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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  10/9/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.650 Palavras (7 Páginas)  •  373 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

PRODUÇÃO TEXTUAL GRUPO

RONDONÓPOLIS-MT

2015

PRODUÇÃO TEXTUAL GRUPO

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, como requisito para a obtenção de notas nas disciplinas Instrumentalidade em Serviço Social;Movimentos Sociais;Políticas Setoriais Contemporâneas;Pesquisa Social e Oficina de Formação.

Professores: Amanda Boza, Maria Angela Santini, Maria Lucimar Pereira E Rodrigo Zambon

RONDONÓPOLIS-MT

2015

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................ 04

DESENVOLVIMENTO ............................................................................. 05

CONCLUSÃO ......................................................................................... 09

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 10

1. INTRODUÇÃO

A Produção Textual que segue fez o grupo refletir muito sobre as disciplinas estudas, sendo que foi possível entender que muitas vezes o serviço do profissional do Serviço Social pode ser confundido, fora dos muros da categoria profissional, como uma prática de ajuda, “arte”, vocação, tecnologia social. No entanto, o Serviço Social é uma profissão situada sócio-historicamente a partir da divisão do trabalho e trata-se de uma especialização técnica que visa responder a um conjunto de necessidades especiais, que têm em seu cerne, a questão social.

A pesquisa mostra então a relação das disciplinas estudadas Instrumentalidade em Serviço Social, Movimentos Sociais e Políticas Setoriais Contemporâneas com a prática do trabalho do profissional do serviço Social, levando em consideração que independente dos campos de trabalho serem distintos, o método do Assistente Social é o mesmo, o que muda são as técnicas e instrumentos utilizados.

2. DESENVOLVIMENTO

Nota-se hoje o quão importante é a prática profissional no Serviço Social, sendo que este trabalho toma vulto a partir da década de 80, através de profissionais críticos que, na sua maioria, eram acadêmicos e/ou militantes dos movimentos sociais e políticos no período anterior ao golpe militar de 1964. Outras alterações para o Serviço Social neste período foram a disseminação da leitura das obras originais de autores marxistas; maior aproximação com as Ciências Sociais; consolidação dos cursos de pós-graduação strictu sensu, entre outros, favorecendo o aprofundamento teórico por parte dos assistentes sociais.

A partir dos anos 90, tem-se essa profissão portadora de elaborações consistentes e fecundas e ampliando o seu leque interventivo, necessitando, portanto, redimensionar a sua prática profissional. Na discussão da prática profissional, é consenso que ela não se revela em si mesma, pois somente adquire sentido na história da sociedade da qual é parte.

É preciso entender que o profissional de Serviço Social intervém no âmbito da realidade, nas necessidades geradas nessa sociedade desigual, lembrando que as demandas que vão surgir, são seqüelas da sociedade capitalista, sendo que todos produzem, mas poucos têm acesso à riqueza que produziram. Assim, os Assistentes Sociais vão atuando no sentido de preencher as lacunas deixadas pela relação capital trabalho.

Sobre a Instrumentalidade, esta é uma capacidade que a profissão de assistente social vai adquirindo na medida em que concretiza objetivos. Ela possibilita que os profissionais objetivem sua intencionalidade em respostas profissionais e é por meio desta capacidade, adquirida no exercício profissional, que os assistentes sociais modificam, transformam, alteram as condições objetivas e subjetivas e as relações interpessoais e sociais existentes num determinado nível da realidade social: no nível do cotidiano.

Reconhecer a instrumentalidade como mediação significa tomar o Serviço Social como totalidade constituída de múltiplas dimensões: técnico-instrumental, teórico-intelectual, ético-política e formativa (Guerra, 1997), e a instrumentalidade como uma particularidade e como tal, campo de mediações que porta a capacidade tanto de articular estas dimensões quanto de ser o conduto pelo qual as mesmas traduzem-se em respostas profissionais.

Na medida em que os profissionais utilizam, criam, adequam às condições existentes, transformando-as em meios/instrumentos para a objetivação das intencionalidades, suas ações são portadoras de instrumentalidade. Desta forma, a instrumentalidade é tanto condição necessária de todo trabalho social quanto categoria constitutiva, um modo de ser, de todo trabalho.

Em uma prática interventiva, o profissional lança mão de um instrumental particular para as ações planejadas, e para tanto é preciso reconhecer as possibilidades e limitações históricas, dadas pela própria realidade social. É fundamental que o Serviço Social não adote uma postura fatalista, ou seja, acreditar que a realidade já está dada e não pode ser mudada, ou por outro lado, uma postura messiânica, achar que o Serviço Social é o “messias”, que é a profissão que vai transformar todas as relações sociais.

Compreender essa questão é fundamental para compreendermos os instrumentos e assim localizarmos o lugar ocupado por eles, pelos Assistentes sociais

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