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A Negociação e Administração de Conflitos

Por:   •  10/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  683 Palavras (3 Páginas)  •  1.119 Visualizações

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ATIVIDADE INDIVIDUAL

Matriz de análise

Disciplina: Negociação e Administração de Conflitos

Módulo: II

Aluno: Eduardo Meireles de Oliveira

Turma:

Tarefa: Atividade Individual

Introdução

No filme Capitão Phillips o ator Tom Hanks interpreta o papel de Richard Phillips, um experiente comandante naval que aceita trabalhar com uma nova equipe em uma missão com o propósito de entregar mercadorias e alimentos para o povo somaliano. No início do trajeto o comandante éinformado do risco da atuação de piratas no trecho percorrido, o que se confirma quando 8 somalianos armados conseguem entrar a bordo do navio MV Maersk Alabama, exigindo o dinheiro disponível na embarcação. Quando se pensava ter conseguido negociar com os piratas o comandante Phillips é levado como refém em um pequeno bote, quando se inicia uma longa, tensa e complexa negociação entre os sequestradores e o serviço de resgate destinado pelas forças armadas dos Estados Unidos.

Desenvolvimento – análise do processo de negociação representado no filme eleito

No filme podem se encontrar atores diferentes agindo ao longo da história, mas assumindo como cenário para este trabalho o momento em que se acredita ter finlizado a negociação e o comandante é levado como refém, a negociação que decorre do propósito do filme pode ser classificada entre atores que são adversários, uma vez que não há confiança entre eles.

Dentre as fontes de poder utilizadas, pode-se notar a existência de muita coerção, por parte dos piratas, usando de agressividade como forma de pressão aos tripulantes, o comandante Phillips. Coerção também revidada pela tripulação ao conseguir capturar um dos piradas, e utilizá-lo como barganha. O capitão utiliza da sua experiência e maturidade para tentar manter o ambiente controlado, com linguagem clara, sem tentativas de ameaça uma vez que a tripulação não possuia armas e poderia ser arriscado transparecer aos somalianos alguma tentativa de ludibriá-los. Esta experiência se traduz no conhecimento, como uma fonte de poder também evidente neste trecho, e na mensuração do risco, como demonstração de coragem e bom senso do capitão em entrar no bote de resgate junto com os piratas com o intuito de retirá-los da embarcação minimizando os riscos aos seus tripulados, e apostando na expertise da equipe de resgate em lidar com o caso.

Uma vez que o negociador neste trecho é o próprio sequestrado, não é possível afirmar que houve uma preparação ou planejamento prévios para a negociação, mas o comportamento do comandante denota sua experiência em lidar com situações críticas em ambiente de pressão. Mas as etapas foram seguidas uma vez que antes mesmo do sequestro, se identificou que haveria esta possibilidade ao avistar o barco com 8 piratas. Os sequestradores demonstraram o interesse em receber milhões pelo resgate do navio, e o capitão tentou esclarecer a impossibilidade deste desfecho com tranquilidade e oferecendo U$30 mil dólares (quantia ínfima em função dos riscos, como a perda de vidas, ou mesmo incidentes que pudessem danificar a embarcação) e uma saída segura em uma embarcação de resgate do navio, uma vez que o barco dos piratas havia sido danificado. Explorou-se esta argumentação até o limite, quando um dos piratas resolveu levar o capitão como refém, para garantir a integridade deles no trajeto até que chegassem em um terreno mais favorável (estavam no mar, em uma embarcação que não conheciam, não tinham expertise, e certos de que a ajuda/resgate estaria a caminho).

Toda esta negociação foi tratada com muito nervosismo por parte dos piratas somalis, sempre empunhando suas armas e com expressão de agressividade, no intuito de, instintivamente, forçar o desfecho da negociação forçando o medo na tripulação, e com equilíbrio e sabedoria por parte do capitão.

Dentre os aspectos positivos podem ser citados o preparo do comandante da embarcação. Aparentemente o capitão Phillips era de fato a pessoa mais preparada para estar no comando daquela situação. Como sugestão de melhoria para um desfecho menos tenso, ele poderia ter destinado parte da tripulação a um ambiente seguro e reforçado o pedido com mais ênfase quando insinuaram que poderia ser apenas pescadores.

Considerações finais

Como paralelo à minha realidade profissional, fica claro a importância de manter o equilíbrio em situações de tensão onde a estratégia da outra parte é desestabilizar emocionalmente.

Referências bibliográficas

CASTRO, Marcela. Negociação e Administração de Conflitos. FGV.

        

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