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Resenha crítica - Métodos de ensino da flauta doce

Por:   •  14/8/2018  •  Resenha  •  1.318 Palavras (6 Páginas)  •  557 Visualizações

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Dayane Maia da Silva

Resenha crítica

Métodos de ensino da Flauta Doce

Resenha crítica, apresentada a Universidade do Vale do Itajaí, como parte das exigências do professor Eduardo Ferraro da matéria de Flauta Doce do Curso de Licenciatura Música.

Itajaí

2017

Introdução:

Nesta resenha contém informações de três diferentes métodos de ensino da flauta doce soprano para crianças e jovens. O primeiro método analisado foi o Método Sopro Novo Yamaha - Caderno de Flauta Doce soprano, que foi publicado em 2006 pela editora Irmãos Vitale S.A., este método é muito utilizado no Brasil para educação musical infantil.

O segundo método presente nesta resenha é o Pedrinho Toca Flauta – Uma iniciação musical através da flauta doce para crianças, de Isolde Mohr Frank, publicado em 1980 pela editora Sinodal, também muito conhecido pela educação musical infantil.

E o terceiro método é o Suzuki Recorder School – Soprano recorder volume 1, publicado em 1997 e distribuído pela Warner Bros. Publicações. Este material faz parte do método mundial de ensino da Suzuki, destinado para crianças e jovens.

O primeiro método analisado foi o Método Sopro Novo Yamaha - Caderno de Flauta Doce soprano, que foi publicado em 2006 pela editora Irmãos Vitale S.A. Esse método foi elaborado a partir do método de flauta doce da Yamaha, e coloca à disposição dos iniciantes todos os elementos musicais necessários para que o ensino da música atinja o maior número possível de pessoas. 

Sua proposta é a musicalização de crianças na faixa etária de 5 à 10 anos de idade, trazendo nos primeiros capítulos a história da flauta doce, com resumos de todas as fases, desde a idade média, passando pelo período renascentista, barroco, clássico, romântico, até chegar ao moderno. Fala também sobre toda a família da Flauta Doce, sua extensão, dicas de uso e manutenção, e formas de respiração e articulação. As notas são ensinadas na sequência em que vão aumentando o uso dos dedos, começando pela nota Si (polegar e dedo indicador da mão esquerda) até a nota Dó (todos os dedos utilizados para tocar), e a todo momento é ensinada a digitação nas flautas barrocas e germânicas.

Por ser um método voltado para educação infantil o seu nível de dificuldade é básico, com muitos desenhos ilustrativos e dicas para tornar a aprendizagem mais fácil e divertida para elas.

Algumas das cantigas ensinadas nesse método são:

Boa tarde meus meninos

A ovelha de Maria

Hino à alegria

Brilha, brilha estrelinha

Jingle Bell

Ave-Maria

Jarrito Marrón

O coro das rãs.

O repertório desse método é muito variado, com canções folclóricas brasileiras e de outros países, canções de datas comemorativas como o natal, e a cada novo capitulo uma canção dedicada especialmente a nota que acabaram de aprender.

O segundo método analisado foi o Pedrinho Toca Flauta – Uma iniciação musical através da flauta doce para crianças, de Isolde Mohr Frank, publicado em 1980 pela editora Sinodal.

Esse método tem como objetivo a iniciação musical através da flauta doce para crianças entre 6 a 9 anos de idade, pois a flauta soprano toca as músicas na altura ideal para a voz infantil, e isso facilita as crianças a tocarem e cantarem as músicas com seu registro natural. Também com o objetivo de trabalhar em grupos para atrair mais o interesse das crianças, apresentar novas posições sem tirar o som da flauta imediatamente e incentivar a leitura de partituras. Trazendo também a atenção e incentivo dos pais para os estudos dos filhos.

Sua forma de ensino é divertida, com expressões simples como: “Apertão” para que a criança entenda que não deve apertar demais a flauta quando for digitar alguma nota, ou “Preguiçoso” para que não apoie ou segure de maneira errada a parte de baixo da flauta quando não estiver usando os dedos da mão direita. Sempre utilizando pequenas situações com diversos personagens para explicar maneiras que devem ou não serem usadas quando estamos tocando, e palavras divididas em uma silaba para cada nota, tornando assim mais fácil a aprendizagem do tempo das figuras musicais.

Seu nível de dificuldade é básico, por ser totalmente destino ao público infantil. Com explicações muito didáticas e de fácil compreensão, utilizando histórias e brincadeiras que atraem a atenção dos alunos.

Algumas das canções presentes em seu repertório são:

Lá no mar

Bem-te-vi

O patinho

O sabiá cantando está

Abracadabra

Um ônibus de Santa Cruz

Vamos todos (Cânone)

Primavera (Cânone)

O repertório é composto por uma variação de músicas infantis populares e do folclore brasileiro, duas canções com “cânones” que chamam a atenção das crianças por dividir vozes e começar em tempos diferentes, e a cada capitulo uma música especialmente dedicada as três notas que acabaram de aprender.

O terceiro método analisado foi Suzuki Recorder School – Soprano recorder volume 1, publicado em 1997 e distribuído pela Warner Bros. Publicações. Este material faz parte do método mundial de ensino da Suzuki, para ser um professor efetivo desta marca é necessária uma grande quantidade de educação continua, pois é um dos métodos mais importantes no mundo da música.

Este método tem uma política muito forte na questão do ensino, pois ele acredita que a habilidade musical é uma coisa que se desenvolve quando treinada adequadamente e não algo que necessariamente nasce com o aluno. Tem como objetivo principal aguçar e aperfeiçoar estas habilidades em crianças para que se tornem adultos com bom senso musical. Também exigem que os alunos desenvolvam um ouvido musical que lhes permita não só reconhecer um tom, mas reproduzir este tom de uma maneira bonita como grandes artistas.

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