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O Artigo Humanas Suicídio Ensino Médio 2015

Por:   •  25/11/2022  •  Artigo  •  5.555 Palavras (23 Páginas)  •  65 Visualizações

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Data da defesa: 25 de maio de 2015

Suicídio: A consciência da própria morte

Suicide: The awareness of death itself

Resumo

        Mais de um milhão de pessoas se suicidam por ano no mundo, e cerca de dez milhões tentam, afirma OMS. Mas na maioria das vezes a tentativa de suicídio falha.  A mortalidade por suicídio tem aumentado significativamente nos últimos anos. Este artigo objetiva debater a ocorrência, na sociedade, de suicídios que algumas vezes é um comportamento impulsivo, destaca-se a importância da avaliação detalhada de pessoas com ideação suicida e fatores de risco, na tentativa de reduzir o suicídio. Suicídio é a ação de tirar a própria vida. Um termo conhecido para identificar tal ação desde de 1737, exclusivamente dos humanos.

Cada vez mais homens e mulheres enveredam pelo caminho da morte voluntária, e nem sempre se consegue compreender porquê. Este fenômeno não só é uma tragédia pessoal, mas também representa um sério problema de saúde pública.

A etiologia do suicídio é certamente complexa, com diversos fatores contribuindo para a predisposição a este evento. Porque será que quem parece ter tudo para ser feliz, de repente decide cometer um ato tão macabro? É isto que nos choca e nos leva muitas vezes, a repensar sobre o verdadeiro valor que a vida tem para nós. Na atualidade, este é um facto que lentamente vai aumentado o seu número nas estatísticas, situando-se entre as dez principais causas de morte, considerando todas as faixas etárias, e entre as duas ou três mais frequentes especialmente na faixa etária dos jovens, o que o transforma num problema social preocupante não só pelos efeitos sobre a pessoa que o comete, como também pelas consequências psicológicas nefastas que pode provocar nos familiares e pessoas próximas ao suicida. A compreensão da pessoa que decide colocar fim à sua existência, pode se constituir, na perspectiva desta análise, como um caminho para reconstrução e redimensionamento de suas perspectivas existenciais.

Palavras-chave: Suicídio, comportamento impulsivo, tentativa de suicídio, fatores de risco , compreensão

Abstract

More than one million people commit suicide worldwide each year, and about ten million try, says OMS. But most of the time the attempt fails suicide. The suicide mortality has increased significantly in recent years, This article aims to discuss the occurrence in society, suicide is sometimes impulsive behavior, it highlights the importance of detailed assessment of people with suicidal ideation and risk factors in attempt to reduce suicide. Suicide is the act of taking his own life. A term known to identify such action since 1737, exclusively human.

Suicide is increasingly becoming a social phenomenon relief in all societies around the world. More and more men and women are adopting the path of voluntary death, and not always able to understand why. This phenomenon is not only a personal tragedy, but also represents a serious public health problem.

The etiology of suicide is certainly complex, with several factors contributing to the predisposition to this event. Why is it that those who seem to have everything to be happy, suddenly decides to commit an act so gruesome? This is what shocks us and leads us often to rethink about the true value that life has for us. Currently, this is a fact that will slowly increased their number in the statistics, standing among the ten leading causes of death, considering all age groups, and among the two or three most frequent especially in the age group of young people, which turns a worrying social problem not only for the effects on the person who commits it, but also by the negative psychological consequences that may result in the families and loved ones to suicide. Understanding the person who decides to put an end to their existence, may constitute, in the light of this analysis, as a way for reconstruction and resizing their existential perspectives.

Keywords: Suicide, Impulsive behavior; Suicide Attempts, understanding

  1. INTRODUÇÃO

Suicídio (do latim sui, "próprio", e caedere, "matar") é o ato intencional de matar a si mesmo. Pensar em Suicídio é se entregar a uma busca incansável dos porquês. É refletir sobre quais sentimentos, faltas, lacunas ou mistérios rondavam aquela existência. Muitos questionamentos surgem, como por exemplo, por que as pessoas se matam, o que aconteceu com aquela pessoa para desistir de viver e se matar, etc. Isto consequentemente nos leva a uma busca por respostas no sentido de aliviar o sofrimento e a sensação de indignação e inconformismo, por alguém ter decidido acabar com sua própria vida. Refletir sobre Suicídio é também analisar por que este fenômeno tem sido silenciado ao longo dos anos pela sociedade, autoridades responsáveis, profissionais de saúde e familiares, camuflando assim um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo (Botega, 2002). O fato é que este silêncio não ajuda, é preciso abordar o suicídio de forma responsável e realística. Diante deste panorama, onde o suicídio ainda é tratado como tabu, Difícil falar sobre ele.  Acostumamo-nos a significa-lo como uma coisa a ser escondida. Mas é uma realidade tão presente nas ditas sociedades modernas. Surge à necessidade de desmistificar o tema, levando em consideração o trauma que o suicídio acarreta ao meio social. Quando ocorre perto de nós, queremos buscar explicações rápidas e fáceis. Reduzimos tudo a uma causa Quanto maior o conhecimento acerca do tema suicídio, maiores as chances de identificar a ideação suicida e a tomada de atitudes das pessoas de seu convívio, ampliando possibilidades de evitar o ato suicida. Este artigo propôs-se a trazer informações relevantes sobre esta complexidade que o assunto merece.                                              "Preocupamo-nos com a destruição provocada pelos outros, mas evitamos falar sobre autodestruição". Edwin Schneidman

  1. DESENVOLVIMENTO

Após pesquisas pode-se dizer segundo informações

Que Devido à realidade da sociedade onde coabitamos, não se poderia sucumbir à concepção que analisa e considera o suicídio senão como um ato individual. Justifica-se porque as relações íntimas estão cada vez menos duradouras, ou pelo menos as que necessitam de afeto e atenção. Sendo assim, presume-se que o suicídio seja uma denúncia dessa realidade que a cada dia, de maneira silenciosa, abarca as relações sociais. Conhecer as experiências e relatos de quem vivenciou a idéia de suicídio ou teve que lidar com ele, seja de que forma for, é um passo a ser dado para o debate e medidas preventivas, tirando a visão policial que envolve o tema e o inserindo na saúde pública. Mas o que seria tão terrível ao ponto de não haver mais saída? Ou nada terrível teria acontecido, apenas o fato de se questionar se a vida vale a pena ser vivida... uma velha e ainda questionável questão da filosofia, sociologia teologia entre outros temas.

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