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A Produção de Textos Acadêmicos

Por:   •  2/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  772 Palavras (4 Páginas)  •  177 Visualizações

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ACSA REBECA CONTESINI SILVA (20201102033)

ATIVIDADE AVALIATIVA

Trabalho apresentado à disciplina Produção de Textos Acadêmicos, oferecida pelos cursos de Jornalismo e Publicidade da Universidade Veiga de Almeida, como requisito para nota parcial da A2.

Professora Graziela Borguignon Mota  

Cabo Frio

2020.1

Artigo de opinião sobre a fragmentação do sujeito pós-moderno diante das redes sociais.

Quando a autora Sheila da Silva Monte escreveu, em 2012, o artigo “A identidade do sujeito na pós-modernidade: algumas reflexões”, ela trazia em discussão que tempos atrás havia uma preocupação em relacionar a questão da identidade a nacionalidade do indivíduo, o que é fato, já que isso era exatamente o que acontecia nos tempos antes das redes sociais.

Realmente na sociedade pós-moderna, tem-se assistido a uma profusão de transformações, entretanto, antagonicamente ao apontado pela autora na ocasião, o campo das relações intrapessoais é que tem sido mais evidenciado. Isso se tornou mais notório nas redes sociais, onde os usuários têm o hábito, em sua maioria involuntário, de espelhar-se em quem segue, causando em si mesmos uma mudança comportamental de identidade.

Ensinamentos de vida e práticas sociais são construídos no ser humano desde o nascimento. E esses ensinamentos e práticas, muita das vezes, entram em controvérsia com o que se consome em suas redes sociais, quebrando assim toda uma base de conhecimentos e construções cotidianas.

A autora, com sua fala sobre o colapso do sujeito moderno, mostra como as pessoas vão gerando nos seus próprios seres dúvidas, carências e urgências, acarretando assim em inseguranças que causam doenças como ansiedade e depressão. Isso foi intensificado com as redes sociais, onde se exibem corpos delineados, felicidades excessivas e vidas perfeitas: o que deveria ser usado para liberdade de expressão e um direito de posicionamento e escolha, acarreta inúmeros males, principalmente em pessoas com controle emocional baixo.

A mesma explicação apontada pela autora para os efeitos da televisão em seus expectadores, a saber, “ela nos expele identidades estereotipadas, rotuladas pela sociedade capitalista”, é facilmente usado, também, para explicar o efeito das redes sociais, principalmente o Instagram: patrocinando a ostentação, exibindo somente o lado excepcional da vida e incentivando a mudança da identidade para ganho de visualizações!

Na realidade do tempo que o artigo foi escrito já era impossível para muitos não fazer parte destas realidades pós-modernas. Nos dias atuais é ainda mais complexo e necessário o universo das redes sociais, pois muitas pessoas trabalham através delas ou tem seus perfis analisados nelas, por empresas de recrutamento e seleção.

Na citação, “frente à globalização, o sujeito pós-moderno apresenta-se de formas diferentes, fragmentando-se a cada jogo estipulado”, Sheila mostra o modo que o mundo foi se transformando até em relação a sentimentos. As pessoas preferem considerar relações amorosas como descartáveis, uma vez que enxergam que precisam manter as “portas abertas” para algo maior que seus relacionamentos e sentimentos. Mais uma vez, entra a questão da identidade, pois firmar laços amorosos duradouros, aprendendo a abdicar em prol de um futuro comum, o que se sabe ser difícil, é duramente combatido e denegrido. As redes sociais mostram, muitas vezes, que um relacionamento deve sempre ser entusiasmante, não prendendo, sufocando e/ou angustiando.

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