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Diversificação de culturas e análise de subsectores da agricultura

Por:   •  9/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  6.863 Palavras (28 Páginas)  •  308 Visualizações

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Índice

1.INTRODUÇÃO        

2.Objectivos        

2.1.Objectivo geral        

2.2.Objectivos específicos        

3.Justificativa        

4.Métodos de estudo        

5.Agricultura em Moçambique        

5.1.Silvicultura em Moçambique        

5.2.Solos        

5.3.Diversificação de culturas e análise de subsectores da agricultura        

5.4.Culturas alimentares        

5.5.Culturas de rendimento        

5.6.Fruteiras        

5.7.Pecuária        

5.8.Características das regiões Agro-ecológicas moçambicanas de produção        

5.9.Mudanças climáticas        

6.Desflorestamento        

7.Conclusão        

8.Referências bibliográficas        

1.INTRODUÇÃO

O aumento da produção e produtividade agrícola possui um elevado potencial de redução de pobreza em Moçambique. O CAADP (Programa Compreensivo para o Desenvolvimento da Agricultura em África) pretende aumentar a produção agrícola a uma taxa de crescimento anual de 6%. Para o efeito, é necessária a identificação tanto de estudos passados assim como de lacunas que necessitem de estudos adicionais. Para a operacionalização deste objectivo, o CAADP identificou quatro pilares de desenvolvimento e, este estudo faz a revisão do ponto de situação de três deles. O primeiro pilar refere-se a gestão sustentável de recursos. O segundo pilar refere-se à infra-estruturas e comercialização. O terceiro pilar cobre a segurança alimentar, e este é coberto num outro estudo. Por último, o quarto pilar refere-se a investigação, difusão e adopção de tecnologias melhoradas de produção. Algumas recomendações de políticas do sector agrário são também avaliadas. Os dados do Trabalho de inquérito agrícola (TIA) sugerem que a produtividade agrícola esteja a baixar desde 1996, altura que foi realizado o primeiro TIA compreensivo. Existem estudos que, até sugerem que a produtividade agrícola actual possa ser inferior a do tempo colonial.

2.Objectivos

2.1.Objectivo geral

  • Descrever a agricultura em Moçambique e seus impactos.

2.2.Objectivos específicos

  • Indicar os tipos de agriculturas feitas em Moçambique;
  • Indicar os impactos da agricultura;

3.Justificativa

A agricultura é uma das actividades antrópicas que contribui para o desenvolvimento do país e também contribui para a contaminação das águas subterrâneas e dos solos. Como ambientalistas, o último facto levou-nos a escolher o tema de modo a percebermos de que modo esta actividade pode ser prejudicial ao ambiente.

4.Métodos de estudo

Para o sucesso do trabalho e a concretização do mesmo, recorreu-se as seguintes medidas de pesquisa:

-consulta bibliográfica e;

- Observação directa.

5.Agricultura em Moçambique

O solo é um elemento fundamental para prática da agricultura e para a sobrevivência do homem, pois permite a fixação das plantas (MINAG, 2009).

A agricultura em Moçambique compreende várias fases de desenvolvimento. A primeira fase tem a ver comfixação bantu que foi de 1890 – 1930, esta compreende a fixação de companhias monopolistas e arrendatárias de prazos, viradas para a criação de grandes empresas, as quais estavam viradas para as grandes plantações destinadas para a produção de cana-de-açúcar, sisal entre várias culturas destinadas mercado internacional. De 1930 – 1975, a agricultura virou-se para a produção de matérias-primas para a metrópole, particularmente culturas de sisal, algodão e outras de rendimento alimentar como o milho e arroz. De 1975 – 1987 a característica fundamental deste período é a colectivização do campo e dos meios de produção. A estrutura agrária compreendia: machambas estatais, machambas do povo, cooperativas agrícolas, lojas do povo (Folmer, Geurts & Francisco, 1998).

De 1987 em diante – privatização do sector agrário no âmbito da economia do mercado, porque o estado incentivava para a produção.

O período de 1975 até hoje é de contraste onde verifica-se aumento e diminuição de produção devido as cheias e secas cíclicas, em particular o Sul e Centro do país. Por outro lado o factor guerra que destruiu e paralisou grande parte de infra-estruturas, no sector agrícola, trouxe o êxodo rural consequentemente perda da produção agrícola familiar.

O país possui óptimas condições agro-ecológicas, com cerca de 75% de terra arável e uma rede hidrográfica de cerca de 80 rios (MINAG, 2009).

A agricultura de subsistência ou familiar ocupa cerca de 80% da população e depende essencialmente de chuvas. Cerca de 80% da população vive nas zonas rurais e sua principal actividade é a agricultura, uma agricultura que contribui com apenas 31% do PIB. A agricultura é a componente fundamental para o combate a pobreza (MINAG, 2009).

Moçambique possui um enorme potencial para médio e longo prazo para o desenvolver uma agricultura sustentável.

Segundo (MINAG, 2009), em Moçambique existem 2 tipos de sistemas de cultivo, o intensivo e o extensivo. A agricultura é intensiva quando domina um grande potencial em termos de tecnologia moderna (uso de alfaias agrícolas, produtos químicos), geralmente os índices de produçãoé muito alta e a mão-de-obra é reduzida, enquanto o uso extensivo é dominado pela maioria da população e usa a tecnologia rudimentar e tem como finalidade o consumo familiar, baixo índice de produção e produtividade e para contrariar este cenário o governo de Moçambique decidiu introduzir a revolução verde.

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