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Resenha Sobre as Cinco Ideias Equivocadas Sobre os Índios

Por:   •  26/1/2021  •  Resenha  •  1.074 Palavras (5 Páginas)  •  1.014 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS-UFT

PORTO NACIONAL-TO

DISCENTE: LIZIANNE GALVÃO LOPES [1]

DOSCENTE: ANDRÉ DEMARCHI

RESUMO DO LIVRO AS 5 CINCOS IDEIAS EQUIVOCADAS SOBRE OS INDIOS- BESSA FREIRE.

O autor Bessa Freire, em seu artigo trabalha com a ideia de que o Brasil, possui um equívoco sobre os indígenas, por que de acordo com o autor “É importante discutir essas ideias equivocadas, porque com elas não é possível entender o Brasil atual. Se nós não tivermos um conhecimento correto sobre a história indígena, sobre o que, aconteceu na relação com os índios, não poderemos explicar o Brasil contemporâneo.” (BESSA. FREIRE. As Cinco Ideias Equivocadas sobre os Índios. p;1-2. 2002). Então Bessa com sua equipe, na cidade do Rio de Janeiro, decidiu fazer uma pesquisa, procurando em arquivos manuscritos sobre a história indígenas.

Concluindo essa pesquisa Bessa, elaborou as Cincos ideias equivocadas sobre os índios, dando uma palestra em 2002, no curso de extensão de gestores de cultura dos municípios do Rio de Janeiro, organizado pelo Departamento Cultural. Pesquisa na qual Bessa em seu artigo trabalha tudo o que lhe foi absorvido. Começando sobre o equívoco número um.

Primeiro equívoco: O Índio Genérico

O autor aborda em seu primeiro tópico, a ideia de que os brasileiros estabelecem sobre os índios que eles possuem as mesmas culturas, dividindo as mesmas crenças e falando as mesmas línguas.  De acordo com Bessa “(...) essa é uma ideia equivocada que reduz culturas tão diferenciada a uma entidade supre-étnica” (BESSA. FREIRE; As cinco ideias equivocadas sobre os índios; p;4 2002).

Afirmando que os “europeus” mesmo sendo tratado como “europeu”, “português”, “francês” vai continuar sendo tratado como um português ou francês, sendo que engloba várias línguas e culturas diferentes.  Agora o equívoco sobre os povos indígenas genérico, abordado pelo autor, é de que o “índio” pode deixar de ser Tukano[2] Desano[3], para ser somente “índio”.

Bessa Freire pontua com clareza de que os indígenas no Brasil chegam a 200 etnias, na qual possui 188 línguas diferentes. BESSA, relata que: “Cada povo tem sua língua, sua religião, sua arte, sua ciência, sua dinâmica histórica própria, que são diferentes de um povo para outro.” (BESSA. FREIRE; As cinco ideias equivocadas sobre os índios; p;4 2002). Possuindo assim formas diversas na existência das línguas indígenas, pode haver comunicação, respeitando todas as línguas e culturas existente.

Já no segundo equívoco o autor trabalha com a “culturas atrasadas”. Podendo chamar os indígenas de “povos atrasados e primitivos”, mas sem os conhecimentos dessa cultura e sem saber que os povos indígenas, possuem, saberes, ciências, artes etc. Afirma o autor “suas culturas não são atrasadas como durante muito tempo os colonizadores e como ainda pensa muita gente ignorante” (BESSA. FREIRE. As cinco ideias equivocadas sobre os índios; p 6; 2002)

Bessa nesse segundo equivoco relata sobre a linguagem, por que de acordo com o autor existem pessoas que diferenciam  as linguagem como “inferior”  e “superior”, na qual as população coloca na frente, a forma de falar das outras pessoas e acaba sendo motivo de críticas, sendo que isso não é sustentado cientificamente.  Bessa cita; “(...) os linguistas sustentam que qualquer língua é capaz de expressar ideia, pensamento, sentimento e que, portanto, não existe uma língua melhor que a outra, nem língua inferior ou mais pobre do que a outra”. (BESSA. FREIRE. As cincos ideias equivocadas sobre os índios; p 6 2002).

O autor relata também sobre a “religião indígenas, que foram consideradas pelo catolicismo guerreiro, no passado, como um conjunto de superstições, o que é uma estupidez siderúrgica” (BESSA, FREIRE. As cincos ideias equivocadas sobre os índios; p;7; 2002).  Bessa pede para que a população pudesse entrar em contato com qualquer grupo indígena para poderem ver, que aquela afirmação não passa de um preconceito e um etnocêntrico sobre a cultura indígenas.

O autor busca a antropóloga francesa Héléne Clastres, para identificar que a religião Guarani para os índios significa as suas próprias condições de sobrevivência. Bessa também relata que o processo colonial, fizeram de tudo para acabar com a religião dos povos indígenas, e com suas línguas, mas de fato não foi um processo realizado com sucesso. Diz Bessa; “(...) hoje, no Brasil, existem mais de 220 etnias, falando cerca de 188 línguas e praticando, muitos deles, suas próprias religiões”. (BESSA. FREIRE. As cinco ideias equivocadas sobre os índios; p, 8 2002).

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