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Métodos de Laban e o pensamento do autor sobre dança

Por:   •  7/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.462 Palavras (6 Páginas)  •  929 Visualizações

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DANÇA PARA EDUCADORES

 ATIVIDADE

Prof. INAH DURÃO CUNHA

Centro Universitário Claretiano

VITÓRIA/ES

2016

DANÇA PARA EDUCADORES

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VITÓRIA/ES

2016

No inicio do século XX, Rudolf Laban (1879-1958), lança as bases de uma nova dança, elaborando os componentes essenciais do movimento corporal: espaço, tempo, peso e fluência. Laban desenvolveu um método de movimentação onde o importante é desenvolver o movimento natural na sua espontaneidade e riqueza, pois cada indivíduo tem seu modo de se movimentar, o seu repertório que é formado pela sua experiência em descobrir-se, o corpo e o mundo.  Laban acreditava que o movimento aumenta a compreensão do comportamento, enriquece a responsabilidade individual e a integração da personalidade. Ele desenvolveu o seu método prevendo as necessidades do mundo moderno, onde o corpo está limitado pelo espaço, por regras e padrões de comportamentos.

A dança evoluíra em um espaço plano limitado pela plateia. Laban eliminou isto e desenvolveu ao espaço a sua profundidade, ele concebeu o movimento através do espaço em um volume cuja  forma seria de um icosaedro, ou seja um volume com múltiplas direções, o espaço tornou-se um parceiro móvel para o dançarino, movendo-se ao mesmo tempo. Depois tratou do ritmo e do tempo do movimento: rápido ou lento, breve ou sustenido.

Sem os limites da música, a métrica de um poema ou apenas o silêncio bastavam. O movimento ficou livre do tempo.

Finalmente tratou do peso. O bailarino clássico lutava contra a força da gravidade através do equilíbrio e da força ascensional. Ele determinava a dinâmica do movimento e as mudanças contínuas entre o equilíbrio e o desiquilíbrio. Percebeu que para toda contração muscular havia um relaxamento. Laban libertou o movimento de todas suas restrições. Seu estudo  possibilitou desvencilhar o movimento corporal da arte dramática, da música e das demais possibilidades de passos preestabelecidos.

Suas teorias sobre o movimento e a coreografia estão entre os fundamentos principais da Dança Moderna e fazem parte de todas as abordagens contemporâneas de dança. Além de seu trabalho criativo e de análise da dança, Laban também se dedicou à realização de proposta de dança para as massas. Desenvolvendo com esta finalidade a arte da dança coral, onde as pessoas eram conduzidas a dançar de acordo com suas vivências estéticas e um grande número de pessoas se movimenta em conjunto segundo uma coreografia simples, porem instigante, que permita bailarinos e pessoas leigas dançarem juntas de forma colaborativa.

Em 1927 publicou a kinetografia Laban ou labanotation com o intuito de difundir uma notação em dança que pudesse ser precisa no registro do movimento assim como a partitura é precisa para o registro da música.

Na Inglaterra redirecionou o foco de seu trabalho para indústria, estudando o tempo e a energia despendida para realizar as tarefas no ambiente de trabalho. Tentou desenvolver métodos que auxiliassem os operários a se concentrar nos movimentos construtivos necessários para a realização de seu trabalho. Os resultados da pesquisa foram divulgados no livro “Effort” (1947). Continuou a realizar pesquisas e a ensinar até a sua morte. O trabalho de Laban não se perdeu no passado, continua a contribuir para a dança presente e futura.

As concepções expressas por Laban sobre o movimento humano causaram grande impacto e passaram a influenciar os trabalhos desenvolvidos em áreas tão diversas como Educação, Psicologia, Fonoaudiologia, Teatro, Dança, Música, Artes e Educação Física. Juntamente com sua colaboradora, Lisa Ullmann, passou a aplicar estes conceitos na dança educativa. Até hoje seus ensinamentos continuam sendo transmitidos no mundo inteiro através de centros e universidades.

Dinâmica sugerida:

Os alunos são convidados a se envolver numa dinâmica de expressão corporal baseado nos movimentos corporais dos animais.

A sala será previamente preparada para a realização da dinâmica, se não houver um espaço sem móveis, afastar mesas e cadeiras, privilegiando o espaço central, deverá ser decorada com figuras de animais sugeridos pelos alunos.

As aulas começarão com apresentação de vídeos relacionados aos movimentos dos animais, e logo após faz-se um alongamento e passam para o aquecimento.

Para a coreografia a turma será dividida em grupos compostos por 05 membros e de acordo com a altura dos mesmos. Os alunos menores irão expressar os movimentos dos animais menores, os de tamanho médio animais médios e os maiores, animais grandes. É nesse momento que entra em cena a imaginação. Terminam com a realização de movimentos que expressem determinada mensagem.

É importante que utilize uma música alegre relacionada a dinâmica, que estimule as crianças a se movimentar, porém sem excitá-las demais.

 Partindo do princípio que a educação deve ser global, não apenas visando a um aspecto do ser humano, o ensino de dança na escola independe de estar atrelado a datas específicas, visto que o mesmo integra um conhecimento intelectual e a livre expressão do aluno, aponta progressos no desenvolvimento do educando como a autonomia corporal e intelectual, socialização, cooperação, responsabilidade e avanço na aprendizagem. O trabalho com o corpo gera a consciência corporal. O aluno questiona-se e começa a compreender o que passa consigo e ao seu redor, torna-se mais espontâneo e expressa seus desejos de modo mais natural.

 

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Bibliografia:

www.rede.novaescolaclube.org.br

www.revistaescola.abril.com.br

www.scielo.br

Dança expressionista Alemã- Rudolf Von Laban - Youtube

Teorias do movimento de Rudolf Von Laban - Youtube

MACEDO, A. R.; CINTRA, A. H. R.; SGALHEIRA, V.B. Dança para Educadores. Batatais: Claretiano, 2013.

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A sociedade Dominada por uma visão teocêntrica, tinha a deficiência como sendo um fenômeno sobrenatural, eram vistas como possuídas pelo demônio, sendo maltratadas e marginalizadas sendo submetidas a rituais de flagelação, tortura e crueldades da inquisição.

Este comportamento começa a mudar a partir da difusão do cristianismo, é neste período que se reconhece a existência da alma no deficiente, então sendo filhas de Deus (possuidoras de alma) era preciso ajuda-las a alcançar a “salvação divina”. Assim, com base no ato de caridade todos aqueles diferentes do comportamento comuns á sociedade passavam a ser institucionalizados. È nessa época que surge as Santas Casas de Misericórdia.

Com o apogeu das ciências, passa a vigorar a explicação cientifica para a deficiência, sendo associada a uma doença, em que a pessoa com deficiência já tenha nascido doente  havendo pouco o que fazer, e enquanto doença poderia ser contagiosa, portanto tais pessoas continuariam sendo um perigo ao convívio social, sendo o isolamento dessas pessoas  considerado a melhor opção.

Criação de Serviços Educacionais

 Foi principalmente na Europa que surgiram os primeiros movimentos pelo atendimento às pessoas com deficiência, refletindo mudanças na atitude dos grupos sociais, se concretizando em medidas educacionais. Tais atitudes educacionais foram se expandindo, primeiramente sendo levadas para os Estados Unidos e Canadá e, posteriormente, para outros países, inclusive o Brasil. A primeira instituição especializada para a educação de “surdos e mudos” foi fundada pelo abade Charles M. Eppée em 1770, em Paris, com a invenção do método de sinais destinados a complementar o alfabeto manual. o Nano de 1784, em Paris, Valentin Hauy, fundou o Institute Nationale des Jeunes Aveugles (Instituto Nacional dos Jovens Cegos). O Instituto destinava-se ao atendimento dos deficientes visuais e já utilizava para o ensino o método de letras em alto relevo.

Diante da superação da deficiência e inicio de seu atendimento com ações específicas na área educacional, social, psicológica e médica, o século XVX se destacou pelo estudo da deficiência mental.

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