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Enigma de Kasper Hauser

Por:   •  14/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  748 Palavras (3 Páginas)  •  974 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

PROFESSORA: DULCE | ANTROPOLOGIA

ALUNAS: GABRIELA MARTINS E LUANA CASTRO

PROPOSTA: COM A LEITURA DOS TEXTOS DOS ANTROPÓLOGOS TOBERTO DAMATTA E ROQUE LARAIA E APÓS ASSISTIR O FILME, RESPONDA:

  1. De que se trata o filme?

O filme conta a história de um jovem que foi mantido em cativeiro desde o seu nascimento, sendo privado do convívio social. O jovem é alimentado por um homem misterioso que lhe ensina algumas palavras, dentre elas, seu nome, Kaspar Hauser, e, mais tarde, o liberta e o deixa numa cidade próxima (Nuremberg). Kaspar portava poucos objetos, dentre eles uma carta de origem anônima, que mencionava seu nome, a data de seu nascimento e a indicação de que ele deveria se tornar um cavaleiro tal como seu pai, cuja identidade não é revelada. Logo a notícia da presença estranha daquele rapaz se espalha e Kaspar Hauser se torna alvo da curiosidade dos habitantes da cidade. Sem ainda ter desenvolvido completamente os movimentos das pernas e da fala, Kaspar Hauser é ensinado por uma família e por um padre e, durante dois anos, amplia seu vocabulário e aprende, facilmente, música, tricô e jardinagem. Mas, no que diz respeito à compreensão das convenções da época, principalmente às ligadas à sociedade, ciência e religião, é um fracasso. O filme termina com Kaspar Hauser assassinado com um objeto cortante no peito. Assim como sua origem e real identidade, a pessoa que o manteve em cativeiro quando criança e seu assassino não foram desvendados, permanecendo um enigma.

  1. Explique a ideia de John Locke sobre a mente humana e, posteriormente, compare com o filme O enigma de Kaspar Houser a respeito do aprendizado da cultura e da refutação da aquisição inata da mesma.

Em Ensaio acerca do Entendimento Humano John Locke formula sua teoria acerca da aquisição do conhecimento. Segundo ele a mente humana, no início, é um “papel em branco” – uma tabula rasa – que aos poucos é preenchido pelos dados da experiência, sendo esta a única fonte das ideias e do conhecimento. A mente percebe, lembra, e combina a ideias que lhe chegam do mundo exterior. Em “O Enigma de Kaspar Houser” o jovem Kasper é privado do convívio social desde seu nascimento, logo, privado de experiência. Sua mente, então, permanece sem nenhuma lembrança, sentimentos ou referenciais, como propõe a teoria de John Locke.

  1. Observando a história de Kaspar Houser (K.H) e o texto de Antropologia sobre cultura, como você analisa as atitudes desencontradas do personagem?

Kasper Houser foi, justamente, fruto do meio. Quando ele vivia abandonado, com todas as limitações e sem o convívio social, ele agia de acordo com que lhe foi propiciado. Ele não foi ensinado a falar, então não falava; não foi ensinado a andar, então não andava. Quando lhe foi apresentado o mundo, suas habilidades foram se desenvolvendo.

  1. Como K.H. se sentia quando estava no cativeiro? Porque nãosonhava nem pensava?

Kaspar Houser vivia em uma espécie de porão, sem luz e isolado. Ele não teve contato com pessoas, a não ser o homem misterioso que o alimentava, com objetos, com a natureza ou com o mundo. Kaspar não teve um referencial para poder sentir algo, como se não soubesse nem da sua própria existência. Ele não tinha discernimento para dizer se sua vida era boa ou ruim, pois não conhecia outra forma de vida, nem outros lugares. E os sonhos, nada mais são que ideias e imagens que perpassam na mente de quem dorme, outra ação da qual Kaspar foi privado, já que sua mente não possuía ideias e muito menos imagens.

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