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Defina suicídio?

Tese: Defina suicídio?. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/5/2013  •  Tese  •  1.073 Palavras (5 Páginas)  •  640 Visualizações

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Defina suicídio?

Qual a tipologia de Durkheim para o suicídio?

Apresente um caso concreto de suicídio (reportagem ou relato), indique em qual tipo se enquadra e justifique.

Suicídio, do latim sui, "próprio", e caedere, "matar", é o ato intencional de matar a si mesmo.

Para Durkheim o termo suicídio é aplicado a todos os casos de morte resultantes direta ou indiretamente de um ato positivo ou negativo da própria vítima que ela sabe que produzirá tal resultado. Considerou-o fato social por sua presença universal em toda e qualquer sociedade e por suas características exteriores e mensuráveis, completamente independente das razões que levam cada suicida a acabar com a própria vida.

Durkheim estudou as conexões entre os indivíduos e a sociedade, para demonstrar o quanto um ato individual é o resultado do meio social que o cerca.

De acordo com Durkheim, os indivíduos têm um certo nível de integração com os seus grupos, o que ele chama de integração social. Níveis anormalmente baixos ou altos de integração social poderiam resultar num aumento das taxas de suicídio:

• níveis baixos porque baixa integração social resulta numa sociedade desorganizada, levando os indivíduos a se voltar para o suicídio como uma última alternativa;

• níveis altos porque as pessoas preferem destruir a si próprias do que viver sob grande controle da sociedade.

Durkheim concluiu que:

• taxas de suicídio são maiores entre os solteiros, viúvos e divorciados do que entre os casados;

• na maioria das vezes, o indivíduo portador da "idéia do suicídio" quase sempre não sobrevive.

• são maiores entre pessoas que não tem filhos;

• são maiores entre protestantes do que entre católicos e judeus.

As razões para estas diferenças entre as taxas de suicídio incluem:

• mais importante, a interpretação da morte. Devido a pequenas diferenças entre protestantes e católicos — especificamente porque o suicídio é um pecado mortal entre os católicos e protestantes — um suicida numa comunidade católica é visto primariamente como um pecador;

• comunidades católicas tendem a ser um pouco mais integradas que as protestantes, com laços familiares mais próximos. De forma similar, pessoas casadas e/ou com filhos são menos propensas a cometer suicídio. Elas simplesmente têm mais motivos para viver.

Sem dúvida alguma quando Durkheim, constatou números de fato de suicídio entre católicos e protestantes se baseou nas estatísticas da época, o que hoje foge completamente da realidade e entra no contraditório tanto pelos percentuais, como por novas estatísticas, o que nos faz refletir um pouco acerca do seu conceito.

De acordo com Durkheim, o meio social católico tem níveis de integração sociais normais, enquanto o meio protestante tem níveis baixos. Durkheim então definiu o suicídio como o ato de muitas relações sociais e concluiu que o suicídio pode ser causado por vínculos sociais fracos. Durkheim acreditava que o vínculo social era composto de dois fatores: a integração social (ligação a outros indivíduos dentro da sociedade) e a regulação social (ligação com as normas da sociedade). Ele acreditava também que taxas de suicídio podem aumentar em extremos de ambos os fatores.

Durkheim diferenciou três tipos de suicídio:

Suicídio egoísta

O egoísmo é um estado onde os laços entre o indivíduo e os outros na sociedade são fracos. Uma vez que o indivíduo está fracamente ligado à sociedade, terminar sua vida terá pouco impacto no resto da sociedade. Em outras palavras, existem poucos laços sociais para impedir que o indivíduo se mate. Esta foi a causa vista por Durkheim entre divorciados. Em outras palavras, o indivíduo se mata para parar de sofrer, como por exemplo o fim de um relacionamento com outro indivíduo.

Suicídio altruísta

O altruísmo é o oposto do egoísmo, onde um indivíduo está extremamente ligado à sociedade, de forma que não tem vida própria. Indivíduos que cometem suicídio baseado no altruísmo morrem porque acreditam que sua morte pode trazer uma espécie de benefício para a sociedade. Em outras palavras, quando um indivíduo está tão fortemente ligado à sociedade (contracultura), ele cometerá suicídio independentemente de sua própria hesitação

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