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ACESSIBILIDADE E ESTATÍSTICA DO DEFICIENTE VISUAL NA SEGURANÇA PÚBLICA

Por:   •  13/9/2018  •  Projeto de pesquisa  •  4.923 Palavras (20 Páginas)  •  241 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Instituto de Ciências Humanas

Curso Superior de Tecnologia em Comunicação Assistiva – Libras e Braille

PROJETO DE PESQUISA:

ACESSIBILIDADE E ESTATÍSTICA DO

DEFICIENTE VISUAL NA SEGURANÇA PÚBLICA

Belo Horizonte

2015

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XXXXXXXXXXXXX

PROJETO DE PESQUISA:

ACESSIBILIDADE E ESTATÍSTICA DO

DEFICIENTE VISUAL NA SEGURANÇA PÚBLICA

Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina Projeto de Formação Tecnológica Braillista do Curso Superior de Tecnologia em Comunicação Assistiva – Libras e Braille da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Orientado pela Professora Paula Branco.

Belo Horizonte

2015

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4

2. REFERENCIAL TEÓRICO 5

3. RELATÓRIO DE ATIVIDADES 13

4. ANÁLISE DOS DADOS 15

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 18

REFERÊNCIAS 19

APÊNDICES 20

1. INTRODUÇÃO

Atualmente o Boletim de Ocorrência, que tem abrangência estadual, é o documento que registra um evento de defesa social nos órgãos de Segurança Pública (Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar) quando a lei é infringida e é o ponto de partida de toda e qualquer ação da justiça e não distingue pessoas com necessidades especiais.

A inexistência de um campo “Necessidades Especiais” impossibilita gerar uma estatística de locais vulneráveis, tipos de crimes sofridos pelos usuários com deficiência, não possibilitando o direcionamento aos servidores qualificados e locais dotados de Tecnologia Assistiva.

O presente projeto visa à acessibilidade da pessoa com deficiência visual nos órgãos de segurança pública, personalizando o atendimento através de um novo campo do formulário de Registro de Evento de Defesa Social (REDS) que, ao ser preenchido, especificará se a pessoa é deficiente visual, qual grau de deficiência e se necessita de alguma Tecnologia Assistiva. Também será possível realizar estatística que envolvam as pessoas com deficiência visual, tipos de crimes e áreas vulneráveis, gerando dados para Programa de Prevenção.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Estudos foram feitos acerca da Deficiência Visual, dentre eles, a acessibilidade e a inclusão de pessoas com deficiência.

Segundo Almeida (2014), no decorrer da evolução humana, há uma constante busca do homem pelas respostas de seus múltiplos anseios. O universo interior do homem afigurava-se tão complexo e extraordinariamente grande quanto o universo das coisas concretas e palpáveis. Desde as sociedades mais remotas, o homem conquistou posições e levou adiante ideias e procedimentos, tendo por conduta-padrão a força e o poder.

Sem entender a pessoa com deficiência, eles eram punidos com rigor. O enclausuramento e o alijamento social tornava-se penas inclementes a que as pessoas com deficiência eram submetidas, não havendo lugar para aqueles que nada podiam ou produziam. Em algumas sociedades muito antigas, esses homens eram feitos escravos e as mulheres levadas à prostituição, não escapavam à exclusão e ao banimento social. Os que nasciam sob estigma da incapacidade eram castigados sumariamente com a morte.

Ao correr dos tempos, a figura do cego passou a ter uma representação que saía do contexto consagrado às demais deficiências e foi percebido como alguém dotado de poderes extraordinários, mas que também se tratava de um equívoco. O cego não era um ser extraordinário, era um ser com capacidade de interpretar o mundo das ideias e penetrar no contexto que o rodeava.

Segundo Almeida (2014), atualmente os registros históricos do Instituto Benjamin Constant alinham-se na memória, compondo um painel de 160 anos de educação, de promoção humana e de ascensão social. São 160 anos de história, de lutas pela afirmação da pessoa com deficiência visual, mostrando a capacidade de transformar-se sem perder sua verdadeira essência.

Parnof (2010) esclarece sobre o processo de modificações na identidade que ocorre com a pessoa após o diagnóstico de deficiência visual, as mudanças de rotina no contexto social e familiar e a necessidade do apoio diferenciado destes seguimentos, pois principalmente nos primeiros anos o cego dependerá de outras pessoas para realizar tarefas e aponta causas que podem desencadear a perda da visão, como fatores hereditários, doenças oculares e acidentes.

A autora, utilizando o método de pesquisa qualitativa, realizou entrevistas em três momentos distintos com cinco homens de 25 a 50 anos que perderam a visão ao longo da vida e percebeu-se que a adaptação não é generalizada entre os indivíduos e o resultado da pesquisa é que, diante do diagnóstico de perda da visão, o indivíduo pode ter diversas reações, entre elas, o trauma físico e social, negação da limitação, insegurança, desconfiança em relação a outras pessoas, inferioridade, etc. Também mostra a importância do apoio da família, amigos e profissionais que atuam com deficientes visuais, discorre ainda sobre a grande importância do apoio social e

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