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Resenha Crítica

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Por:   •  28/10/2013  •  2.673 Palavras (11 Páginas)  •  284 Visualizações

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Com uma linguagem objetiva e esclarecedora, Stuart Hall explora algumas questões sobre a identidade cultural na modernidade tardia apresentando uma afirmação de que as identidades modernas estão sendo descentradas, trans-formando as identidades pessoais, abalando a ideia que temos de nós mesmos como sujeitos integrados e promovendo uma “crise de identidade”.

A apresentação de um sujeito pós-moderno, com uma identidade formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais são represen-tados nos sistemas culturais que os rodeiam, mostra a necessidade de adapta-ção deste sujeito em uma sociedade que influi e é influenciada pela globaliza-ção libertando-se de seus apoios estáveis nas tradições e nas estruturas, des-locando as identidades culturais nacionais.

O autor mostra o efeito contestador e deslocador da globalização nas identi-dades centradas e fechadas de uma cultura nacional. Esse efeito verdadeira- mente pluralizante altera as identidades fixas, tornando-as menos fixas, plurais, mais políticas e diversas.

É nesse movimento/deslocamento que emerge a concepção de culturas híbri-das (entre a tradição e a tradução) como um dos diversos tipos de identidades destes tempos de modernidade tardia.

Nas palavras do autor: "a globalização não parece estar produzindo nem o tri-unfo do global nem a persistência, em sua velha forma nacionalista, do local. Os deslocamentos ou os desvios da globalização mostram-se, afinal, mais va-riados e mais contraditórios do que sugerem seus protagonistas ou seus opo-nentes" (p.97).

Este livro é um convite ao debate do movimento/deslocamento produzido pela globalização nas identidades culturais na modernidade tardia/pós-modernidade. Neste sentido, a concepção "descentramento do sujeito" ganha sentido, pois diante desses intensos fluxos produzidos/introduzidos nas paisa-gens culturais, estas se fragmentam/pluralizam e com elas e a partir delas tam-bém o sujeito.

A noção de híbridos culturais pode em muito contribuir com a educação tor-nando todos os envolvidos com ela mais abertos aos fenômenos plurais e di-versos que se manifestam nos respectivos saberes/fazeres dos sujeitos indivi-duais e coletivos tanto dentro da escola como na sociedade em que ela está inserida. O livro nos leva a rever nossas formas culturais e nossa capacidade de interpretação do mundo pós-moderno.

Com uma linguagem objetiva e esclarecedora, Stuart Hall explora algumas questões sobre a identidade cultural na modernidade tardia apresentando uma afirmação de que as identidades modernas estão sendo descentradas, trans-formando as identidades pessoais, abalando a ideia que temos de nós mesmos como sujeitos integrados e promovendo uma “crise de identidade”.

A apresentação de um sujeito pós-moderno, com uma identidade formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais são represen-tados nos sistemas culturais que os rodeiam, mostra a necessidade de adapta-ção deste sujeito em uma sociedade que influi e é influenciada pela globaliza-ção libertando-se de seus apoios estáveis nas tradições e nas estruturas, des-locando as identidades culturais nacionais.

O autor mostra o efeito contestador e deslocador da globalização nas identi-dades centradas e fechadas de uma cultura nacional. Esse efeito verdadeira- mente pluralizante altera as identidades fixas, tornando-as menos fixas, plurais, mais políticas e diversas.

É nesse movimento/deslocamento que emerge a concepção de culturas híbri-das (entre a tradição e a tradução) como um dos diversos tipos de identidades destes tempos de modernidade tardia.

Nas palavras do autor: "a globalização não parece estar produzindo nem o tri-unfo do global nem a persistência, em sua velha forma nacionalista, do local. Os deslocamentos ou os desvios da globalização mostram-se, afinal, mais va-riados e mais contraditórios do que sugerem seus protagonistas ou seus opo-nentes" (p.97).

Este livro é um convite ao debate do movimento/deslocamento produzido pela globalização nas identidades culturais na modernidade tardia/pós-modernidade. Neste sentido, a concepção "descentramento do sujeito" ganha sentido, pois diante desses intensos fluxos produzidos/introduzidos nas paisa-gens culturais, estas se fragmentam/pluralizam e com elas e a partir delas tam-bém o sujeito.

A noção de híbridos culturais pode em muito contribuir com a educação tor-nando todos os envolvidos com ela mais abertos aos fenômenos plurais e di-versos que se manifestam nos respectivos saberes/fazeres dos sujeitos indivi-duais e coletivos tanto dentro da escola como na sociedade em que ela está inserida. O livro nos leva a rever nossas formas culturais e nossa capacidade de interpretação do mundo pós-moderno.

Com uma linguagem objetiva e esclarecedora, Stuart Hall explora algumas questões sobre a identidade cultural na modernidade tardia apresentando uma afirmação de que as identidades modernas estão sendo descentradas, trans-formando as identidades pessoais, abalando a ideia que temos de nós mesmos como sujeitos integrados e promovendo uma “crise de identidade”.

A apresentação de um sujeito pós-moderno, com uma identidade formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais são represen-tados nos sistemas culturais que os rodeiam, mostra a necessidade de adapta-ção deste sujeito em uma sociedade que influi e é influenciada pela globaliza-ção libertando-se de seus apoios estáveis nas tradições e nas estruturas, des-locando as identidades culturais nacionais.

O autor mostra o efeito contestador e deslocador da globalização nas identi-dades centradas e fechadas de uma cultura nacional. Esse efeito verdadeira- mente pluralizante altera as identidades fixas, tornando-as menos fixas, plurais, mais políticas e diversas.

É nesse movimento/deslocamento que emerge a concepção de culturas híbri-das (entre a tradição e a tradução) como um dos diversos tipos de identidades destes tempos de modernidade tardia.

Nas palavras do autor: "a globalização não parece estar produzindo nem o tri-unfo do global nem a persistência, em sua velha forma nacionalista, do local. Os deslocamentos ou os desvios da globalização mostram-se, afinal, mais va-riados e mais contraditórios do que sugerem seus protagonistas ou seus opo-nentes" (p.97).

Este livro é um convite ao debate do movimento/deslocamento produzido pela globalização nas identidades culturais na modernidade tardia/pós-modernidade. Neste sentido, a concepção "descentramento do sujeito" ganha sentido, pois diante desses intensos fluxos produzidos/introduzidos nas paisa-gens culturais, estas se fragmentam/pluralizam e com elas

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