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Fundamentos da Sociologia da Educação

Por:   •  23/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.589 Palavras (7 Páginas)  •  512 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

CLAUDIA FERNANDA SOUZA ANCHESCHI – RA 4922917021

ELIANA FERNANDES BONÍZIO – RA 4561916081

KIRLLIAM PUGA TOMAZELLI - RA 4322813203

LORELAY VIVIAN AZEVEDO SORIANO CHIARATTI – RA 7536614460

MARTA REGINA RODRIGUES DILENA – RA 4561903539

   

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Fundamentos Sociológicos da Educação”, sob orientação do professora-tutora a Fernanda Borges.

SERTÃOZINHO-SP

Novembro/2013


1. INTRODUÇÃO

Sociologia é a ciência que estuda as relações entre as pessoas que pertencem a uma comunidade ou aos diferentes grupos que formam a sociedade.

É a ciência que pertence ao grupo das ciências sociais humanas. O objetivo de Estudo da sociologia engloba a análise dos fenômenos de interação entre os indivíduos, as formas internas de estrutura (as camadas sociais,  a mobilidade  social, os valores, as interações, as normas, as leis, os conflitos e as formas de operação geradas através das relações sociais.

2. CONCEPÇÕES DA SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

O termo Sociologia foi consagrado pelo A. Comte,embora o conceito seja fruto do pensamento sócio-filosófico do Iluminismo (por exemplo em Montesquieu e Hobbes) e no idealismo alemão (por exemplo Hegel).

Duhkeim desenvolveu o objetivo da sociologia e seus condicionamentos: coercividade, exterioridade, generalidade.

O que as pessoas sentem pensam ou fazem independente de suas vontades individuais é um comportamento estabelecido pela sociedade. Para Durkheim a educação exerce coerção entre seus conteúdos costumes e hábitos desenvolvidos da escola e presentes na sociedade.

Bourdieu foi um dos destaques na Sociologia da Educação. Uma das teses centrais da Sociologia da Educação é de que os alunos não são individuais abstratos que competem em condições relativamente igualitárias na escola, mas atores socialmente constituídos que trazem em larga medida incorporada uma bagagem social e cultura no mercado escolar.  O grau de sucesso alcançado pelos alunos no longo dos seus percursos escolares não poderia ser explicado por seus dons naturais, mas por sua origem social, que os colocaria em condições mais ou menos favoráveis diante das exigências escolares.

A escola para Bourdieu teria um papel ativo não processo social de reprodução das desigualdades. A grande contribuição da Sociologia da Educação de Pierre Bourdieu foi sem duvida de ter fornecido as bases para um rompimento frontal com a ideologia do dom e com a noção moralmente carregada de mérito pessoal.

A partir de Bourdieu tornou-se praticamente impossível analisar as desigualdades escolares, simplesmente como fruto das diferenças naturais entre os indivíduos e sim uma análise das relações entre o sistema de  ensino e a estrutura social.

Em suma a Sociologia auxilia a pedagogia a estabelecer as devidas conexões e a Educação.

3. ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS, HISTÓRICOS E CULTURAIS

Com todas as informações vemos que existe uma diferença cultural e social que gera uma incompreensão ou atritos em todas as partes, professores e alunos.

No filme que assistimos, entre os muros da escola, vemos que um professor tenta a todo custo ensinar a língua francesa aos diversos alunos, de outras civilizações, e os alunos rebeldes entendem de outra forma.

Isso não é diferente do que vemos hoje nas escolas brasileiras, onde os alunos possuem uma cultura de nível muito baixo, onde são comuns os relatos de desrespeito aos mestres professores.

Nesses casos os indivíduos, os alunos, acabam se tornando seres humanos isolados. Precisamos ter a consciência de que não devemos considerar o ser humano como o simples resultado da socialização e da educação, sendo inegável que, por definição, o homem é um ser a educar, a introduzir num determinado contexto social.

Sendo a cultura um conjunto de valores, entre eles, normas, conhecimentos ou crenças, diferente em determinadas sociedades, temos a conclusão de que a sociedade brasileira na sua maioria é muito fraca de cultura, devido a violência principalmente, dentro ou fora de casa, onde os nossos adolescentes e crianças na maioria das vezes acabam se tornando rebeldes e isso acaba refletindo principalmente nas salas de aula.

Infelizmente é no seio dessa cultura que nossas crianças acabam se formando, assimilando diversos conteúdos culturais que condicionarão o ser humano.

Voltando um pouco as lembranças do filme, entre os muros da escola, o que temos a dizer, pois foi visto em pesquisas que a 7ª série é a pior idade do desenvolvimento do ser humano. Nesse ano, normalmente começa a puberdade e o jovem sente-se no dever de desafiar todas as autoridades, principalmente na escola.

A relação professor/aluno acaba se tornando insustentável, principalmente nas escolas da periferia, onde a cultura é um pouco diferente de outros locais. Lembrando que esses problemas existem em todas as esferas e não só na periferia.

Lembramos também sobre a herança familiar e as suas implicações na escola. Conforme Bordieu (...), em primeiro lugar, as ações das estruturas sociais sobre o comportamento individual se dá preponderantemente de dentro para fora e não o inverso. A partir de sua formação inicial em um ambiente social e familiar que corresponde a uma posição específica na estrutura social, os indivíduos incorporariam um conjunto de disposições para a ação típica dessa posição (um habitus familiar ou de classe) e que passaria a conduzi-los ao longo do tempo e nos mais variados ambientes de ação. As normas e constrangimentos que caracterizam uma determinada posição na estrutura social não operariam, assim, como entidades reificadas que agem diretamente, a cada momento, de fora para dentro, sobre o comportamento individual.

Então vemos que nisso se compõe a filosofia da vida escolar, sendo a sociabilidade o fruto de relacionamentos entre alunos e professores, sendo assim essa questão é muito mais complexa do que pensamos ou imaginamos, envolvendo toda uma temática e um multiculturalismo, que é um elemento complicador.

A grande contribuição da Sociologia da Educação, sem dúvida, é a de ter fornecido as bases para um rompimento frontal com a ideologia do dom e com a noção moralmente carregada de mérito pessoal. A partir das idéias de Bourdieu, tornou-se praticamente impossível analisar as desigualdades escolares, simplesmente, como frutos das diferenças naturais entre os indivíduos.

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