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RESENHA: A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA DE JEAN PIAGET

Por:   •  28/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.537 Palavras (7 Páginas)  •  1.563 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS NATURAIS – BIOLOGIA

Natália Ferreira Rodrigues

Victor Nonato Rodrigues Farias

RESENHA: A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA DE JEAN PIAGET.

Barcarena – Pa

2013

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS NATURAIS – BIOLOGIA

Natália Ferreira Rodrigues

Victor Nonato Rodrigues Farias

RESENHA: A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA DE JEAN PIAGET.

Trabalho apresentado a Universidade do Estado do Pará como um dos requisitos avaliativos da disciplina Língua Portuguesa e Comunicações, ministrada pela profa MSc. Antônia Zelina Negrão.

   Barcarena – Pa

2013

PÁDUA, Gelson Luiz Daldegan. A Epistemologia Genética de Jean Piaget. Revista FACEVV/ 1º semestre de 2009. Número 2. p. 22-25.

O presente trabalho aborda de forma breve o texto “A Epistemologia Genética de Jean Piaget”, nele busca-se de forma crítica elucidar alguns pontos relevantes.

Geison Luiz Daldegan de Pádua é o autor do referido texto, o mesmo é Doutorando em Filosofia pela PUCRS (Pontifícia Católica do Rio Grande do Sul), Mestre em Filosofia/PUCRS, também é Mestre em Ciências da Educação/IPLAC e professor da faculdade FACEVV e São Geraldo. Pádua escreveu o artigo com a intenção de apresentar os conceitos que permeiam a Epistemologia Genética e, como a Teoria da Equilibração é subjacente a ela o autor também a aborda no estudo.

Pádua inicia o artigo explanando sobre a biografia de Jean Piaget, onde fala que Piaget foi biólogo por formação, psicólogo pelos seus interesses em psicopatologia, psicanálise, lógica e filosofia. Conforme o autor, as pesquisas e observações de Jean se voltaram para a construção e aquisição do conhecimento pelos homens na sua idade infantil e na adolescência e, na sua visão a criança é o ser que mais constrói conhecimento.

Para o Piaget o desenvolvimento da inteligência é a condição para que os seres humanos construam conhecimento sobre o meio. Na concepção de Jean os processos da inteligência têm como finalidade a sobrevivência do sujeito no meio em que está inserido, modificando-o se necessário for ou se modificando para melhor se adaptar a esse meio. “Em parte, a fatores sociais, em parte, a fatores cognitivos, que Piaget resumiu sob o nome de equilibração em que outras palavras seria a tendência ao equilíbrio interno”.

No que diz respeito à Teoria da Equilibração, Piaget argumentou que ela acontece a partir da relação dialética entre o sujeito e o objeto através dos processos de assimilação e acomodação. O mesmo foi objetivo ao dizer que a relação cognitiva sujeito/objeto é uma relação dialética porque se trata de processos de assimilação que procedem por aproximações sucessivas e através dos quais o objeto apresenta novos aspectos, características, propriedades, etc., que um sujeito também em modificação vai reconhecendo. Tal relação dialética é um produto da interação, através da ação, dos processos antagônicos de assimilação e acomodação.

Assimilação segundo Piaget, significa interpretação, isto é, ver o mundo simplesmente não é olhar o mundo, mas é interpretá-lo, assimilá-lo, tornar seus alguns elementos do mundo, portanto isso implica necessariamente em assimilar algumas informações e deixar outras de lado a cada relação existente entre sujeito e objeto. Em resumo, pode-se dizer que uma assimilação é uma associação acompanhada de inferência.

Em relação à Acomodação, Piaget foi categórico ao dizer que na assimilação e acomodação se pode sem mais reconhecer a correspondência prática daquilo que serão mais tarde a dedução e a experiência: a atividade da mente e a pressão da realidade. Unindo os processos indissociáveis e antagônicos de assimilação e acomodação, pode-se concluir que conhecer um objeto é assimilá-lo, mas como este objeto oferece certas resistências ao conhecimento, é necessário que a organização mental se modifique. Por esse motivo, o conhecimento é sempre um processo de assimilação e acomodação.

Já a Equilibração na concepção piagetiana, a inteligência deve ser vista como equilíbrio entre a assimilação e a acomodação e ele, ás vezes a representa como duas funções opostas uma a outra, enquanto a assimilação é acomodada pelo sujeito cognoscente, a acomodação é endereçada ás exigências do ambiente. A equilibração é necessária para conciliar os aportes da maturação, da experiênciados objetos e da experiência social.

No que concerne a Epistemologia Genética, Piaget afirma que o conhecimento não pode ser concebido como algo predeterminado nem as estruturas internas do sujeito e nem nas características preexistente do objeto. No primeiro caso a afirmação é respaldada, segundo ele, no fato de que as estruturas resultam de uma construção efetiva e contínua. Para o segundo caso, o respaldo é que aquelas características só são conhecidas graças à medição necessária dessas estruturas, e que estas, ao enquadrá-la, enriquecem-nas. Portanto, através da epistemologia genética Jean mostra que não existem começos absolutos, por isso apresentou os estágios de desenvolvimento do conhecimento.

        Assim, Piaget e sua equipe distinguiram 4 grandes estágios que foram denominados de sensório-motor, pré operatório concreto e operatório formal. Se para Piaget a inteligência dá saltos – muda de qualidade, cada estágio representa uma qualidade desta inteligência. Os estágios significam ainda, que existe uma sequência e uma sucessão no desenvolvimento da inteligência e que esse desenvolvimento passa por cada um destes estágios.

        O estágio sensório-motor é o período da “inteligência prática” porque é uma fase do desenvolvimento cognitivo onde a criança não usa a linguagem, emprega apenas as suas ações e percepções, daí a razão da denominação desse primeiro estágio, pois é a ação e a percepção que estimulam o desenvolvimento das estruturas mentais.

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