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Etapa 4 Ciencias Sociais

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Por:   •  17/10/2013  •  353 Palavras (2 Páginas)  •  303 Visualizações

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ETAPA 4

A “história se passa com um índio que é pego numa torrente de experiências estranhas, revelando mistérios de tempo e espaço”.

As animações têm uma capacidade de nos levar a outro universo de concepção audiovisual, fora do “cinema convencional”. Ao nos depararmos com um espaço animado, mesmo que em três dimensões, somos levados à outra perspectiva de análise, sendo vítimas inclusive de uma simpatia inerente ao caráter fantástico da animação, da composição visual, que pode obscurecer um aprofundamento crítico nas obras. A animação também possibilita um controle total na realização, o que torna o processo artificializado, amplo nas possibilidades estéticas, mas limitado em certas imersões na essência da obra.

Pajerama tem um design de som notável (algo essencial para a credibilidade da animação), criatividade na movimentação no espaço onírico do personagem principal, capricho no design, mas uma limitação na exploração de seu conteúdo. O curta-metragem parte da denúncia de invasão da civilização no espaço físico e mental do indígena, que vê ao fim sua própria oca ser invadida por um símbolo da tecnologia e a presença da civilização.

Pode-se apontar como aspectos positivos uma referência curiosa a Kubrick, parte de uma total liberdade de encenação do pesadelo (um bom ritmo para o filme) e um final com certa inventividade na provocação a um alerta. Como já dito no primeiro parágrafo, tem toda a sedução de uma boa animação, mas trabalha dentro de um discurso que não consegue ser aprofundado. Talvez seja a junção entre o encantamento e a impossibilidade de erro humano os fatores cruciais para que possibilidades de ruído dentro de uma animação como esta, que denuncia exatamente as falhas humanas, sejam suprimidas. Estamos em um espaço onírico, de simbologia idílica, essencialmente estética, sem a afetação necessária a seu impacto crítico. Como exercício de encenação e técnica, no entanto, funciona muito bem.

A Civilização sem perceber rouba o espaço de quem é realmente o dono dela, de vagar e destruindo tudo o que temos de melhor por causa das tecnologias, o nosso conforto e assim atualmente só se veem prédios, metrôs, carros, sendo que eles conjuntamente destroem a nossa natureza.

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