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O Existencialismo É Uma Escola Filosófica

Por:   •  11/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  733 Palavras (3 Páginas)  •  151 Visualizações

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Existencialismo

O Existencialismo é uma escola filosófica que teve seu período mais fértil entre os séculos XIX e XX. Esta escola possui uma linha de pensamento filosófico com foco na existência, valorizando a liberdade individual de cada indivíduo. Compreende que as pessoas são diferentes e livres para serem como quiserem, sendo responsáveis por suas escolhas.

A análise filosófica tem seu ponto de partida no qual o indivíduo é caracterizado pela "atitude existencial", ou uma sensação de desorientação e confusão face a um mundo aparentemente sem sentido e absurdo. Muitos existencialistas também classificavam as filosofias acadêmicas e sistematizadas, no estilo e conteúdo, como sendo muito abstratas das experiências humanas.

O filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard, “Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perder-se.”, é geralmente considerado o pai do existencialismo e também um grande crítico dos pensamentos do filosofo Hegel. Kierkegaard parte da linha do existencialismo cristão e sustentava a ideia que o indivíduo possui ampla liberdade de escolha e busca por proposito, o homem e apenas o homem dirá qual será seu futuro e ideias, assim criando a supervalorização do indivíduo.

A filosofia do Kierkegaard descreve os modos de vida possíveis que o ser humano pode ter no plano terrestre:

  1. Ele começa nos mostrando o plano de vida estético, no qual o homem é guiado apenas pela busca do prazer (prazeres mundanos). É um estilo de vida completamente egoísta, em que não há pensamentos de coletivo ou familiar e o grande objetivo do indivíduo é satisfazer seus desejos pessoais.

  1. Em seguida temos o modo de vida ético, que possui noções como ética, justiça, certo e errado. Nesse modo existe uma visão de mundo e problemas diferente do anteriormente citado, uma vez que há o entendimento de coletivo e que um ato pode desencadear uma sequência de outros acontecimentos. O estilo de vida ético não deve ser visto como a exclusão do estético, do prazer, mas, sim, a reorganização dele.
  1. Vida religiosa, o estágio religioso, é o modo de vida em que o indivíduo está em sua maior plenitude, estágio de maturidade do homem, onde ele pode viver à mercê de suas vontades mais internas (fé), não mais das vontades estéticas e nem das leis éticas. A vida nesse modo possui sentido e deixa de ser tão mundana.

Kierkegaard nos apresenta esses três estágios e a luta do homem com o seu “eu” diante da vida, a busca de sua total realização é representada pelo modo de vida religioso onde o mesmo consegue se desvencilhar das amarras dos prazeres mundanos e ter um contato mais real com a sua existência diante do absoluto (Deus).

Os filósofos existencialistas partem do mesmo pressuposto: a liberdade de escolha, seus males e prazeres. Entretanto, diferem em alguns aspectos. Um dos mais conhecidos é Jean-Paul Sartre (1905-1980). “Condenado porque não se criou a si próprio; e, no entanto, livre, porque uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo quanto fizer.”. Para Sartre nós existimos singularmente e só depois de nossa existência é que formamos nossa essência, tudo formulado com base em escolhas, escolhas essas feitas de forma livre e particular. Diferentemente de Aristóteles, Sartre coloca que apenas o próprio homem pode escolher o seu fim e não algo maior ou cosmológico. Sartre afirma que não podemos escapar das responsabilidades de nossos próprios atos, pois a liberdade não existe sem a responsabilidade, “A maldição da liberdade”.

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