Resenha Sobre O vídeo Da Filósofa Viviane Mazé

Nesta resenha iremos abordar os pontos de concordância e de discordância de acordo com a Doutora Viviane Mazé, em sua entrevista que foi promovida pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL). Além de Doutora em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a mesma é Psicóloga e Psicanalista, especialista em elaboração de políticas públicas pela Universidade Federal do Espírito Santo. Escreveu e apresentou o quadro ser ou não ser, no programa fantástico, da emissora Rede Globo, onde abordou temas de filosofia para uma linguagem cotidiana.

Estamos no Século XXI, época essa em que ainda vivemos em um mundo onde a escola está bastante fragmentada, ou seja, dividida em disciplinas e grades curriculares, e distante da vida dos professores e alunos, onde se deparamos a cada dia, com um mundo que faz perguntas cada vez mais globais e urgentes, como a necessidade de considerar o todo, o planeta, a cidade e etc.

Segundo a Filósofa Viviane Mosé “até 1950 tinha filosofia, escola tinha uma formação aberta, onde a mesma era voltada para poucos, eletistas, formava liderança. Tinha um mecanismo de exclusão, pois a educação era uma espécie de favorecimento a certas pessoas, ou classes, um prêmio dado para o melhor”, e a partir deste ponto de vista que vimos o quanto a educação brasileira teve uma queda brusca em relação a sua fragmentação.

“Após o início da industrialização, a procurar pela mão de obra qualificada foi crescendo e com isso nasceu a escola de massa, onde todos deveriam ir para a Escola, onde iria aprender com rapidez a linha de conhecimento. O ensino médio passou a ter 11 cadeira. Foi ai que a escola passou a ser de forma seriada, com sinal sonoro, com a grade curricular e com as disciplinas, a escola passou a ser considerada como prisão. A avaliação é chamada de prova, ou seja, somos um condenado. Temos que provar que somos inocentes e se passar somos absolvido”, afirmou a Filósofa Viviane Mosé.

Discordo quando a mesma afirma que as escolas não tem espaço amplos. Sabemos que nesse país, realmente existe, porém não de uma forma tão isoladora como a Filósofa afirmou em sua entrevista. Atualmente temos escolas como modelo nacional, o que falta são apenas mais força política, ou seja, investimento do Governo Federal, além de formar professores mais capacitados para saber ser um educador de qualidade e deixar de ser somente professor.

“A escola que foi formada na disciplina e na ausência de vida, tinha uma função de preparar as pessoas para o mercado. Vivemos numa sociedade que vende e produz. A nossa escola não está preparando o ser humano para a sociedade, o afeto para viver individualmente. A nossa escola não fala de perda, alegria, morte, vida, ou seja a escola nos desprepara para as barreiras da vida”, afirma ainda a Filósofa Mazé e isso faz com que passemos a gostar apenas do que vem pronto.

Um dos pontos da entrevista que merece destaque é em relação ao novo modelo de escola, onde é frisado os princípio de estabilidade, aprender a aprender, retomar a reflexão e o vazio. Além de construir um ambiente democrático.

Em virtude desses argumentos cogitados, somos levados a acreditar que a escola precisa modificar a sua maneira de formar alunos, pois somos o futuro e somos o futuro

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