TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Resenha Trapaça

Resenha: Resenha Trapaça. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  31/3/2014  •  Resenha  •  816 Palavras (4 Páginas)  •  238 Visualizações

Página 1 de 4

Eu preciso começar essa resenha dizendo que eu considero a comédia dramática como o gênero mais real de todos, porque a vida nunca é só drama ou só comédia. Quando fiquei sabendo de Trapaça, a história e o clima do filme me lembrou um dos meus filmes favoritos: Prenda-me se for Capaz. Investigação policial e golpes elaborados feitos por personagens marcantes é algo que realmente me agrada no cinema.

Trapaça ganhou 3 prêmios de comédia no Globo de Ouro, o de Melhor Filme, Melhor Atriz Principal (Amy Adams) e Melhor Atriz Coadjuvante (Jennifer Lawrence). No Oscar, além de concorrer a Melhor Filme, ele também está indicado às categorias de Diretor, Ator e Atriz principais, Ator e Atriz coadjuvantes, Roteiro Original, Edição, Figurino e Direção de Arte.

Irving Rosenfeld (Christian Bale) é um vigarista brilhante e de carreira longa que, juntamente com sua amante Sydney Prosser (Amy Adams), é pego pelo FBI por seus golpes. Em um acordo com o agente Richie DiMaso (Bradley Cooper), eles são obrigados a ajudar em uma investigação na pequena cidade de Camden, New Jersey, para prender políticos e federais corruptos da região. Eles entram, então, em um jogo de trapaças e manipulações, tendo contato com mafiosos perigosos e se enrolando em uma trama que nenhum deles esperava. Para completar o problema, a esposa de Irving, Rosalyn (Jennifer Lawrence), é uma mulher desequilibrada e imprevisível, que acaba sabendo mais do que deveria e virando a bomba que pode explodir todo o esquema a qualquer momento.

No início já vem o aviso de que algumas coisas do filme realmente aconteceram. Pra quem não está familiarizado com a história, ela é baseada na operação ABSCAM, feita pelo FBI entre os anos 70 e 80. Há muitas divergências do filme para a história real, com mudanças de nomes e papéis dentro da investigação, então não é considerado exatamente como um filme biográfico. Isso é perceptível ao longo do filme, pois fica cada vez mais evidente que o diretor tentou adaptar os papéis para fazer os personagens ficarem mais caricatas e presentes do que eles realmente foram. É uma adaptação necessária para uma comédia, já que uma investigação do FBI obviamente contaria com muito mais do que 5 pessoas, e muitos personagens poderiam tirar o foco dos principais.

Quando comecei a assistir, eu tinha esquecido completamente que Christian Bale era quem interpretava Irving, e tive aquele momento de “eu conheço esse cara”. Fiquei surpresa quando percebi que era ele, achei que toda a preparação visual para o personagem fora muito bem feita. E posso dizer que isso ajudou muito na composição, porque a atuação definitivamente não foi um grande diferencial pra mim. Na verdade foi muito chata.Diferentemente de Amy Adams, Jennifer Lawrence e Bradley Cooper, que tomaram o filme pra si. Sydney (que muda seu nome para Edith e força um sotaque britânico) foi mostrada exatamente como uma deslumbrada, mas assustada golpista novata. Uma mulher inteligente demais, mas também passional demais, que quer o amor de Irving ao mesmo tempo em que quer se livrar desse sentimento. Richie tem a mesma intensidade e paixão, mas voltadas para a investigação, ele não mede esforços, e seu desespero e envolvimento com a ação são muito bem destacados, principalmente nas cenas finais.

Já com a Jennifer Lawrence, eu sou suspeita

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4.9 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com