A Importância De Se Liderar Com Inteligência Emocional

FACULDADE CENECISTA DE JONVILLE – FCJ

ROSANE FÁTIMA STANGE

A IMPORTÂNCIA DE SE LIDERAR COM INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

JOINVILLE

2013

FACULDADE CENECISTA DE JOINVILLE - FCJ

A IMPORTÂNCIA DE SE LIDERAR COM INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

JOINVILLE

2013

A IMPORTÂNCIA DE SE LIDERAR COM INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Rosane Fátima Stange

RESUMO

As competências interpessoais são apontadas como fator determinante para o sucesso profissional de líderes e gestores. Na literatura atual sobre gestão, as competências sociais e a inteligência emocional (IE) têm sido largamente discutidas. O presente estudo traz uma revisão bibliográfica sobre o tema Inteligência Emocional e sobre o tema Liderança, analisando como esses dois se relacionam e induzem ao sucesso profissional. O foco do estudo é descobrir se as práticas dos gestores da atualidade tem aspectos ligados às práticas da inteligência emocional. Buscou-se nortear o estudo acerca de se conhecer a inteligência emocional, investigar os possíveis benefícios que ela pode trazer para os líderes nas tomadas de decisões e também para as organizações, e compreender a importância de se desenvolver a inteligência emocional nos gestores organizacionais. Por fim, a análise de uma pesquisa baseada em duas edições do Guia Você S/A – As Melhores Empresas para Você Trabalhar, possibilitará o entendimento da importância de se trabalhar a inteligência emocional na empresas contemporâneas.

Palavras-chave: Inteligência Emocional, Liderança, Sucesso Profissional.

ABSTRACT

Interpersonal skills are seen as key factor for leaders and managers' professional success.

In the current literature on management, social skills and emotional intelligence (EI) have been widely discussed. This current study presents a bibliographic review on the topic of Emotional Intelligence and on the topic of Leadership, analyzing how these two are related and can induce to a professional success. The focus of the study is to find out whether the practices of managers of today have aspects connected to the practices of emotional intelligence. It was sought to base the study on getting to know the emotional intelligence, to investigate the possible benefits that it can bring to the leaders in decision making and also to the organizations, and understand the importance of developing emotional intelligence in organizational managers. Finally, the analysis of a survey based on two issues of the Guide S / A - The Best Companies to Work For, will enable the understanding of the importance of emotional intelligence to work in contemporary businesses.

Keywords: Emotional Intelligence, Leadership, Career Success.

INTRODUÇÃO

O conceito de Inteligência Emocional (IE) foi introduzido no âmbito científico pela primeira vez a partir da divulgação de um artigo de autoria de Mayer e Salovey, em 1990. A partir de então, a obra foi aprimorada pelos próprios autores, com a parceria de Caruso, em novos trabalhos importantes para a IE. Para estes autores, a IE apresenta quatro habilidades que são: habilidade para a percepção das emoções; habilidade no uso das emoções; habilidade no entendimento das emoções; habilidade de controle e transformação das emoções.

Ao longo da década de 1990 o conceito passou por muitas revisões, sendo que a primeira definição de Salovey e Mayer trazia o conceito da IE como o subconjunto da Inteligência Social e que envolvia habilidades para monitorar os próprios sentimentos e os sentimentos dos outros, discriminando entre eles e usando essa informação para guiar nos pensamentos e ações (Salovey; Mayer, 1990).

Goleman (2001) foi o autor que tornou popular o termo Inteligência Emocional, após publicar uma obra de mesmo nome. Em virtude disso o tema passou a ser grandemente discutido na mídia e despertou o interesse da população em geral.

Nos pilares científicos que antecederam a obra popular de Goleman estão John D. Mayer, Peter Salovey, Reuven Bar-On e depois da repercussão do livro de Goleman, inúmeros outros autores passaram a escrever sobre o tema, tornando-o ainda mais conhecido pela população.

Por muito tempo acreditava-se que somente as habilidades técnicas e mentais do indivíduo seriam tidas como essenciais para que ele tivesse sucesso na carreira profissional, porém Goleman, Boyatzis & McKee (2002) enfatizam que os grandes líderes agem por meio das emoções. Se estes líderes conseguem imprimir nos liderados um sentimento positivo, conseguem libertar o que há de melhor em cada um, ressoando energia positiva e entusiasmo, levando a empresa a prosperar. Segundo estes autores, qualquer pessoa que queira gerenciar algo, seja perseguir um sonho, ou ser o CEO (Chief Executive Officer) de uma grande organização, precisa primeiramente saber gerenciar sua própria vida, ou seja, saber lidar com suas emoções e canalizá-las para a melhor direção.

Pode-se afirmar que não há, ou pelo menos, não deveria haver mais aquele pensamento que outrora prevalecia em uma empresa, onde imperava a lei do façam porque eu mando, ou quem manda aqui sou eu. Contemporaneamente, para obter sucesso na carreira não mais funciona o modelo de chefia fria e distante, mas sim o de liderança com afeto e carisma, onde os subordinados são motivados a desempenharem as tarefas.

Verifica-se nesse contexto, no qual existem inúmeras obras abordando temáticas acerca dessa forma