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Organizacao do SUS - pos gestao em saude

Por:   •  22/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.616 Palavras (19 Páginas)  •  138 Visualizações

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Unidade 01 – Identificar as necessidades e problemas de saúde atuais que não estão sendo abordadas e alinhadas no modelo de gestão vigente. Exemplos: Enfrentamento de álcool e drogas e sua repercussão na atenção em saúde. Indicador de morte materno infantil, entre outros.

Embora sejam inegáveis e representativos os avanços alcançados pelo sus nos últimos anos, torna-se cada vez mais evidente a dificuldade em superar a intensa fragmentação das ações e serviços de saúde e qualificar a gestão do cuidado no contexto atual.

O modelo de atenção à saúde vigente fundamentado nas ações curativas, centrado no cuidado médico e estruturado com ações e serviços de saúde dimensionados a partir da oferta, tem se mostrado insuficiente para dar conta dos desafios sanitários atuais e, insustentável para os enfrentamentos futuros.

Percebemos que existe dificuldade na prestação de serviços direcionados a gestante devido à falta de profissionais qualificados e que possuam uma educação continuada como também falta de recursos financeiros, desta forma encontramos dificuldade para realização do pré-natal desde o inicio da gestação, com isso os indicadores de morte materno e infantil pode ter alteração na falta de um pré-natal eficiente.

Para o sistema de saúde o enfrentamento de álcool e drogas, tornou-se um problema de extrema dificuldade, pois percebemos que este esta acarretando uma sobrecarga no sistema de saúde além de agravar o aspecto sócio econômico e educacional como um todo. A falta de profissionais especializados dentro do sistema publico de saúde esta relacionado á precária remuneração que estes recebem além da falta de recursos físicos e tecnológicos. Contudo percebemos que não existe uma política favorável e, além disso, os recursos financeiros são escassos quando comparado à dimensão de dependentes químicos não podendo de esta forma realizar um trabalho que possa ter resultado positivos, com isso esse problema só vem aumentando.  

Considera-se, ainda, o atual perfil epidemiológico brasileiro, caracterizado por uma tripla carga de doença que envolve a persistência de doenças parasitárias, infecciosas e desnutrição características de países subdesenvolvidos, importante componente de problemas de saúde reprodutiva com mortes maternas e óbitos infantis por causas consideradas evitáveis, e o desafio das doenças crônicas e seus fatores de risco como sedentarismo, tabagismo, alimentação inadequada, obesidade e o crescimento das causas externas em decorrência do aumento da violência e dos acidentes de trânsito, trazendo a necessidade de ampliação do foco da atenção para o manejo das condições crônicas, mas atendendo, concomitantemente, as condições agudas.

O modelo de gestão integrada do governo são medidas que favorecem a implantação da promoção da saúde. Mas como têm sido, na maior parte das vezes, sentidas como desnecessárias pelos poderes constituídos, não têm sido implantadas. Os representantes destes poderes têm resistido às mudanças, principalmente àquelas que tentam rever as relações de poder entre os secretários e as secretarias e destes com a população. Esses acontecimentos não colaboram com mudanças significativas das condições de vida e de saúde da população.

O cenário brasileiro é caracterizado pela diversidade de contextos regionais com marcantes diferenças sócio econômicas e de necessidades de saúde da população entre as regiões, agravado pelo elevado peso da oferta privada e seus interesses e pressões sobre o mercado na área da saúde e pelo desafio de lidar com a complexa inter-relação entre acesso, escala, escopo, qualidade, custo e efetividade que demonstram a complexidade do processo de constituição de um sistema unificado e integrado no país.

Consequentemente, a organização da atenção e da gestão do sus expressa o cenário apresentado e se caracteriza por intensa fragmentação de serviços, programas, ações e práticas clínicas demonstrado por:

-lacunas assistenciais importantes;

- financiamento público insuficiente, fragmentado e baixa eficiência no emprego dos recursos, com redução da capacidade do sistema de prover integralidade da atenção à saúde;

-configuração inadequada de modelos de atenção, marcada pela incoerência entre a oferta de serviços e a necessidade de atenção, não conseguindo acompanhar a tendência de declínio dos problemas agudos e de ascensão das condições crônicas;

- fragilidade na gestão do trabalho com o grave problema de precarização e carência de profissionais em número e alinhamento com a política pública;

- a pulverização dos serviços nos municípios; e

- pouca inserção da vigilância e promoção em saúde no cotidiano dos serviços de atenção, especialmente na atenção primária em saúde (APS).

Unidade 02 – Identifique duas organizações uma publica e uma privada, podendo ser um hospital uma clinica entre outros serviços de saúde com exceção de UBS e ESF; Comente cinco diferenças entre a pratica de Gestão e a forma de atenção ao usuário.

Unidade 03 – Descreva alguns desafios vivenciados atualmente pela administração pública em saúde para que possa avançar nas práticas de gestão baseado no conceito de Mintzberg;

Atualmente a administração publica se depara com diversos desafios devido ao fato que os governos são pressionados no sentido de adequar suas instituições e modos de agir ao contexto de um mundo cada vez mais questionador, globalizado, complexo e interdependente. Esses desafios e transformações requerem inovadores modelos públicos de gestão, assim como efetivos instrumentos, procedimentos e formas de ação.

 Ultimamente vivenciamos diversos desafios enfrentados na administração publica em saúde que podem avançar se colocar em pratica os conceitos de mintzberg, alguns desafios que podemos identificar com frequência:

- a definição e a mensuração dos resultados são dificeis;

-o trabalho desenvolvido é tido como extremamente variável e mais complexo

Do que em outras organizações;

- a maior parte do trabalho é de natureza emergencial;

- o trabalho dá pouca margem a ambigüidade e erro;

- as atividades são altamente interdependentes, sendo necessário um alto grau

De integração entre os diversos grupos profissionais;

- o trabalho requer alto nível de especialização;

-boa parte dos membros da organização é extremamente profisssionalizada, e

Eles são mais leais à profissão do que à organização;

- existe pouco controle organizacional ou gerencial efetivo sobre o grupo mais

Responsável pelo trabalho: os médicos;

- em muitas organizações de serviços de saúde, particularmente os hospitais,

Existe dupla linha de autoridade, o que gera problemas de coordenação e responsabilidades.

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