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Resenha Popper

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Por:   •  13/9/2014  •  1.177 Palavras (5 Páginas)  •  1.905 Visualizações

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Conjecturas e Refutações

(O progresso do Conhecimento Cientifico)

Karl R. Popper

1) ANÁLISE CRÍTICA

O objetivo desta análise crítica é expor, de maneira geral, fatos importantes do progresso do conhecimento cientifico abordados e questionados pelo filósofo Karl R. Popper, nascido em 1902, na Áustria.

Karl Popper acreditava ser inadequado o princípio de verificabilidade proposto pelo Círculo de Viena, por ser restritivo em determinados aspectos e amplo em outros, porque incluía formas de conhecimento como a astrologia, a psicanálise e o marxismo, os quais continham proposições verificáveis empiricamente, e restritivo, pois excluiriam boa parte da ciência contemporânea.

O método das conjecturas e refutações é por onde Popper inicia sua reflexão, pois inicialmente aceita a conclusão de Hume de que a partir de observações e da lógica não podemos verificar a verdade de enunciados gerais como as leis e teorias científicas. Tinha como proposta a refutabilidade como princípio de distinção da racionalidade científica e com isso, transfere para o momento da crítica da teoria a possibilidade de identificá-la como científica ou não, ou seja, se uma teoria não fornece os meios para uma possível refutação empírica, se não há experiência capaz de refutá-la, deve ser reconhecida como um mito, explicação pseudocientífica do real. Uma teoria científica deve ser refutável empiricamente, ou seja, se as proposições observacionais deduzidas dela forem refutadas, a teoria será considerada falsa.

Pude observar na leitura do texto que as teorias científicas são essencialmente conjuntos de afirmações objetivas que a Ciência é a procura da verdade acerca da Natureza, cujas ideias foram também sustentadas por Popper, para quem as teorias da Ciência devem ser aceitas como verdadeiras enquanto não se provar que são falsas. Popper cunhou o termo "Racionalismo Crítico" para descrever a sua filosofia.

Está muito claro que Popper nunca acreditou na lógica indutiva e, como tal, acabou por se distanciar do empirismo lógico, e segundo ele por maior que seja o número de casos em que se verifique uma lei empírica, jamais teremos provada a veracidade de tal lei.

Ainda dentro da analise do texto fica evidente que Popper esclarece o motivo pelo interesse no “problema da demarcação” que baseia-se no desafio de alcançar um critério que diferencia as teorias empíricas verdadeiramente cientificas das teorias pseudocientíficas. O critério da falsificabilidade é a sua solução para o problema, pois uma teoria cientifica é a viabilidade de a submetermos a testes empíricos genuínos, isso é basicamente verificar se esses testes podem resultar em falsificação ou refutação.

Segundo Popper, ainda que uma teoria seja compatível com tudo com que alguém possa observar e mesmo que essa pareça estar totalmente confirmada somente pela experiência, e não tendo uma prova científica, a sua justificativa tende a ser irreal.

Popper afirma que “a teoria que não for refutada por qualquer acontecimento concebível não é científica. A irrefutabilidade não é uma virtude, como frequentemente se pensa, mas um vício”

Também pude observar que para Popper a solução para o problema da demarcação seria o critério de refutabilidade. Segundo ele, para poder classificar como científicas, as afirmativas ou sistemas de afirmativas devem ser capazes de entrar em conflito com observações possíveis ou concebíveis.

No texto Popper idealiza entendimento do método científico, no qual a prática científica é definida basicamente pela compreensão imaginaria de pressuposições ousadas que depois são colocadas em sérias tentativas de refutação.

Pude analisar também no texto, que Popper chama a atenção para o permanente caráter hipotético das teorias científicas, ou seja, não há base segura para a ciência, cujas teorias nunca podem ser provadas. Ao contrário dos positivistas, cujo apreço pela ciência causou a ênfase na geração e verificação de teorias, Popper, que também se opõe ao relativismo intelectual e moral, enfatiza a refutabilidade da ciência e acredita num método característico de todas as ciências para demarcar a fronteira entre ciência e pseudociência. Além disso, o conhecimento, em Popper, é um produto da cultura humana, resultante da modificação do conhecimento anterior, estabelecido num embate com o mundo físico, muito embora ressalte o chamado “problema da base empírica”.

Considerando ainda o texto, pude perceber que o problema da base empírica decorre do fato de todos

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