Resenha Crítica

Quanto Vale ou é por Quilo.

Resenha Crítica.

Observei que desde as primeiras cenas, o filme nos mostra grande semelhança entre a escravidão do passado e a escravidão atual. Uma escravidão disfarçada que ilude o povo ou que por sua vez não quer por em risco os seus próprios interesse. O filme com direção de Sérgio Bianchi mostra a relação entre o passado e o presente, entre os pobres e os ricos. Destacando aqueles que tiram proveito de situações para se promover ou se beneficiar financeiramente como as ONGs mostradas no filme, que usa da miséria e do sofrimento alheio para o seu enriquecimento, e tirando á responsabilidade que é do poder publico a cerca da questão social. Não posso deixar de ressaltar a cena no filme em que uma ONG usa as crianças pobres para fazer sua alta promoção, levando uma comunidade carente a crer que seriam beneficiadas com computadores, o que de fato aconteceu, mas os equipamentos estavam todos danificados, colocando assim mascaras na boca da sociedade. O filme nos leva a refletir sobre dois períodos de nossa história, as inúmeras situações de exclusões sociais, miséria e opressão nos convida a refletir á cerca de o que mudou do período do Brasil colonial (XVII) para o Brasil atual (XXI). Em uma determinada cena do filme observamos uma mulher negra com uma máscara de ferro sendo castigada, o que nos faz refletir, quantos de nós fazemos uso dessas mascarás imposta por uma parte da sociedade, e nos condicionamos e ela por medo ou falta de conhecimento. Quantos se deixam corromper visando o seu próprio interesse e bem estar. O que me chamou a atenção também foi á dos escravos fugitivos, que gerava assim um mercado de trabalho, ou seja um mercado informal, a dos capitães do mato, que achavam naquela situação o método de sustento sua, e dos seus familiares. Em seguida observei á cena em que o rapaz que se encontra desempregado e não conseguindo uma recolocação no mercado de trabalho, por sua vez acaba sendo que forçado pela mídia e o desejo de consumo de sua família a cometer um crime, no qual ele executa dois jovens a mando de um comerciante. Em um determinado momento, o filme nos remete á situação carcerária no Brasil, me fazendo refletir sobre um debate em sala de aula, a respeito da fonte rentável que é manter uma pessoa aprisionada no Brasil, dos lucros e benefícios que se consegue com essa prática. Reforçando ainda os debates em sala de aula, observei o quanto as Políticas Publicas é camuflada no Brasil, e fica em evidência á falência das instituições no país atual. Portanto concluo que a exploração, o preconceito racial, a desigualdade social, sempre esteve presente em todos os períodos, hoje o que se vê é uma repetição dos fatos, o pobre e o negro estão a mercê de uma sociedade capitalista e inescrupulosa que para conseguir alcançar os seus objetivos é capaz de explorar tais pessoas, que a ganância torna o homem cego, visando deste modo

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somente o seu bem estar, e com tudo vivemos em uma sociedade que se julga liberal, um pais livre, mas em suma maioria quando o individuo rompe a barreira do silêncio e denuncia o que esta errado o que o aguarda geralmente é a morte ou repressão aos seus. A cerca

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