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A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO DO CAPITALISMO

Por:   •  5/6/2018  •  Exam  •  706 Palavras (3 Páginas)  •  229 Visualizações

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WEBER. A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO DO CAPITALISMO

Resolução de Questionário –– 3ª avaliação- Grupo I


15. Em sua introdução, weber faz a seguinte afirmação: "apenas no ocidente existe uma ciência num estágio de desenvolvimento que reconhecemos, hoje, como válido." [p.03 (fl. 02)]. Desenvolva esta questão, com base no texto.

De acordo com Weber, dá uma certa visão de superioridade em termos de desenvolveimento   do Ocidente em relação ao Oriente. Para ele, ainda que no Oriente exista determinado avanço, ele sempre se mostra de maneira “incomplete”, dependendo dos avanços do Oriente.

17. Weber, referindo-se aos trechos de Benjamin Franklin, por ele citados, afirma que "aqui não se prega simplesmente uma técnica de vida", nem "apenas 'perspicácia nos negócios'", mas sim "uma 'ética' peculiar" [p. 45 (fl. 9)]. Comente a análise feita por Weber desta ética, sobretudo que ele define como seu “o summum bonum” [p. 46 (fl. 10)].

Em a ética, bem como todas as advertências morais de Franklin, são de cunho utilitário. Por exemplo, a honestidade é útil, porque traz crédito, o mesmo se diga da pontualidade, presteza e virtude. Assim, de modo geral summum bonum é interpretado como sendo o objetivo final, contendo todos os outros bens. Na filosofia cristã o bem maior é comumente definido como a vida dos justos, vivida em comunhão com Deus e de acordo com os preceitos divinos.

18. Explique esta afirmação de Weber: “Para se impor, o espírito capitalista (...) teve de travar duro combate contra um mundo de forças hostis.” [p. 49 (fl. 11)].  

Para a implantação do sistema capitalista, este deveria superar o tradicionalismo, tanto cultural quanto laboral e religioso. As religiões pré-protestantes viam que a ideia de abrir mão dos próprios bens e se aproximar a Deus era o certo a se fazer, a ideia de guardar dinheiro seria considerado avarento.

20. Para Weber até meados do século XIX, mesmo quando a empresa já tinha uma organização capitalista, "era economia 'tradicionalista', se atentarmos ao espírito que animava esses empresários.” [p. 59 (fl. 16)]. Explique essa caracterização feita pelo autor.

A forma como os empresários levavam a vida bem como seus lucros diários, assim com a carga do trabalho, a condução dos negócios, relacionamento com os trabalhadores e freguesia, a forma de conquistar clientes, eram todas dominados pelo tradicionalismo, mesmo que a empresa fosse de estrutura capitalista.

21. Weber lembra que, no capitalismo moderno, a “entrega de si à 'vocação' de ganhar dinheiro” é uma necessidade incontornável, dispensando o “aval de qualquer força religiosa” [p. 64 (fl. 19)]. Essa situação, no entanto, não existiu desde o início do capitalismo. Explique.

No pró-capitalismo, as religiões eram voltadas para o tradicionalismo, ou seja, era maior de idade prestígio desenvolver uma reputação do que um patrimônio material, de acordo com tradicionalismo, as pessoas que faziam essa troca em relação ao estilo de vida, acabava sendo mal vista.

22. Qual a relação estabelecida por Weber entre a concepção puritana da perda de tempo como “o primeiro e em princípio o mais grave de todos os pecados” e o “’Time is Money’ de Franklin”? [p. 143 (fl. 23)].

Ambos os pontos de vistas enxergam a perda de tempo como algo inaceitável. Por um lado (concepção puritana) vê a perda de tempo como algo moralmente condenável, enquanto que para Franklin o tempo é infinitamente valioso porque cada hora perdida é trabalho subtraído ao serviço da glória de Deus, fazendo referência à condenação do ócio.

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