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“Os pré-requisitos estabelecidos para o diálogo inter-religioso na perspectiva da filosofia de Mokiti Okada”

Por:   •  5/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.894 Palavras (16 Páginas)  •  337 Visualizações

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FACULDADE MESSIANICA

CURSO: PÓS-GRADUAÇÃO EM TEOLOGIA E           PRÁTICA DA ESPIRITUALIDADE - TURMA SANTOS

ALUNO: MANOEL ANTONIO TOMAZ

                            DATA: 29 DE NOVEMBRO DE 2015

Tema:

“Os pré-requisitos estabelecidos para o diálogo inter-religioso na perspectiva da filosofia de Mokiti  Okada”

Sumário

Resumo...................................................................................................................Pag. 03

Introdução......................................................................................................................03

1-Pré-requisitos teológicos messiânicos para a inclusão da IMM nos diálogos inter-religiosos........................................................................................................................ 04

2- A teologia Messiânica e a Ideia Cosmológica de Deus no processo Inter-religioso.......................................................................................................................... 06

3- A Igreja Messiânica Mundial e o respeito à cultura de outras religiões.......................................................................................................................... 08

4-As convergências e as premissas da doutrina da Igreja Messiânica que contribuem para o diálogo............................................................................................................................ 10

5-  Considerações Finais................................................................................................11

6- Referencias bibliográficas.........................................................................................12

Resumo:

Esta pesquisa objetiva executar uma abordagem sobre os preceitos teológicos inseridos na doutrina da Igreja Messiânica Mundial (IMM), com a finalidade de contribuir com a discussão sobre o diálogo inter-religioso. Ela visa também, apontar alguns caminhos que se podem percorrer para a edificação de um ambiente propicio, ao chamado pluralismo religioso e tem como meta principal, elaborar um conhecimento com relação às práticas religiosas no sentido de convergência, rumo ao pluralismo religioso tendo como principal ferramenta o diálogo.

Esse esforço das religiões em buscar soluções para as muitas dificuldades que estamos enfrentando em âmbito mundial poderá ter uma resposta positiva, quando toda a humanidade vier procurar através do diálogo, a solução para esses problemas, com a pratica do amor altruísta.

Palavras chave: alteridade, dialogo, identidade.

Introdução:

Para que se possa entender melhor a pesquisa que este artigo propõe, o significado de alguns conceitos e qualidades será de suma importância fazer menção.

Dentro dessas qualidades podemos destacar a alteridade[1] e a identidade,[2]pois são fatores essenciais para que pessoas ou grupos estejam estar imbuídos para atingir seus objetivos. Nascerá daí, um ambiente propicio para o diálogo, onde se respeitará a opinião e os conceitos religiosos que cada qual estiver inserido.

O diálogo vem da palavra dialogus, oriunda do latim e que em sua definição sintetiza uma conversa entre duas ou mais pessoas, onde suas ideias e seus afetos são manifestados de forma alternada, ou melhor, uma troca de impressões que visa chegar a um entendimento. Já no trato do diálogo inter-religioso que está sendo o objeto desse estudo, na definição exemplificada apresentada por Frank Usarski em seu livro, O Budismo e as Outras (2009, p.185):

Um diálogo inter-religioso caracteriza-se como uma comunicação respeitosa entre duas ou mais pessoas comprometidas com segmentos religiosos diferentes, onde são discutidos temas de ordem religiosa e estando ambos imbuídos de uma abertura espiritual” (2009, p.185).

Também em outras palavras, com referência a inter-religiosidade dialogal, Faustino Teixeira propõe:

“Embora haja hoje uma tendência de identificar o diálogo inter-religioso com o “macro-ecumenismo”, “ecumenismo planetário” ou “ecumenismo mais ecumênico”, faz-se necessário estabelecer uma distinção entre este mesmo diálogo e o ecumenismo. Enquanto este último acontece no âmbito específico das comunidades cristãs, visando a unidade visível de todos os cristãos, o diálogo inter-religioso envolve as diversas tradições religiosas”. (Apud, 2014, p.12)

Pode-se dizer então que, o diálogo inter-religioso não se trata de ecumenismo, que sintetiza o dialogo entre as religiões cristãs, mas sim um encontro de vários segmentos religiosos. A sua maior finalidade é estabelecer um ethos[3]de paz, inserido dentro desta convivência mundial onde a pluralidade religiosa se acha instalada. A abertura desse dialogo somente confirma-se de uma forma mais concreta quando se minimiza o proselitismo[4].

1-Pré-requisitos teológicos messiânicos para a inclusão da Igreja Messiânica Mundial no diálogo inter-religiosos.

Para que se possa iniciar um diálogo inter-religioso, dissertaremos sobre alguns pré-requisitos básicos. Primeiramente precisamos ter um conhecimento maior da teoria pratica religiosa professada no qual estamos inseridos, pois sem esse devido entendimento estaremos insuficientemente preparados para formalizá-lo. Através deste aprofundamento é que nos habilitaremos a buscar uma melhor compreensão.

Um dos objetivos dessa preparação é buscar ouvir as pessoas, construindo o chamado ambiente de escuta, que se sintetiza em ouvir a o que o outro deseja expressar.

Abordemos o tema com a apresentação de um resumo da biografia do fundador da Igreja Messiânica, Mokiti-Okada[5], que teve a sua vida pautada por circunstâncias adversas que lhe requereram grandes desafios. Esses fatos são considerados como elementos básicos para a sua formação religiosa e compreensão do conceito de discurso inter-religioso.

Okada foi um cidadão de origem japonesa, nascido no extremo Leste do Japão na cidade de Tóquio, em 23 de dezembro de 1882. Essa trajetória do nascimento ao seu falecimento em 10 de fevereiro de 1955 pode ser dividida em três importantes fases assim definidas: -

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