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Linguagem e Pensamento

Por:   •  3/11/2015  •  Resenha  •  1.114 Palavras (5 Páginas)  •  912 Visualizações

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE BELO HORIZONTE

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

DISCIPLINA: ÉTICA E CIDADANIA

PROFESSOR: Valter Barros dos Santos Filho

09 SET. 2015

Ellen Brito dos Santos

Marluce Morelli Gualberto

Marta Cristina Nunes Alves

Scarlat Lorrayne de Oliveira Maia

Vilma Cristina da Silva

Capítulo 5 – Linguagem e pensamento

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: uma introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2009. 4. ed. p.54-65

O desenho é uma das linguagens da arte mais antiga, descoberto na pré-história, onde os antepassados faziam desenhos em pedras para exercer os seus rituais. A linguagem pode ser oral, verbal ou escrita dando sentido à realidade que nos cerca. Desde bebês, conseguimos nos comunicar, através de choro, olhares para sermos compreendidos por quem nos cerca.

Toda linguagem é um sistema de signos. Signo é uma coisa que pode estar no lugar da outra sob algum aspecto. Ele está no lugar do objeto isto é, se o substitui. Os signos pode ser uma representação do objeto, ou seja, o objeto pode ser representado em várias maneiras, como em fotografia, desenho, palavra, etc.. Podem ter relação de semelhança com o objeto tipo ícone, exemplo disso é um desenho de um galo, é ícone quando apresenta semelhança com ele. O signo também tem relação da causa de efeito, tipo índice como, por exemplo, a chuva pode ser representada pelo signo indica nuvem.

Temos também o símbolo, como por exemplos a cor preta simbolizando o luto, o desenho do coração para simbolizar o amor, a aliança no dedo para simbolizar o casamento, entre outros. Podemos dizer que o mundo humano é simbólico, pois só o ser humano é capaz de estabelecer os símbolos.

A linguagem por ser um sistema de signos possui um repertório, ou seja, uma relação que existe entre o objeto e o signo. Além do repertório, também é preciso que se estabeleçam as regras de combinação dos signos. E por ultimo, a linguagem deve estabelecer as regras de usos dos signos. Só quando conhecemos o repertório de signos, as regras de combinação e as regras de uso desses signos é que podemos dizer que dominamos uma linguagem.

Todo signo tem um significado próprio, estabelecido por convenção social. Esses são os significados que constam do dicionário. Mas só podemos saber com qual significado o signo está sendo usado a partir da frase, que oferece o primeiro contexto da comunicação. A situação na qual a frase é dita é o segundo contexto que nos auxiliará na decodificação do signo e da mensagem.  Portanto não basta ter domínio do código para interpretar corretamente os signos e as mensagens. É preciso ter conhecimento das situações sociais, isto é, da cultura na qual a linguagem é utilizada e a comunicação ocorre.

O ser humano criou e continua criando vários tipos de linguagem que lhe permitem pensar as diversas facetas da realidade e, também, se expressar e se comunicar com seus semelhantes. Os avanços da tecnologia nos obrigam a adaptar as linguagens já existentes e a criar outras, mais adequadas às necessidades da contemporaneidade, logo fica claro que algumas dessas linguagens têm estrutura mais flexível do que outras.

A linguagem é um sistema simbólico. É um sistema de representação aceito por um grupo social que possibilita a comunicação entre os integrantes do grupo. A linguagem é produto da razão e só pode existir onde há racionalidade. No momento em que damos nome a qualquer objeto da natureza, nós o individualizamos, o diferenciamos do resto que o cerca; ele passa a existir para a nossa consciência. O nome, ou a palavra, tem a capacidade de tornar presente para nossa consciência o objeto que está longe de nós.

Não precisamos mais da existência física das coisas: criamos por meio da linguagem, um mundo estável de idéias que nos permite lembra o que já foi e projetar o que será. Dessa forma, é instaurada a temporalidade no existir humano. Pelas palavras, podemos transmitir o conhecimento acumulado por uma pessoa ou sociedade pode passar adiante essa construção da razão que se chama cultura.

O lingüista contemporâneo Roman Jakobson propôs uma abordagem das funções comunicativas da língua verbal bastante ampla que também pode ser usada para as demais linguagens. As funções são: referencial é orientada para contexto da comunicação; expressiva ou emotiva que está centrada no emissor que declara sua atitude afetiva sobre o assunto do qual está retratando; conativa é orientada para o destinatário, invocando-o ou dando lhe uma ordem; fática tem por objetivo estabelecer, manter ou interromper a comunicação; metalingüística a mensagem discute o uso do próprio código, esclarecendo-o, como quando perguntamos o significado de uma palavra; poética é aquela que visa à mensagem em si, colocando em evidencia sua própria forma.

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