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Os Fundamentos da Sociologia

Por:   •  16/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.719 Palavras (11 Páginas)  •  187 Visualizações

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INDICE

INTRODUÇÃO        2

Mudança        3

Organização        3

Mudança Organizacional        4

PROCESSO DA MUDANÇA        4

Mudança Organizacional        6

Tipos de mudanças        6

OBJECTIVOS DA MUDANÇA ORGANIZACIONAL        8

Factores à favor da mudança        9

Resistências à mudanças        10

Conclusão        12

Referências bibliográficas        13


INTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos abordar como ocorrem as mudanças organizacionais, em diferentes sectores de trabalho, sejam instituições públicas ou privadas e também analisar o posicionamento de alguns autores. Também iremos dar o nosso parecer sobre o efeito dessas mudanças, quer positivas ou negativas.


Mudança

Mudança é uma alteração no ambiente, nas estruturas, na tecnologia, ou nas pessoas de uma organização. Se não fosse pela mudança o trabalho de um gestor seria fácil, o planeamento seria simplificado já que o amanha, seria igual ao hoje, por exemplo: a tomada de decisão seria drasticamente simplificada porque os resultados de cada alternativa seriam previstos com uma visão quase perfeita, por tanto, mudança é uma realidade organizacional, e lidar com ela faz parte do trabalho de todo o gerente, mas o que um gerente pode mudar? As opções encaixam-se em três categorias: alteração das estruturas da tecnologia ou das pessoas.

Mudança não é uma palavra nova Segundo WoodJunior (1995, p.: 15), a palavra mudança já fazia parte do vocábulo dos antigos filósofos gregos. Heráclito, na Grécia Antiga, cinco séculos antes de Cristo, afirmava que se vive em constantes mudanças, em fluxos contínuos, com sua célebre frase: “Não podemos banhar-nos duas vezes no mesmo rio, porque o rio não é mais o mesmo”. Nietszche, filósofo contemporâneo, em suas reflexões sobre a saga da juventude, afirmou que "nada é permanente, a não ser a mudança”. O fato é que, se o tema já era pensado na Antiguidade, nos dias actuais, a mudança é algo que faz parte da rotina da sociedade e das organizações, conforme vários autores como Beer e Nohria (2001); Silva e Vergara (2000) e Vergara (2000).

Organização

Organização é um conjunto de pessoas trabalhando juntas visando alcançar um objetivo comum. Trata se de um fenómeno social que permite aos seus membros executar tarefas que estão além da capacidade da realização individual. Todas as organizações compartilham de um propósito amplo, pode ser: de fornecer bens e serviços úteis a sociedade a fim de justificar a sua existência, por tanto um claro senso de propósito que se traduz “produto de qualidade”, “satisfação do cliente”, é uma importante fonte de força organizacional e de vantagem competitiva, para quer uma organização tenha um bom desempenho, seus recursos devem ser bem utilizados, e os clientes bem atendidos. A noção de criação de valores é muito importante, o valor é criado quando os recursos de uma organização são utilizados de uma maneira correcta no tempo certo

com um quanto mínimo para criar bens e serviços de alta qualidade para os clientes (SHERMERSHON, Administracao,ed:8).

Mudança Organizacional

É o processo pelo qual as organizações mudam do seu estado presente para o seu estado futuro a fim de aumentar a sua eficácia. O objectivo da mudança organizacional planejada é mudar para encontrar maneiras novas ou melhores de usar recursos ou habilidades para aumentar a capacidade de uma organização de criar valores e aumentar retorno para os seus Stalkehorders.

É importante destacar que organizações prósperas e de alto desempenho também precisam mudar a sua forma de actuar ao longo prazo. Os gestores precisam constantemente buscar melhores maneiras de usar os recursos para desenvolver um fluxo de produtos novos e melhores ou encontrar novos mercados para produtos existentes.

PROCESSO DA MUDANÇA

Segundo Lewin Apud Stoner e Freeman a maioria dos esforços de mudança fracassa por dois motivos: as pessoas não se dispõem a (ou são incapazes de) alterar atitudes e comportamentos antigos e em segundo lugar, mesmo se os empregados estiverem interessados a mudar sua atitude e seu comportamento, essas mudanças tendem as ter vida curta. Pois os indivíduos depois de um tempo tendem a voltar para os seus padrões habituais de comportamento. Para superar essa resistência LewinapudStoner e Freeman desenvolveu um modelo sequencial que a posterior foi aprimorado por Edgar H., de três etapas: "Descongelar" o padrão actual de comportamento, "mudar" ou desenvolver um novo padrão e em seguida "recongelar" ou reforçar o novo comportamento. Descongelar – tomar tão óbvio a necessidade de mudança que o indivíduo, o grupo ou a organização possa facilmente vê-la e aceitar que a mudança ocorra. A mudança implica indicar um agente de mudança, treinado, que ira liderar os indivíduos, os grupos ou toda a organização durante o processo, este agente que durante o processo irá alimentar novos valores, atitudes e comportamentos através do processo de inter-relações. Nota-se que, mesmo com todo processo aludido há probabilidade da mudança resistir, e essa resistência deve-se ao facto haver um erro na proposta da administração ou porque houve equívocos em sua apresentação, para Paul R. LAWRENCE apud HAMPTON, David os sinais de resistências em uma organização social são úteis na mesma forma que a dor é útil para o corpo humano, como um sinal de que as funções corporais estão fora de forma. Para superar a mesma resistência, Stoner e Freeman indagam que os administradores devem determinar as causas da resistência e serem suficientemente flexíveis para superá-las de modo apropriado. Os pesquisadores John Kotter e Leonardo Schlesinger apud HAMPTON, David analisaram zonas de mudanças empresariais e se concentraram em quatro causas comuns de resistência:

- Egoísmo provinciano: onde ao atribuir-se um novo cargo os atribuídos resistem temendo perder o seu poder de tomada de decisão e autoridade no planeamento e desenvolvimento de novos produtos;

- Má compreensão e feita de confiança;

- Avaliações diferentes; - Baixa tolerância: as pessoas às vezes resistem à mudança, porque ela ameaça os seus hábitos e relações existentes. Para fazer uma mudança de forma eficiente Stoner e Freeman explicam aspectos inerentes à mudança planejada, indagam que uma organização pode ser mudada alterando-se sua estrutura, sua tecnologia, seu pessoal ou alguma combinação desses três aspectos. Abordagem à mudança Estrutural Mudar a estrutura de uma organização implica reformar seus sistemas internos, como as linhas de comunicação, o fluxo de trabalho ou a hierarquia administrativa. Isso pode ser conseguido de três formas:

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