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PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  17/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.801 Palavras (8 Páginas)  •  358 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

AILDA DE SOUZA RODRIGUES MENDES

CRISTIANE DA SILVA CARVALHO NUNES

MARIA SÔNIA DOS SANTOS MARTINS

SARA SENDCLOREM ALMEIDA DE SOUZA

PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL

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Juazeiro-Bahia

2015

AILDA DE SOUZA RODRIGUES MENDES

CRISTIANE DA SILVA CARVALHO NUNES

MARIA SÔNIA DOS SANTOS MARTINS

SARA SENDCLOREM ALMEIDA DE SOUZA

PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL

Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná,  como requisito parcial para aobtenção de média bimestral nas disciplinas Oficina de formação: projeto de intervenção, A Realidade Regional e o Serviço Social, Planejamento Social, Estágio Curricular Obrigatório II.

Prof. Amanda Boza/ Profa Clarice Kernkamp/ Prof. Valquiria Caprioli.

Juazeiro-Bahia

2015.

                                   INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem o objetivo de proporcionar a construção de ferramentas para a produção do conhecimento e organização dos processos de tabalho do serviço social e analisar as atuais tendências da pesquisa no Serviço Social no contexto do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, como também alguns elementos necessários para a compreensão do processo de formação profissional do assistente social que se configura na contemporaneidade, para que possamos identificar suas particularidades, levando em consideração as determinações do capitalismo imperialista financeiro, e suas exigências. Partimos do entendimento de que não é possível refletir sobre a formação acadêmico-profissional em Serviço Social, sem considerar as tendências do ensino superior no Brasil, visto que as condições nas quais a educação superior se materializa tem um papel determinante no tipo de currículo implementado nas instituições de ensino, e também no próprio movimento da profissão.

Trata-se também do eixo metodologico de aboradgem situa o atual quadro socio-historico repcurtindo no mundo do tabalho e da utilidade da pesquisa para o Serviço Social e da importância de torná-la uma atividade integral e intrínseca à profissão. Critica a persistência da dicotomia entre teoria e prática nos meios profissionais e a tradicional redução do Serviço Social a um conjunto de técnicas. Ao mesmo tempo em que aponta dificuldades de aplicação da pesquisa no dia-a-dia do assistente social, reconhece a existência de avanços investigativos na profissão e exorta os profissionais a encararem a pesquisa como uma necessidade científica e não um luxo intelectual.

                        DESENVOLVIMENTO

A partir de uma abordagem histórico-crítica, e em um contexto de recrudescimento de tendências neoconservadoras na sociedade e na profissão, os autores vão desenrolando os fios que tecem os conflitos e as contradições que envolvem a articulação entre formação e trabalho do assistente social, nesta perspectiva a pesquisa objetiva reconhecer as demandas reais e emergentes de Serviço Social, articulada ao mercado de trabalho, identificando-as a partir das mudanças no movimento do capital, do trabalho e do próprio Estado, considerando as mediações existentes nessas relações. O conjunto das análises destaca as relações de intensa interpenetração entre as transformações nas esferas da produção e da organização do trabalho e as mudanças que ocorrem no âmbito da contrarreforma do Estado e das políticas sociais em nosso país. A ênfase recai sobre as metamorfoses operadas no mercado de trabalho e nas políticas públicas, com destaque para as políticas de Ensino Superior e de Seguridade Social, que condicionam tanto a formação acadêmico-profissional como o trabalho do assistente social, ambos submetidos à lógica mercantil/empresarial e às injunções do trabalho precário e alienado. Embora tal contexto redimensione o potencial ético-político do exercício profissional em tempos de crise do capital, a disputa de projetos sociais em confronto na sociedade aponta simultaneamente para a possibilidade de propostas alternativas e de resistência às orientações dominantes, questões que sob distintos ângulos são tratadas em todos os artigos deste número.

O objetivo e a metodologia do estudo de pesquisa é uma temática ampla e complexa que pressupõe opções teóricas e políticas acerca de aspectos a serem abordados num estudo científico, principalmente em razão de as investigações sobre o trabalho terem as mais variadas abordagens nas ciências sociais e humanas. Compreendemos o mundo do trabalho como o palco central da produção e da reprodução da vida material e, conseqüentemente, o espaço de intensa exploração dos trabalhadores que vendem sua força de trabalho. Com efeito, por mais que tenhamos progredido no entendimento de que não há nenhum sentido em separar teoria de empiria, assim como academia de prática profissional, de vez em quando somos surpreendidos com argumentos que reafirmam essas inconcebíveis dicotomias, seguidos da automática e exclusiva identificação da pesquisa com a teoria e com a academia.

A partir dos dados levantados pelas representantes do Serviço Social no Comitê de Assessoramento, constata-se a inquestionável relação entre a pesquisa, a produção do conhecimento e a pós-graduação; a vinculação da pesquisa às múltiplas demandas historicamente determinadas pela sociedade capitalista; e as novas tendências do CNPq que denotam pertinência com o Serviço Social: a educação e popularização de ciência e tecnologia e a intersetorialidade. Assim, a cada transformação social posta ao Serviço Social, este se fez presente, moldando-se, articulando e reconstruindo seu objeto de ação profissional, abarcando sua formação e ação profissional na intenção de responder a esta realidade. O reconhecimento deste processo teórico-metodológico, ético-político e técnico-operativo construído historicamente no Serviço Social está presente na sua produção científica, pois o conhecimento construído pelos profissionais expressa a realidade de cada momento, de toda a conjuntura, tanto profissional como também cultural, econômica, política e social do país, e a inserção do assistente social neste contexto.

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