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As Novas conferências introdutórias sobre psicanálise

Por:   •  7/3/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  968 Palavras (4 Páginas)  •  306 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Unidade São Gabriel

Disciplina: Teoria Psicanalítica I – Conceitos Fundamentais

Professora: Maria Auxiliadora da Silva

Unidade III - A segunda tópica freudiana: Id, Ego e Superego

Texto principal de referência: FREUD. “O Id e o Ego” (1923), Vol. XIX.

Textos complementares: FREUD. Conferência XXXI A dissecação da personalidade psíquica. Vol. XXII; FREUD. Conferência XXXIII Feminilidade. Ambos em FREUD. “Novas conferências introdutórias sobre psicanálise”. (1933). In: Edição Standard das Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: 1976.

Freud apresenta uma segunda descrição do funcionamento da mente humana: Id, Ego e Superego (estruturas inconscientes).

EGO (organização de processos mentais individuais) ligado à consciência. Relacionado ao mundo externo, às percepções internas (sensações e sentimentos) e externas (percepções sensoriais). Exerce censura nos sonhos. Dele procedem os mecanismos de defesas, como o recalque.

O Ego é parte modificada do Id pela influência do mundo externo. Se origina das sensações do corpo (ego corporal). O ego representa a razão e o senso comum. O Ego (cavaleiro) tenta exercer o controle sobre a força superior do Id (cavalo). É o representante do mundo externo, da realidade. É regido pelo princípio da realidade. O ego é ameaçado por três perigos (seus três tiranos senhores): a) do mundo externo; b) da libido do Id; c) da severidade do superego. Ele tenta fazer mediação entre os desejos do Id e a realidade do mundo externo; entre os imperativos do Id e as proibições do superego (conflitos). Comporta-se como um político, um diplomata, à vezes, mentiroso e oportunista (utiliza-se de defesas).  (...) ele é um escravo que corteja o amor de seu senhor (Id). (FREUD, 1923, p.73). O Ego precisa representar as exigências do mundo externo; ser um servo leal do Id e manter boas relações com ele, sob a observação do severo Superego de cada passo, com uma exigência de conduta sem se importar com as suas dificuldades, o que resulta em ansiedade. (FREUD, 1933).

Conflito – entre o que é real (mundo externo) e o que é psíquico (mundo interno). “Tal como a criança esteve um dia sob a compulsão de obedecer aos pais, assim o ego se submete ao imperativo categórico do seu superego”. (FREUD, 1923, p.64).

O Ego tenta obedecer ao princípio do prazer, mas teme ser aniquilado pelo Superego. (...) O medo da morte é algo eu ocorre entre o ego e o superego” (FREUD, 1923, p.75). O medo da morte aponta para o medo da castração.

Para o Ego viver significa o mesmo que ser amado pelo Superego (representante do Id). O Ego significa razão e bom senso. O Id significa as paixões indomadas.

ID (Isso – pronome impessoal na língua alemã) está ligado às paixões, ao desejo. É o grande reservatório da libido. A libido está toda acumulada no Id. O Id envia parte desta libido para investimento em determinado objeto. O ego tenta apoderar-se desta libido do objeto e impor-se como o próprio objeto amoroso (FREUD, 1923, p.62) = narcisismo do ego, narcisismo secundário. Eros e Tanatos lutam dentro do Id.

O Id “É a parte obscura, a parte inacessível da nossa personalidade. (...) denominamo-lo caos, caldeirão cheio de agitação, fervilhante”. (FREUD, 1933, p.94). Repleto de energia, contem necessidades instituais. Instinto = algo físico de que os processos mentais são representantes. Ligado ao princípio do prazer. Atemporal. Irracional. Desconhece a negatividade. Não conhece nenhum julgamento de valor. Não distingue o bem do mal, nem moralidade. O que existe no Id? Investimentos pulsionais que buscam descarga.

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