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A FILOSOFIA, LICENCIATURA

Por:   •  4/4/2022  •  Resenha  •  497 Palavras (2 Páginas)  •  97 Visualizações

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FILOSOFIA, LICENCIATURA

Disciplina:

 Ética e Filosofia Politica                        

Tutor: Alessandro Reina

RA:

8150752

Aluno(a):

Allan Jesus Conde

Turma:

DGFIL2102SRPA0D

Unidade:

São José do Rio Preto - SP

                   

  Atividade - Portfólio Ciclo 2

  Para Aristóteles, a Ética se baseia na harmonia e na moderação, onde o fim último é a felicidade, sendo esta um fim por si só, e não constituindo um ideal que possui uma outra finalidade que não a si mesmo, portanto completa e perfeita.

   O filósofo acredita na Ética através da prática do bem, formando as virtudes, contrárias aos vícios que seriam a insistência em práticas incorretas. Entre os extremos, as virtudes se encontram ao meio, isto é, a virtude em uma ação está na moderação, é virtuoso aquele que não comete excessos e nem se priva demasiado.

    A felicidade então seria algo que acontece, que se alcança, ao ser virtuoso, não é algo à ser buscado, é simplesmente um estado que se alcança pela prática do bem de forma constante e não determinística, cada situação deve ser analisada racionalmente para se tomar a melhor decisão. Diz ainda, o filósofo, que as vontades do ser humano são naturalmente boas, partem de si mesmo e visam o próprio bem, então o mais importante é o caminho que tomamos para satisfazer tais vontades.

    Aristóteles afirma que a felicidade e as virtudes são faculdades da alma, e está sempre a alertar do perigo de direcionar as ações humanas apenas às conquistas materiais e aos prazeres que mais se relacionam à natureza animal.

“Será que somos de fato virtuosos ou nossas pequenas faltas no dia a dia constituem em ações contrárias a ética de acordo com os moldes da teoria aristotélica?”

Acredito que sejamos virtuosos em potencial, nossas pequenas faltas diárias são frutos de um esforço constante para manter a harmonia. Não consigo visualizar um mundo onde não haja um mínimo espaço para o erro. Sócrates era um grande questionador sobre a questão de más ações poderem gerar bons frutos em determinadas situações, acredito que numa mescla de Sócrates e Aristóteles pode-se dizer que existem pequenas faltas necessárias para que se mantenha a tal moderação virtuosa e o caos não se manifeste, como míseras doses de caos para que este fique “contente em se manifestar, mas se mantenha contido”.

        Considerando que não somos perfeitos, ou ainda, que a perfeição está justamente na habilidade de perceber o que é bem e mal, de perceber o erro e a capacidade de corrigir, posso dizer que somos virtuosos em algum grau, uns em grau maior e outros ainda em grau menor, mas não posso me arrogar a dizer que o ser humano um dia jamais cometerá faltas e será realmente virtuoso por completo.

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