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Pesquisar

Pesquisar é produzir conhecimento, Meksenas

Por:   •  16/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.260 Palavras (6 Páginas)  •  644 Visualizações

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Universidade Federal de Roraima

Centro de Comunicação Social, Letras e Artes Visuais - CCLA

Curso de Licenciatura em Artes Visuais

Disciplina: Metodologia da Pesquisa Sobre Artes Visuais

Professor: Adriano Medeiros

Aluna: Leidiana Azevedo de Albuquerque

Data da Entrega: 16.12.2015

Resumo, Meksenas, Paulo. Pesquisa Social e Ação Pedagógica: pesquisar é produzir conhecimento, Editora Loyola, São Paulo, 2002.

O autor inicia o capítulo conduzindo para a questão da pesquisa como objeto intencional, e a prática inscrita como elaboração, capazes de produzir conhecimento, em seguida coloca questionamentos sobre como se produz este conhecimento, sendo enfatizado através da resposta de que apresentara os pensadores, não para discutir a epistemologia e sim para ser feita uma análise de diferentes concepções sobre elaboração deste conhecimento na visão e perspectiva da definição do conhecimento.

Segundo Platão aquele que se ocupa com conhecimento não tem tempo para atentar à vida alheia, com pensamentos e ações contrapondo a ocupação (pag.32). Definiu o conhecimento como algo superior, não se construiria a partir do mundo material, da natureza ou das relações históricas entre pessoas, obtendo ao nascer e constituído no espírito, os que não possuem é por que não quiseram desapegar-se do mundo material e das sensações para atingir esta contemplação do mundo espiritual, tem que se descolar.

O dever do estudioso como pesquisador sobre qualquer tema em pesquisa é adotar o conceito ideal definido para orientar a concepções práticas, e a elaboração das idéias e concepções, Platão atribuiu ao termo, doxa ou opinião, a experiência do individuo com o mundo sensível, concluindo que todo o conhecimento desta experiência sensível é necessariamente provisória e imperfeita, portanto, está sujeito a se modificar, morrer ou corromper-se, já o mundo das idéias é eterno e perfeito, por que não se transforma e não morre, levando plantão a defender o conceito filosófico e sua influência sobre o cidadão, tendo suas ações inspiradas na concepção aristocrática do conhecimento e da política.

O autor explica que na época de plantão o termo pesquisa não fazia parte da língua grega, mas que hoje ao adotar sua definição do conhecimento, argumentos sobre a prática da pesquisa na tradição do idealismo platônico, a valorização do mundo das idéias em detrimento do mundo sensível, o conduz à investigação e ao conhecimento da interioridade humana desvinculada da vida, valoriza a contemplação dos limites e das possibilidades presentes na consciência, sem considerar a sua historicidade.(pag. 33)

Discordando, John Locke disse que quando o homem está pensando sua mente se ocupa de idéias, tendo essa consciência, depois é incontestável que as mentes humanas têm várias idéias, expressões, entre outros, levantando a questão a ser investigada de como elas, as idéias e o conhecimento são aprendidas. A resposta foi que primeiro os nossos sentidos estão habituados com os objetos sensíveis, que levam a mente a varias e distintos percepções das coisas, e em segundo, que os diversos meios pelos os quais aqueles objetos os enterneceram, como idéias denominadas qualidades sensíveis, retirando dos objetos externos pra a mente o que lhes produziu estas percepções.

Segundo o autor, Lucke, o conhecimento não é algo permanente,  existe no interior da alma, como defendia plantão, mas ao contrario para Locke o conhecimento é externo ao ser humano, sendo construído ao entrar em contato diário com os objetos externos, e esse acesso através do uso dos sentidos, se constrói a base da sensação, dando origem as experiências que denominou como idéias sensoriais simples, o estímulo do cérebro a elaborar o conceito, e a manipulação de objetos repete varias experiências, permitindo o aparecimento da memória, nascendo os conceitos sensoriais complexos, a experiência agora permite o afastamento do mundo sensível para compreender de modo aprofundado, portanto o conhecimento torna-se possível apenas pela experiência do ser no mundo, foi a base para a pesquisa empírica que caracterizou o método da ciência moderna, com princípios a observação, experimentação e a análise de hipóteses, limitando-se a quantidade, produtividade e na funcionalidade, pode ser questionado por ser considerado válido todo método que possa ocasionar ganhos capitais.

Immanuel Kant rebateu dizendo que não resta duvida de que o todo conhecimento começa pela experiência,e de que o objetos despertam e  Põem  em ação a nossa capacidade de conhecer, afetam os sentidos.originam as representações, a nossa faculdade intelectual,levam a compará-las, ligá-las ou separá-las, o conhecimento inicia da experiência.

Segundo o autor, isso não prova que todo conhecimento deriva da experiência, a um conhecimento independente, definir priori esse conhecimento e que se distingue da empírica, cuja a origem é posteriori, ou seja na experiência. Kant diferenciava a matéria do conhecimento da forma do conhecimento, tais conceitos que atribuem uma forma ao conhecimento, denominam-se a priori.

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