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Psicologia Ambiental, Psicologia do Desenvolvimento e Educação Infantil: Integração possível?

Por:   •  8/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  751 Palavras (4 Páginas)  •  670 Visualizações

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FUNDAÇÃO FRANCISCO MASCARENHAS- FFM

FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS- FIP

CURSO DE PSICOLOGIA

DISCIPLINA: PSICOLOGIA AMBIENTAL

PROFESSORA: DENISE REINALDO

ALUNA: JANAINA AIRES DA COSTA FELIX

FICHAMENTO

Psicologia Ambiental, Psicologia do Desenvolvimento e Educação Infantil: Integração possível?

CARVALHO, Mara Campos-de; SOUZA, Tatiana Noronha de. Psicologia Ambiental, Psicologia do Desenvolvimento e Educação Infantil: Integração possível? Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto-SP, Brasil.

Uma integração entre a Psicologia Ambiental e do Desenvolvimento vem sendo apontada como necessária e frutífera, desde a década de 1980. Entendemos que a organização do espaço é um dos componentes de um contexto ambiental, sendo que sua análise é necessária para a compreensão dos processos de desenvolvimento humano. As características contextuais, das pessoas e dos campos interativos interpessoais, possíveis de ocorrência naquele contexto específico, são três elementos indissociáveis, imbricados na ação de dar significado ou sentido a si próprio, ao(s) outro(s) e àquele contexto ambiental, bem como àquilo que ali acontece. A organização espacial, então, sempre está comunicando aos usuários daquele espaço mensagens, tanto diretas, ao facilitar ou impedir determinadas atividades, como simbólicas, sobre a intenção e valores das pessoas que gerenciam aquele determinado contexto. Esta visão multidimensional de ambiente leva a uma das características da Psicologia Ambiental, que é a sua inserção em um amplo campo multidisciplinar para o estudo das relações mútuas homem-ambiente, do qual fazem parte também a Geografia Social, a Arquitetura, a Sociologia Ambiental, a Ecologia Humana, o Planejamento Urbano, etc. No âmbito da Educação Infantil, considerar o espaço como um elemento curricular facilitador, ou não, da aprendizagem e desenvolvimento infantil ainda é, infelizmente, uma novidade. Há desconhecimento por parte de educadores e gestores de que a organização e re-organização contínua do espaço, de acordo com seus objetivos educacionais, favorecem a ocorrência de determinadas atividades infantis e impede outras. O espaço, um dos componentes ambientais de um dado contexto, nunca é neutro, pois a mera presença (ou ausência) de determinados elementos e sua organização, como já apontado, sempre está comunicando alguma mensagem, direta e/ou indiretamente, para seus usuários, mesmo em contextos habituais ou diários. A grande contribuição da Psicologia Ambiental para o desenvolvimento e educação infantil é a evidência de que os aspectos físicos ambientais influenciam o modo como as pessoas, crianças e adultos, sentem, pensam e se comportam em um determinado contexto ambiental. O educador, ao estruturar o espaço com zonas circunscritas para promover interações entre crianças, sem a sua intermediação direta, torna-se muito mais disponível para estabelecer contato com uma criança individualmente ou com um subgrupo, contribuindo para a melhoria da qualidade do atendimento coletivo de crianças pequenas. A qualidade de uma instituição educacional está

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