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O CONSUMO DE ALIMENTOS E OS FOODIES

Por:   •  11/11/2020  •  Resenha  •  985 Palavras (4 Páginas)  •  175 Visualizações

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DA SILVA, Julio Cezar; PEPECE, Olga Maria Coutinho. O CONSUMO DE ALIMENTOS E OS FOODIES. Caderno de Administração, v. 23, n. 2, p. 106-116, 2016.

Evelize Moreira

- “Os Foodies de acordo Haddad (2013), são consumidores apaixonados por comer e aprender sobre comida. Tipicamente, frequentam regularmente bares e restaurantes, experimentam diversos pratos, fotografam os pratos antes de apreciá-los e divulgam por meio de blogs e páginas de perfis em redes sociais, por exemplo, suas descobertas, fotos e avaliações sobre suas experiências de consumo” (p.1);

- Esse comportamento está relacionado com a percepção de Almeida e Rocha (2008, p. 2) de que o consumo deve ser entendido como um processo pelo qual os indivíduos se relacionam não apenas com os objetos, mas também com a coletividade em que se inserem (p.1);

- “Sirgy (1982) coloca que após definir qual imagem pretende ter junto a seu meio social o indivíduo procura maneiras de consumo para expressá-la. Assim entendendo o que, como e onde um Foodie consome e quais relatos fazem sobre este consumo é possível conhecer parte do “eu” destes consumidores e classificá-los por tipo de informação que esses consumidores postam em suas redes sociais. ” (p.2);

- “Geralmente os consumidores pesquisam na Internet antes de comprar seus produtos, essa afirmativa é confirmada por G1 (2010), ‘os brasileiros costumam consultar sites na internet antes de fazer uma compra e comentam suas experiências sobre produtos e serviços’. E os Foodies representam uma fonte rica de informações sobre consumo de comidas. ” (p.2);

- “A experiência de consumo está associada a vários aspectos da rotina das pessoas, seja em seu modo de se vestir, viajar, comer e etc. Ela está atrelada ainda com as percepções e sensações que as pessoas tem a partir do momento que exercem determinadas atividades (SHAPIN, 2013). ” (p.2);

- “A experiência de consumo lembrada, por sua vez, refere-se ao ato do consumidor olhar fotos ou filmes para reviver a experiência vivida (CARÙ e COVA, 2003). No ramo alimentício, Shapin (2013), detectou que mesmo que o alimento ingerido seja o mesmo, as pessoas podem ter, e têm, realizações diferentes. ” (p.2);

-“ Diante desse aspecto, criou-se duas vertentes para caracterizar as reações voltadas para a comida, surgindo duas definições: a natural e a cultural. A natural busca expor o verdadeiro saber, através de sua composição, mas antigamente esse fator era definido através de quatro categorias: quente, frio, úmido e seco, sentidos relacionados ao tato e ao paladar (SHAPIN, 2013). ” (p.3);

- “A vertente cultural busca explicar as reações e sensações do indivíduo por trás do alimento consumido, essa pesquisa descrimina a frase utilizada como expressão popular “você é o que você come”, pois se comprova o contrário, destaca-se que se obtém diferentes experiências consumindo o mesmo alimento (SHAPIN, 2013). ” (p.3);

- “No Brasil, especificamente nas regiões norte e nordeste existem alguns tabus com relação consumo de alimentos. Conforme expõe Trigo et al. (1989), dos tabus alimentares encontrados em suas pesquisas destaca-se a restrição à ingestão simultânea de leite com várias frutas, especificamente manga, laranja, caju e abacaxi. Na região sul costumes nos hábitos alimentares foram objeto de estudos para Araújo, Oliveira-Cruz e Wottrich (2012), nessa região destaca-se o consumo de churrasco e chimarrão, ambos colaborando para a construção e manutenção da identidade do povo gaúcho. ” (p.3)

- “Dentre a experiência destacam-se duas: ordinária e extraordinária. O ordinário é caracterizado sobre o ponto de vista do consumidor num extremo onde ele busca a satisfação com o ambiente e com a comida, à experiência extraordinária, seria o oposto, visando ao lado do proprietário ao esperar que a experiência de seus clientes seja a mais satisfatória possível. Vários fatores são destacados como influenciadores dessa experiência vivida, como o ambiente físico, e a sonoridade (BARBOSA; FARIAS e KOVACS, 2008). ” (p.3);

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