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A Gestão Hospitalar

Por:   •  30/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.961 Palavras (8 Páginas)  •  493 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP[pic 1]

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

PÓLO DE IRECÊ-BA

TECNOOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR

PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO

AO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR PROINTER IV

RELATÓRIO PARCIAL

IRECÊ-BA
2016

TECNOOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR

PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO

AO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR PROINTER IV

RELATÓRIO PARCIAL

Trabalho apresentado ao Curso de Gestão de Recursos Humanos - Anhanguera, para a disciplina: Projeto Interdisciplinar aplicado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar IV.

Tutor presencial: Marcio Alan Alves da Gama

                                                        Tutor(a) a distancia:

IRECÊ-BA
2016

INTRODUÇÃO:

Define-se Acreditação como um sistema de avaliação e certificação da qualidade de serviços de saúde, voluntário, periódico e reservado. Nas experiências, brasileira e internacional, é uma ação coordenada por uma organização ou agência não governamental encarregada do desenvolvimento e implantação da sua metodologia. Em seus princípios tem um caráter eminentemente educativo, voltado para a melhoria contínua, sem finalidade de fiscalização ou controle oficial, não devendo ser confundido com os processos de licenciamento e ações típicas de Estado. Os objetivos principais da Acreditação Hospitalar são melhorar a qualidade dos cuidados aos pacientes e acompanhantes e proporcionar um ambiente livre de riscos para todos aqueles que circulam na Unidade Hospitalar ou Serviço de Saúde, dentro de padrões de excelência reconhecidos internacionalmente.

O processo de acreditação é voluntário (feito por escolha da organização de saúde), periódico (certificado possui período de validade) e reservado (informações coletadas não são divulgadas), segundo informações da Organização Nacional de Acreditação (ONA) (BRASIL, 2015). A ONA é uma entidade não governamental e sem fins lucrativos que tem como finalidade certificar a qualidade dos serviços na área da saúde, voltando-se especialmente para a segurança do paciente. A metodologia utilizada é reconhecida pela International Society for Quality in Health Care(ISQua), instituição internacional formada por especialistas de cerca de 100 países e parceira da Organização Mundial da Saúde (OMS) (BRASIL, 2015).

A ONA certifica organizações prestadoras de serviços de saúde (desde hospitais até clínicas de diagnóstico), serviços odontológicos, programas de saúde e prevenção de riscos e serviços para a saúde (roupas, dietoterapia, manipulação e esterilização de materiais). Desta forma, a ONA trabalha para incentivar o setor de saúde a aprimorar a gestão e a qualidade da assistência com o desenvolvimento de sistemas de acreditação cada vez melhores (BRASIL, 2015).

Essa organização é composta por entidades fundadoras, como a Associação Brasileira de Medicina de Grupo, Confederação Nacional de Saúde, Federação Nacional de Saúde Suplementar, Federação Brasileira de Hospitais e União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde. O Conselho de Administração também é formado por associados, como a Associação Nacional de Hospitais Privados, Sociedade Brasileira de Análises Clínicas e Confederação UNIMED do Brasil (BRASIL, 2015).

Somente as Instituições Acreditadoras Credenciadas (IACs) são autorizadas para a realização de avaliações utilizando a metodologia do Sistema Brasileiro de Acreditação. São elas: Det Norske Veritas (DNV), Fundação Carlos Alberto Vanzolini (FCAV),Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde (IBES), Instituto de Acreditação Hospitalar e Certificação em Saúde (IAHCS), Instituto de Planejamento e Pesquisa para Acreditação em Serviços de Saúde (IPASS) e Instituto Qualisa de Gestão (IQG) (BRASIL, 2015)

As IACs têm como objetivos avaliar a qualidade das organizações, serviços e programas de saúde; capacitar sua equipe de avaliadores; e promover atividades de sensibilização para a acreditação. Essas instituições acreditadas não podem realizar trabalhos de assessoria e consultoria. Para se tornar uma IAC, a entidade deve possuir experiência em avaliar o setor da saúde, equipe capacitada (médicos, enfermeiros, gestores da qualidade e outros profissionais), sendo que o credenciamento tem validade de três anos (BRASIL, 2015).

No Brasil, as iniciativas de concessão desse tipo de certificação, a Acreditação, são coordenadas, nacionalmente, pela ONA (Organização Nacional de Acreditação), uma Organização não governamental, que busca promover a implantação de um processo permanente de avaliação e certificação da qualidade dos serviços de saúde, permitindo o aprimoramento contínuo destes, de forma a melhorar a qualidade da assistência, em todas as Organizações de Saúde do país (ONA, 2010).

No Brasil, as primeiras iniciativas diretamente relacionadas à Acreditação Hospitalar ocorreram no início da década de 90. A primeira delas dentro da Associação Paulista de Medicina (APM) que iniciou a avaliação das Unidades de Serviços Médico Hospitalares por meio do número de estrelas em uma sistemática semelhante à aplicada no setor hoteleiro. A APM sugeria a avaliação da qualidade da assistência por meio do monitoramento do desempenho médico-hospitalar baseado em indicadores (SCHIESARI, 1999).

A dificuldade principal referia-se à preocupação com o monitoramento do período entre as visitas de inspeção para a Acreditação, dificuldade encontrada também pelo sistema norte americano. A solução proposta foi estimular que as Unidades implementassem programas de GQ, ao invés da realização de visitas randômicas. Tal sistemática não se assemelhava ao modelo de Acreditação, apesar da existência de um roteiro de visitas inspirado em instrumentos de Acreditação (SCHIESARI, 1999).

O processo de Acreditação brasileiro tornou-se possível com a publicação do Manual da Acreditação de Hospitais para a América e Caribe em 1991. Em 1990, foi firmado um convênio entre a OPAS e a Federação Latino Americano de Hospitais para a elaboração do Manual de Padrões de Acreditação para a América Latina, que foi estruturado em padrões e níveis de complexidade, de forma que a avaliação final estava atrelada ao nível atingido(ONA, 2011).

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