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FORMAÇÃO DE PROFESSORES: ASPECTOS HISTÓRICOS E PERSPECTIVAS ATUAIS

Por:   •  27/1/2021  •  Artigo  •  1.719 Palavras (7 Páginas)  •  167 Visualizações

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FORMAÇÃO DE PROFESSORES: ASPECTOS HISTÓRICOS E PERSPECTIVAS ATUAIS

Alessandra SOARES 

Professora SEEDUC-RJ, MESTRANDA EM EDUCAÇÃO UNINI-México

Denise Soares ARAÚJO

UNIFAMINAS – MURIAÉ

Graziella Martins de MENDONÇA

MESTRANDA EM EDUCAÇÃO UNINI-Porto Rico

Maria Edvânia dos SANTOS

MESTRANDA EM EDUCAÇÃO UNINI-Porto Rico

Roziane Aparecida de Couto Pereira de ALMEIDA

MESTRANDA EM EDUCAÇÃO UNINI-México

 

Palavras-chave: Formação de professores; Formação continuada; Perspectivas.

Apresentação Sabe-se que, no Brasil, o entendimento da necessidade de preparo dos professores surgiu de maneira evidente após a independência, momento em que começou a se cogitar a organização da instrução popular (Saviani, 2009). Desde então, inúmeras mudanças aconteceram e começaram as considerações e condutas a respeito da formação de professores com reflexão sobre a questão pedagógica em conexão com as mudanças ocorridas na sociedade brasileira em diferentes períodos e com diferentes características. É sabido, também, que muito ainda há para ser feito com relação às perspectivas de formação continuada, considerando as dimensões pessoais, profissionais e organizacionais e a necessidade do exercício da ação-reflexão-ação como um elemento inerente à formação docente.

O art. 80 da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação, nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que prevê o oferecimento de educação formal na modalidade a distância, é regulamentado pelo Decreto 5622 de 19 de dezembro de 2005 que prevê em seu Art. 12 que a IES que ofertar Educação a distância deverá: “VIII - apresentar corpo docente com as qualificações exigidas na legislação em vigor e, preferencialmente, com formação para o trabalho com educação a distância”.

Para Louise Marchand (2002, p. 137),

(...) o professor não é mais fonte exclusiva de saber. Ele se torna um facilitador do saber e não é mais a principal rede de informação. O ensino torna-se mais interativo e desloca-se, deixando uma parcela maior ao aprendiz do que ao professor. Esse modo de utilização interativa obriga o professor a conhecer as novas tecnologias, a familiarizar-se com elas, a variar as abordagens pedagógicas para facilitar os modos de aprendizagem.

A referente análise busca como objetivo colaborar com a construção de referenciais que ajudariam a incluir o desenvolvimento do docente para atuar na modalidade de educação digital. Objetiva também construir parâmetros compartilhados de qualidade que possam orientar as atividades de ação formativa do docente que atua ou atuará na EAD. Pretendendo contribuir com o desenvolvimento do sujeito no processo de ensino aprendizagem para a formação docente, visa que ele tenha uma capacitação EAD de qualidade, uma vez que nos tempos atuais a graduação digital faz parte do nosso contexto, assim a formação do profissional para ministrar essas aulas digitais é essencial para que se possa desenvolver um trabalho de excelência.

Desenvolvimento Rosinski (2000) afirma que no processo de formação da profissionalização dos docentes, as significações e ressignificações apresentam através dessa trajetória, conexão com o ser-pessoal e o ser-profissional. Neste sentido, afirma Rosinski apud Pereira (2001:95) “Tomo em conta, repito, a ideia de que a possibilidade e a profissionalidade do docente andam juntas (...).

Rosinski (2000) ainda afirma que “pensar, portanto, o processo de formação do profissional passa pelo pensar o processo de produção de si, do sujeito”. A partir disto, é possível questionar de que maneira estes profissionais enxergam a docência e como se enxergam na docência, já que a prática reflete muito do que os próprios docentes percebem e visam com a docência, considerando que o ser-pessoal não separa do ser-profissional.

Sabe-se, segundo Brum (2015), que o conhecimento adquirido no meio acadêmico, através dos cursos de graduação, acaba ficando desatualizado frente as novas mudanças educacionais e tecnológicas. Portanto, o professor que não se atualiza fica pedagogicamente ultrapassado frente ao mercado de trabalho. O professor que não buscar inovar sua prática acaba realizando sempre as mesmas aulas, que se tornam cansativas e rotineiras para os alunos. É preciso inovar, trocar experiências com outros colegas, criar novos mecanismos que visem a inovação da prática pedagógica com o uso da tecnologia, porque a formação inicial não consegue dar conta de todos os saberes necessários para as demandas existentes na prática educativa da atualidade.

Ainda segundo Brum (2015), nesse sentido a formação continuada poderá ser uma alternativa de formação rápida, econômica e facilitadora que pode ajudar o professor a sanar suas dúvidas, dificuldades e medos diante das novas exigências do século, além de expor seus projetos de pesquisa para os demais colegas, realizando, assim, a socialização do conhecimento e a troca de experiência no coletivo, através de cursos diversos, palestras, jornadas acadêmicas e seminários.

Como consequência da formação continuada, de acordo com estudos realizados, é interessante que o professor consiga nortear seu fazer pedagógico de modo a ser eficaz. O planejamento reverso tem sido uma tendência bastante estimulante, pois, permite que o aluno construa seu conhecimento e que o professor seja mediador nesse processo, o que oportuniza uma troca de experiências que pode ser enriquecedora para todos, porém, para isso, o professor precisa se preparar para essa mentoria, promovendo essa construção através de diversas formas de mediação, considerando a heterogeneidade das turmas.

Aí surge um questionamento instigador: estamos preparados para isso? Como realizar tal processo?

Segundo Parente, Do Valle e De Mattos (2015, p. 236), muito tem sido dito e escrito sobre a formação docente. Dentre tais escritos, há excelentes provocações, como as de Dias (2011, p. 209), que chama a atenção para o fato que “nos dias atuais, a escola está cada vez mais impregnada com a lógica da capacitação, que subjaz tanto às especulações mais sutis sobre a pedagogização do saber quanto à sua prática de reprodução pautada na perspectiva de (In)formação”.

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