, ás vezes fazíamos alguns teatros. Assim possuímos lembranças de prazer nas aulas de artes nas séries finais, boas recordações de brincadeiras, artesanato, danças e musica, ou seja, das atividades mais interessantes para nós, como umas passagens interessantes de algumas colegas que durante as séries iniciais teve uma professora que contava histórias e cantava musicas bíblicas, eram aulas gostosas e a turma  ria muito.
Acreditamos que para os alunos desenvolver mais ainda a criatividade precisa conhecer bons trabalhos artísticos e isso hoje é muito fácil através da internet, realizar composições próprias das varias manifestações da arte, musica, cênica, dança, visual, assim como realizar releituras de outras obras.

Etapa 2

Qual é o papel da Arte na Educação contemporânea?

      A arte é uma maneira das pessoas expressarem seus sentimentos, suas emoções, de desenvolverem a sua sensibilidade, suas emoções, criatividade, imaginação, além de ser uma forma de comunicação, sendo essas formas por palavras, desenhos, gestos, toques, etc. A arte é importante na vida da criança, pois é ela que ajudará no desenvolvimento da expressão e da criatividade do individuo, tornando-o mais sensível e fazendo com que ele veja o mundo com outros olhos, também é por meio do trabalho com a arte que a criatividade da criança é trabalhada e desenvolvida, assim dessa forma ira propiciar as crianças um momento em que elas poderão se expressar de forma livre e verdadeira, fazendo algo que lhes propicia prazer.

    A arte é uma das vias de conhecimento que auxilia o ser humano a identificar os sentidos e os significados acerca das suas semelhanças e diferenças. A arte pode contribuir para marcar as diferenças e as especifidades que são visualizadas nas imagens, gestos, formas, cores, ritmos, etc. A educação pela arte poderia viabilizar meios para o individuo compreender e decodificar as diferentes formas de fazer, pensar e sentir presentes nas representações simbólicas da arte e que repassam a produções culturais locais, regionais, nacionais e de outros países.