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Trabalho Comportamento Organizacional

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Por:   •  27/5/2014  •  1.593 Palavras (7 Páginas)  •  876 Visualizações

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UNIP – Universidade Paulista

Curso de Administrção 7º Período

Disciplina: Comportamento Humano nas Organizações

Aluno: RA:

1. Conceito de Comportamento Organizacional:

O Comportamento Organizacional é um campo de estudo que investiga o impacto de grupo e indivíduos dentro das organizações,comportamentos relacionados a cargos, trabalhos, absenteísmo rotatividade no emprego, produtividade, desempenho humano e gerenciamento.

Os valores organizacionais influenciam a organização nos seguintes aspectos: decisões estratégicas; ética corporativa; conflitos interpessoais; qualidade nas relações de trabalho; evolução e plano de carreira dos funcionários; motivação dos empregados. Já para Oliveira e Tamoyo, indicam que os valores possuem funções organizacionais importantes: a primeira delas diz respeito á criação, sobretudo entre os funcionários de modelos mentais que ajudem na fixação dos objetivos e da missão da organização, a segunda refere-se ao fato de que os valores organizacionais ajudam na construção e fixação da identidade organizacional.

2. Fundamentos Historicos da Relação do Homem com o Trabalho:

O Homem não pode ser entendido sem o Trabalho e o Trabalho, em si mesmo, reflete a condição humana. Existe uma relação pré-determinada entre o Homem e o Trabalho. Considerando-se que o ser humano se caracteriza pela indeterminação, uma condição biológica que o instrumentaliza mas não o programa, o trabalho e o desejo humano não podem existir separadamente. O homem é dotado de consciência e inteligência, desejos e pulsões, que buscam espaço para elaboração nas atividades da vida diária, entre elas o trabalho. Certamente, o trabalho imposto ao homem não responde sistematicamente a esta exigência conceitual, se tornando alienante. É uma verdadeira missão, a consciência que o homem tem de desempenhar na vida uma tarefa concreta e pessoal, derivada de seu caráter único e irrepetível.

No entanto, a partir do momento que o trabalho é institucionalizado, passa a se apresentar uma nova configuração: a relação existente entre Homem, Trabalho e Organização.

O aprofundamento da Revolução Industrial a partir da segunda metade do século XIX gerou inúmeras conseqüências para a sociedade, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento e aumento da complexidade das organizações empresariais. O aparecimento exponencial de novas tecnologias, invenções, inovações técnicas e sociais, e a tendência de concentração do capital, ocasionou o surgimento de grandes fábricas responsáveis por empregar - em um só local – centenas e às vezes milhares de seres humanos que só tinham a força de trabalho a oferecer aos detentores dos meios de produção.

Dentro desse contexto de grandes mudanças econômicas, sociais e demográficas, muitos estudiosos e profissionais começaram a perceber o quão difícil se tornava a organização e o controle dessas grandes empresas, as quais precisavam lidar com diversas variáveis, ao mesmo tempo em que buscavam garantir o lucro necessário à manutenção do empreendimento e a remuneração do capital investido. Como esclarece Beynon (1995), no início do século XX, grandes empresários, como Ford, Rockefeller dentre outros, estavam com bastantes problemas em seus conglomerados, principalmente no que tange à gestão dos empregados.Dessa forma, foram nas duas primeiras décadas do século passado que apareceram os acadêmicos e “peritos da indústria”, os quais apresentaram-se oferecendo ajuda aos empresários americanos e europeus.

Como havia a necessidade de produção em massa, devido à demanda sempre crescente e a exploração de novos mercados, a relação empregado x empregador parecia ser a mais complexa. Os principais problemas podem ser assim enumerados: 1) altíssimas taxas de rotatividade da mão-de-obra; 2) pressão por produtividade por meio de atitudes muitas vezes agressivas e injustas; 3) baixa qualificação dos empregados; 4) necessidade de adaptação às novas tecnologias, como a linha de montagem; 5) modelos de remuneração capazes de gerar motivação e produtividade.

Surge, então, neste momento, no despontar do século XX, os primeiros trabalhos de cunho científico na administração. Os expoentes dessa fase científica foram dois engenheiros: Frederick Winslow Taylor, responsável pelo desenvolvimento da Escola da Administração Científica, e Henri Fayol, criador da Teoria Clássica. Dessa forma, a chamada Abordagem Clássica da Administração é formada pelas duas abordagens construídas por esses dois engenheiros pesquisadores.

Os trabalhos de Taylor podem ser considerados como a primeira tentativa de fundar uma “ciência da administração”. O pesquisador era engenheiro, e teve a possibilidade de atuar em vários cargos dentro uma fábrica, desde operário até engenheiro-chefe. Após alguns anos como empregado, Taylor passou a trabalhar como consultor, aperfeiçoando suas pesquisas e ideias sobre gestão. O aspecto fundamental de sua teoria é a busca do aumento da eficiência da organização, por meio da racionalização do trabalho e da obtenção de métodos mais eficientes de controle dos trabalhadores.

De acordo com Pugh (2004), para solucionar a questão do relacionamento empregado x empregador, Taylor propõe quatro “grandes princípios”: 1) O desenvolvimento de uma verdadeira ciência do trabalho, em que seria necessária uma investigação científica para se chegar a uma jornada de trabalho justa. Neste caso, o empregador saberia qual a quantidade de trabalho ideal a ser realizada pelo trabalhador, e este receberia uma alta taxa de pagamento, já que este busca a “maximização de seus ganhos”; 2) A seleção científica e o desenvolvimento progressivo do trabalhador. Aqui caberia à administração da organização desenvolver os trabalhadores, buscando garantir que estes se tornem altamente produtivos, ou seja, de “primeira linha”; 3) A conexão da ciência do trabalho e trabalhadores cientificamente selecionados e treinados; 4) A constante e íntima cooperação de gestores e trabalhadores. Esta cooperação eliminaria os conflitos, já que os gestores e operários estariam cientes de suas responsabilidades e funções.

Para Moraes (1988), o trabalho de Taylor visou resolver a problemática da dependência do capital frente ao trabalho vivo. Para isso, a

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