RESENHA - HABITAÇÃO VERSUS PROGRESSO
Por: isabelaolivs • 20/11/2018 • Resenha • 292 Palavras (2 Páginas) • 190 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO______________DATA: 12/11/2018
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA RURAL
DOCENTE: DRA. OLGA NOGUEIRA DE SOUSA MOURA
DISCENTES: Isabela Samara de Oliveira Souza;
Izabelle Fernandes Machado;
Patrick Henrique Sales Pereira;
Marlon Nelson Batista Bezerra.
Texto: “HABITAÇÃO VERSUS PROGRESSO”
No século XVIII ocorreu a Revolução Industrial, que com o surgimento das máquinas acabou acarretando em muitas mudanças para a sociedade da época e, consequentemente, um grande desequilibrio social.
Dentre essas mudanças, o autor utiliza como exemplo o cercamento dos campos abertos que serviam de plantação para todos, que agora era cercada e serviam de pasto para as ovelhas que produziam lã, já que a indústria têxtil foi o principal veículo da Revolução Industrial. O cercamento foi chamado na época de “revolução dos ricos contra os pobres”, pois os senhores e nobres estavam roubando as terras dos pobres, pertubando a ordem social, destruindo as leis e os costumes tradicionais muitas vezes através de violência, pressão e/ou intimidação.
A Inglaterra suportou a calamidade dos cercamentos apenas porque os estadistas, Tudors e os primeiros Stuarts, usaram o poder da Coroa para diminuir o ritmo do processo de desenvolvimento econômico, até que se tornou socialmente suportável.
O grande problema não foi a mudança em si, mas sim, o ritmo dela. Não houve preocupação com os pobres que perderiam suas terras, se eles se ajustariam às novas condições, se encontrariam novos empregos e novas fontes de subsistência. Com a destruição de suas habitações para a pastagem de carneiros e construção de grandes indústrias, ocasionando a expulsão da população que acarretou no surgimento dos primeiros favelados, os pobres que perderam suas casas agora se aglomeravam ao redor das fábricas.
“Um verdadeiro abismo de degradação humana”, assim que escritores de todas as opiniões e partidos, conservadores e liberais, capitalistas e socialistas, se referiam às condições sociais da Revolução Industrial.
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