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Filosofia da Mente na Perspectiva de Panksepp

Por:   •  21/4/2021  •  Resenha  •  609 Palavras (3 Páginas)  •  159 Visualizações

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Filosofia da mente na perspectiva de Panksepp

Autor: Patric de Oliveira Peres

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Você não tem uma consciência!

O que é consciência é um problema da filosofia, pois a ciência já desistiu de tentar conceituar o que ela é, apenas tenta descrever como ela funciona, como ela emerge de outras funções neurais. A consciência é um estado, ele não tem está em um objeto concreto. Sendo a união das estruturas neurais com a história de aprendizado ao longo da sua vida. A consciência acaba sendo vista como uma variação comportamental de um conjunto de estados. Com tamanha variação, fica difícil considerar o que é estar consciente do que é não estar. Pois só pelo fato de levarmos em conta as experiências anteriores de uma pessoa a taxa de variação em relação a outra é enorme, isso tirando os aspectos físicos. Isso a torna um epifenômeno, ou seja, uma representação sobre algo que é físico (o cérebro) e só acontece quando as duas funcionam ao mesmo tempo.

O que e quais são as consciências?

Vou abordar a perspectiva de Jaak Panksepp que a elaborou em três partes sendo que cada uma é relacionada a outra. A mais básica e que todos os animais possuem se encontra no tálamo. Ela é a consciência do corpo (funcional), nível mais básico da percepção sobre si. Organiza as funções referentes ao corpo e ao espaço.

A segunda não se encontra em uma região específica do cérebro. É chamada de teoria da mente, começa aos dois anos e se estabelece aos 7, é quando conseguimos nos colocar no lugar do outro, interpretamos aquilo que o outro sente. São os neurônios espelhos que regulam isso. Inferimos os sentimentos dos outros. Captamos diversas informações das outras pessoas para inferir o que ela sente. Desde a postura até a entonação da voz. Nem sempre estamos cientes dessas percepções. Esse processo não é algo facultativo, sempre está “ligado”. Quando assistimos um filme e nos emocionamos a partir dele. É por culpa disso que assistir aulas virtuais cansa mais a nossa cabeça do que as aulas presenciais. Como não conseguimos captar todos os sinais que o cérebro está acostumado ele fica “gastando energia” os procurando.

Quando uma criança pequena descobre que há o outro, ou seja, o mundo não é mais uma extensão, uma continuação dela. Ela cria um terceiro nível de consciência. No último nível temos a metaconsciência, que é você pensando sobre o que você fez, ou é. É a capacidade de refletir posteriormente a ação sobre a ação. Gera planejamento e organização. Dela temos vantagens sobre algumas aprendizagens e algumas desvantagens. A metaconsciência é chamada de “Self”, em algumas linhas da psicologia. Essa é a voz que fala na sua cabeça. Ela não é exclusividade dos seres humanos, já se sabe que polvos, símios, golfinhos e corvos também têm.

Quando você está falando algo em voz alta é você falando com você mesmo. Mas quando você conversa consigo mesmo em silêncio, é quando fala com a metaconsciência. Utilizar essa voz traz benefícios, como estudar outras línguas. Um exemplo é quando precisamos falar algo em outra língua, você fala no Self e depois fala para outra pessoa.

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