Adolescência E Violência Escolar

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FACULDADE ESTÁCIO DO RIO GRANDE DO SUL

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

UNIDADE CENTRO

CLARA LOPES, FLÁVIA TAMIOZZO, GABRIELE MILBRADT, GUSTTAVO FRANTZ, KALANA LA PORTA E RAICA RIBEIRO

ADOLESCÊNCIA E VIOLÊNCIA ESCOLAR:

 Perspectivas Multidisciplinares de Prevenção e Intervenção

PORTO ALEGRE/RS

2025

CLARA LOPES, FLÁVIA TAMIOZZO, GABRIELE MILBRADT, GUSTTAVO FRANTZ, KALANA LA PORTA E RAICA RIBEIRO

ADOLESCÊNCIA E VIOLÊNCIA ESCOLAR:

 Perspectivas Multidisciplinares de Prevenção e Intervenção

Atividade Acadêmica de Extensão apresentada à

disciplina de Psicologia, Ética e Direitos Humanos

como requisito obrigatório do Curso de Graduação

em Psicologia da Faculdade Estácio do Rio

Grande do Sul.

Orientador: Prof. Dr. Henrique Alexander Grazzi Keske

PORTO ALEGRE/ RS

2025

Sumário

1. DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO

1.1. Identificação das partes envolvidas e parceiros

1.2. Problemática e/ou problemas identificados

1.3. Demanda sociocomunitária e justificativa acadêmica

1.4. Objetivos a serem alcançados

1.5. Referencial teórico

1. PLANEJAMENTO PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

2.1. Identificação do público envolvido

2.2. Plano de ação no modelo 5W2H

2.3. Descrição do público participante

2.4. Cronograma – Diagrama de Gantt

2.5. Equipe de trabalho

2.6. Metas, critérios ou indicadores

2.7. Recursos previstos

1. ENCERRAMENTO DO PROJETO

3.1. Introdução

3.2. Método

3.3. Devolutiva

3.4. Discussão

3.5. Considerações Finais

3.6. Relato Individual

3.6.1. Relato individual 1

3.6.2. Relato individual 2

3.6.3. Relato individual de 3

3.6.4. Relato individual 4

3.6.5. Relato individual 5

3.7. Referências Bibliográficas

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1. DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO

1. Identificação das partes envolvidas e parceiros

O projeto é realizado por cinco estudantes: Clara Lopes, Flávia Tamiozzo, Gabriele Milbradt, Gusttavo Frantz, Kalana La Porta e Raica Ribeiro, da turma 1002, do 2º e 10º semestre de psicologia, da disciplina         Psicologia, Ética e Direitos Humanos. O projeto é orientado pelo Professor Dr. Henrique Keske, da Faculdade Estácio, em parceria com o Colégio Estadual Júlio de Castilhos localizado na Av. Piratini, 76 – Bairro Santana – Porto Alegre/RS.

1. Problemática e/ou problemas identificados

A problemática escolhida e identificada que motivou a elaboração da Atividade de Extensão, foi o auxílio à conscientização e prevenção da violência no âmbito escolar entre os estudantes.

1. Demanda sociocomunitária e justificativa acadêmica

A demanda socio comunitária se dá através do interesse mútuo sobre o assunto “violência escolar” após debater sobre experiências já vividas, vistas e a percepção ao cancelamento de aulas em escolas de localidades consideradas “perigosas” por conta de violência, ameaças e entre outros.

A partir da problematização, de identificar os padrões de violência e auxiliar os discentes nesta jornada, nota-se a oportunidade de convívio com esta realidade. A escola oferece aulas aos alunos do ensino médio com o propósito da formação intelectual e pessoal do indivíduo. A Justificativa acadêmica deste trabalho de extensão se dá à possibilidade de execução prática das teorias e pesquisas apresentadas na disciplina de Psicologia, Ética e Direitos Humanos.

1. Objetivos a serem alcançados

Objetivo geral: Auxiliar na conscientização da violência no ambiente escolar entre estudantes do Ensino Médio no Colégio Estadual Júlio de Castilhos.

Objetivos específicos:

• Identificar padrões de violência que são aplicadas no círculo escolar;
• Elaborar maneiras de prevenção das tais violências;
• Promover a devolutiva de forma dinâmica, que possua sentido ao assunto abordado.

1. Referencial teórico (subsídio teórico para propositura de ações da extensão)

1. Para a elaboração do trabalho de extensão serão consultados diversos referenciais teóricos sobre o assunto violência escolar. Serão consultados livros, artigos e estudos acadêmicos e relatórios/documentos oficiais.
2.  O bullying escolar é um fenômeno caracterizado por agressões físicas, verbais ou psicológicas, realizadas de forma repetitiva e intencional, com o intuito de intimidar ou prejudicar outra pessoa. Esses comportamentos ocorrem em contextos escolares, envolvendo estudantes de diferentes idades e configurações sociais. Segundo Oliveira-Menegotto (2013), o bullying é um fenômeno que sugere atos de violência física ou verbal, que ocorrem de forma repetitiva e intencional contra uma ou mais vítimas. O fenômeno começou a ser estudado na Suécia, na década de 1970. No cenário brasileiro, foi, sobretudo, na década de 1990 que o bullying passou a ser discutido, mas foi, a partir de 2005, que o tema passou a ser objeto de discussão em artigos científicos. As principais características do bullying escolar incluem agressões físicas, comportamentais, de gênero, étnico-raciais e socioculturais. Essas manifestações variam conforme o contexto cultural e social dos estudantes envolvidos. De acordo com Oliveira (2024), as principais características do bullying escolar encontradas são as físico-corporais, comportamentais, de gênero, étnico-raciais e socioculturais. As vítimas de bullying frequentemente apresentam consequências psicológicas graves, incluindo ansiedade, depressão, transtornos de estresse pós-traumático e dificuldades de aprendizagem. Estudos indicam que quanto mais severo o bullying, maior a probabilidade de desenvolvimento desses problemas. Segundo Giordani (2015), a violência escolar manifesta-se de diversas formas, impactando negativamente o ambiente escolar e a saúde emocional das vítimas.
3.  Violência Escolar: Conceitos e Manifestação      

A violência escolar é um fenômeno complexo que abrange diversas formas de agressão no ambiente educacional, incluindo bullying, brigas físicas, depredação do patrimônio escolar e violência simbólica. Essa violência pode ser física, verbal ou psicológica, e sua manifestação está frequentemente relacionada a fatores sociais, familiares e culturais. Segundo Stelko-Pereira (2010), a violência escolar incorpora tanto a perspectiva mais explícita da violência, como agressão entre indivíduos, quanto a violência simbólica que ocorre por meio das regras, normas e hábitos culturais de uma sociedade desigual. Diversas abordagens teóricas têm sido utilizadas para compreender a violência escolar. A Psicologia Histórico-Cultural, por exemplo, analisa as percepções dos estudantes sobre a violência no ambiente escolar, considerando o contexto histórico e cultural em que estão inseridos. Segundo Paula e Silva (2010), a violência escolar é um fenômeno social que também se manifesta dentro da escola, sendo influenciada por diversos fatores sociais e culturais.