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OS “MEMES”: DA INTERNET COMO PROPAGADOR DO PENSAMENTO CRÍTICO

Por:   •  14/5/2019  •  Artigo  •  6.723 Palavras (27 Páginas)  •  146 Visualizações

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OS “MEMES”: DA INTERNET COMO PROPAGADOR DO PENSAMENTO CRÍTICO

ALVES, Deivid Scalfone[1]

FERRARI, Vinicius Spanhol[2]

JESUS, Sérgio Nunes de[3]

NOGUEIRA, Gabriel Colaço[4]

OLIVEIRA, Anthony Muniz Prado de[5]

SANTOS, Laura Beatriz Silva[6]

TELES, Paulo Fernando Costa [7]

RESUMO

O presente artigo trata sobre os memes como propagadores de críticas sociais. A primeira aparição do termo foi feita no livro “O gene egoísta”, escrito pelo britânico Richard Dawkins em 1976. Na obra, Dawkins apresenta o meme como um novo tipo de replicador, além do gene nas teorias tradicionais da época. O meme consiste basicamente na transmissão de informações de cérebro para cérebro e recebeu esse nome devido ao termo “mimeme” que em grego significa imitação. Após a evolução dos computadores e a formação da rede mundial de computadores, a internet, o termo meme passou a ser usado para referir a frases, imagens, vídeos e montagens com temática humorística que se propagam pela rede. Com o aumento de usuários das redes sociais, como o Facebook, Instagram e twitter, o compartilhamento de meme cresceu cada vez mais e logo começou a carregar críticas sociais de seus autores. Isso é possível graças ao processo de comunicação que há entre os elementos que pertencem a este. Saussure afirma, suas vertentes, que a linguagem era um processo de comunicação que representava o pensamento e que não necessitava de normas gramaticais para existir. Ramon Jakobson foi o responsável de criar a teoria da informação, que permitiu a análise do processo de comunicação, derrubando a de Saussure. Atualmente, é possível notar todos os elementos da teoria da comunicação nos memes, que conseguem ser usados como gênero textual, propagando a opinião e a realidade de seu criador, sendo uma forma de linguagem acessível e popular.

PALAVRAS-CHAVE: Discurso; Linguagem; Memes.

ABSTRACT

The current article presents internet memes and analyses how them are responsible for propagate social criticism. The term meme was first appearance at a book call “the selfish gene”, writing by Richard Dawkins in 1976. In his book, Dawkins introduce the meme as a new type of replicator, besides genes in the traditional theories of the time. The meme basically consists on the transmission of information from brain to brain and receives that name because of the Greek word “mimeme”, that means imitation. After the computing evolution and the formation of the wide world web, the internet, the term meme has been used to refer to phrases, images and videos with a humoristic theme that spreads on the net. With the increase of social network users, the act of share memes increased to and soon began to carrying social criticism of the creators. All of this is possible because of the communication process there exist between the languages elements that memes have. Saussure affirms that language was a communication process that don’t need grammatical norms to exist. Ramon Jakobson was responsible for create the information theory, that allows the analyzes of the communication process, refuting Saussure theory. Currently, is possible notice all the elements of the communication theory in memes, allowing them to became textual genres that propagates the opinion and reality of his creator. Memes are a language form that are accessible and popular.  

KEYWORDS: Speech; Language; Memes.

  1. APRESENTAÇÃO

O ensino da escrita aos alunos do ensino básico brasileiro é de suma importância para o desenvolvimento acadêmico, intelectual e social dos alunos, pois “tudo parte do texto (seja ele oral ou escrito) e a ele retorna” (CARVALHO; FERRAREZI, 2015, p.42).

Aprender a escrever deve ser uma tarefa compreendida para além do domínio do código escrito e das ferramentas básicas do escrever. Assim, a criança deve ter contato com o texto já no início da alfabetização. Por meio de textos variados, que tratem de temas de interesse dos alunos na faixa etária entre os 6 e 8 anos, o professor ensinará tanto as habilidades diretamente relacionadas a apropriação do sistema de escrita quanto os usos sociais da leitura e da escrita, o letramento. (CARVALHO; FERRAREZI, 2015, p.42).

Por mais que pareça estranho, o ensino da escrita deve estar presente desde os anos iniciais da educação básica, junto com o aprendizado das letras, sílabas, palavras simples e pequenas frases. Isso se deve ao fato de que não é possível ensinar a língua sem um bom texto que sirva de base e ponto de partida.

Dessa forma, (CARVALHO; FERRAREZI.) a alfabetização deve ser entendida como um recurso de que o aluno disporá para a interação, pela palavra escrita, manifestada nos mais diversos gêneros textuais e não somente como um processo de apropriação do sistema de escrita.

O letramento, “[...] que consiste em um conjunto de práticas sociais que se constitui na interação de sujeitos ou grupos [...]” (CARVALHO; FERRAREZI, 2015, p.43) e que são estabelecidas por meio da escrita, também deve estar presente durante o processo de alfabetização dos alunos.  

A alfabetização e o letramento andar sempre em conjunto, porque não devemos alfabetizar primeiro e “letrar” em segundo. Essa dinâmica consiste em ensinar a escrita e demonstrar seu uso com texto reais, que estão presentes no dia a dia do aluno, e não com textos inventados para serem mais fáceis. Dessa maneira, o professor, estará ensinando ao aluno tanto as estruturas e regras textuais, como também as funcionalidades de tais textos fora da escola.

A escola também é responsável pelo chamado letramento escolar, que consiste em ensinar o aluno as práticas de leitura e escrita de textos puramente acadêmicos, ou seja, para fins escolares e é aí que entra as redações acadêmicas. Dessa maneira “[...] o professor terá de sistematizar o ensino de certas habilidades voltadas para o texto em si e para o seu funcionamento interno” (CARVALHO; FERRAREZI, 2015, p.43).

Outras habilidades que devem ser ensinadas para os alunos da educação básica brasileira são “o reconhecimento de convenções do sistema alfabético”, que consiste em ensinar as crianças a reconhecer as letras do alfabeto e a fazerem o uso adequado da página, e a manipulação dos sons da língua, dividindo-o em pequenos pedacinhos, favorecendo as combinações que o aluno poderá fazer durante a escrita.

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