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Felicidade para a Filosofia

Por:   •  2/6/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.987 Palavras (8 Páginas)  •  1.030 Visualizações

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PARA OS DICIONÁRIOS

Por ser tema abrangente de diversas interpretações e sentimentos, seguem algumas definições da palavra felicidade, delimitada segundo o dicionários e alguns filósofos.

No dicionário, a felicidade é definida como :

  • Concurso de circunstâncias que causam ventura;
    Estado da pessoa feliz;
    Sorte;
    Ventura, dita;
    Bom êxito;
    A felicidade eterna:  a bem-aventurança.

Desta forma, a felicidade é definida como resultado de alguma situação concluída com êxito, em que desperta no indivíduo a vontade de intensificá-la.

Para um dicionário informal, a felicidade é definida como

  • “[...] um sentimento humano, de alegria, porém, passageiro.”

Assim, é visto como algo não-duradouro, algo que se concretiza apenas em determinados momentos e situações. Mas que não está presente na nossa vida, vendo como um completo.

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PARA A FILOSOFIA

A felicidade  é uma questão muito individual. Mesmo que a ideia compartilhada entre a maior parte das pessoas seja que esse conceito é construído com saúde, amor, dinheiro, entre outros itens. Ou seja, assim também, na Filosofia, existem diferente pontos de vista que serão abordados adiante.

[pic 1]

  • Segundo Sócrates, a felicidade era o bem da alma que só podia ser atingido por meio de uma conduta virtuosa e justa. Para ele, sofrer uma injustiça era melhor do que praticá-la e, por isso, certo de estar sendo justo, não se intimidou nem diante da condenação à morte por um tribunal ateniense. Cercado pelos discípulos, bebeu a taça de veneno que lhe foi imposta e parecia feliz a todos os que o assistiram em seus últimos momentos.
  • Sócrates dizia também que cada ser, cada parte do nosso corpo, enfim, todas as coisas foram feitas para determinada finalidade. Desta forma, ele afirma que da mesma forma que o ouvido foi feito para escutar e os olhos para enxergar, a função da alma é ser virtuosa e justa, para que alcance a verdadeira felicidade.

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PARA A FILOSOFIA

Apenas comparando-se uma visão filosófica, da simples definição de um dicionário, já é clara a percepção de que para cada indivíduo a felicidade é algo relativo. No entanto, seguem teses de outros filósofos importantes para a história da humanidade, para ratificar a ideia de que a felicidade muda, conforme o pensamento de cada indivíduo. Sendo, então, diferente para cada um.

[pic 2]

  • Segundo o filósofo grego Aristóteles, a felicidade está na prática e na contemplação das virtudes clássicas da sabedoria, moderação, coragem e justiça. Para ele, a felicidade é uma virtude, distribuídas não para todos, porém, todos porem adquiri-la ao longo da vida em sociedade.

  • A felicidade é vista como um bem perfeito, uma idealização em alcançar algo muito desejado pelos seres humanos. A felicidade, segundo ele, seria então um estado de perfeição não dependendo da vontade de cada um, mas a sorte é um dos fatores imprescindíveis.
  • Para ele, a felicidade está em objetivos concluídos, ou seja, o conceito de felicidade para Aristóteles é inverso a uma vontade de “parar”, como para muitas pessoas. Assim, define o “descansar” não como um privilégio, mas sim, é visto como algo normal, algo que consegue-se viver sem, diferente da conclusão de metas, sonhos e objetivos.

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PARA A FILOSOFIA

Pode-se já considerar, que o conceito de felicidade abrange muitas conclusões diferenciadas, bem como algumas extremamente radicais, por exemplo a de Aristóteles, em que segue a tese de que só é feliz, quem consegue concluir seus objetivos.

[pic 3]

  • Para Platão, diferente de Sócrates e Aristóteles, o homem só atingirá a felicidade quando abandonar o mundo sensível e caminhar em direção ao mundo inteligível, que permite chegar à ideia do bem, que é a causa das ideias perfeitas como a beleza, coragem,  justiça e  felicidade. Para que isso ocorra, é necessário que a alma racional (conhecimento) regule a alma irascível (paixão) e que esta controle a alma concupiscente (desejo). A ginástica e a dialética podem auxiliar nesse processo.

  • Platão considera que a felicidade é o resultado final de uma vida dedicada a um conhecimento progressivo que permita atingir a ideia do bem. Desta forma, fica clara a interpretação de que a felicidade é vista como um ponto de partida para as coisas boas, isto é, algo praticamente inalcançável, em que só existe em um mundo criado pela imaginação, algo irreal.

                                                                                                                             
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