Resenha Critica: Rogue One - O Filme que todo fã de Star Wars esperava desde a trilogia 1977

Rogue One - O Filme que todo fã de Star Wars esperava desde a trilogia 1977

                                                        Rafael da Costa Gomes

        Quando a LUCASFILM foi comprada pela Walt Disney Company, em 2012, foi anunciado que uma nova trilogia iria ser feita, continuando a história dos Skywalker. Então veio "O Despertar da Força" em 2015. Com uma estreia estrondosa que fez o 7º filme da franquia se tornar a Maior Estreia que o cinema mundial já presenciou, superando Jurassic World - que estreou no mesmo ano. Dado o sucesso de O Despertar da Força, foi anunciado que Star Wars ganharia uma nova série de spin-offs produzidos pela Disney. Pronto! Foi criado uma enxurrada de questionamentos por parte dos fãs, uns adoraram a ideia de ter filmes anuais, já outros ficaram com pé atrás pois não se sabia o que poderia vir desses Spin-Offs, já que a trilogia feita em meados dos anos 90 não agradou a todos.

         Pois bem, deixemos de lado as histórias de bastidores e vamos ao que interessa. Em uma Galáxia muito, muito distante estreava Rogue One - Uma História Star Wars com roteiro de Gary Whitta ("O Livro de Eli" e "Depois do Amanhã") e direção de Gareth Edwards ("Monstros" e “Godzilla”). A história se passa entre os filmes de "Uma Nova Esperança"(1977) e depois da "A Vingança dos Sith" (2005), narra a jornada do Esquadrão Rogue, guerreiros rebeldes que partem em missão suicida para roubar os planos da estrela da morte e trazer novamente a esperança para a galáxia.

        Gareth conseguiu fazer em um Spin-Off aquilo que George Lucas, criador original da franquia, não fez com a trilogia da década de 90 – dos episódios I ao III, lançados entres os anos de 1990 e 2008. Lucas pecou justamente no resgate da essência dos filmes da década de 70, essência essa que fez com que Guerra nas Estrelas, como era chamado aqui no Brasil, torna-se a franquia mais elogiada e aclamada da cultura Pop/Nerd.

Com cenas que lembram jogos de guerra e muita emoção. Gareth consegue sequenciar cenas de ação na praia, coisa jamais vista no universo Star Wars, e no espaço. É justamente nessas cenas que faz com que Rogue One seja categorizado como o melhor filme de toda franquia – Sim, houve gente que saiu do cinema com olhos marejados e dizendo que era o melhor filme que ele já viu. Outro ponto que podemos mencionar que faz do spin-off uma obra prima é a narrativa acerca da trama. Que faz com que o espectador consiga, emergir na história e preocupar-se com o que acontecerá com Esquadrão Rogue, que está em uma missão perigosa.

Um dos momentos de maior euforia do público é quando aparece Lord Vader, ou para os menos fanáticos apenas Darth Vader. Sem sobra de dúvidas o fan-service mais bem aplicado em um filme sequenciado. Foi a cereja do bolo! É visível como Gareth conseguiu deixar a aparição do vilão mais assustadora do que as primeiras vezes em que vimos Vader em ação. Foi uma exibição honrosa e digna de um vilão tão adorado, deixando estúdios que temem as críticas e deixa seus vilões parecerem mais simples gângster, de queixo caído. A cena fez jus aquilo que o personagem é de fato. O Lado Negro da Força nunca esteve tão bem representado como nos seus minutos de aparição. E QUE APARIÇÃO!

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