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A Identidade Cultural Na Pós Modernidade

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Por:   •  15/3/2015  •  1.180 Palavras (5 Páginas)  •  874 Visualizações

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A Identidade Cultural Na Pós Modernidade

Stuart Hall (Kingston, 3 de fevereiro de 1932 — Londres, 10 de fevereiro de 2014) foi um teórico cultural e sociólogo jamaica que viveu e atuou no Reino Unido a partir de 1951. Hall, juntamente com Richard Hoggart e Raymond Williams, foi uma das figuras fundadoras da escola de pensamento que hoje é conhecido como Estudos Culturais britânicos ou a escola Birmingham dos Estudos Culturais. Ele foi presidente da Associação Britânica de Sociologia entre 1995 e 1997.

Stuart Hall em seu livro tenta mostrar quais foram os as mudanças da identidade das pessoas ao decorrer do tempo pós moderno, cintando as principais mudanças pessoais que afetaram a população em diferentes tipos de regiões do mundo, abrangendo as mudanças sociais, políticas, religiosas em diferentes culturas e nações. O livro de Stuart Hall procura realizar uma análise da identidade na pós-modernidade, com isso é debatido temas como crise de identidade do sujeito a descontração do sujeito, a questão da identidade nacional e a influência da globalização e diversidades culturais fazendo alusão à resistência do fundamentalismo religioso.

No primeiro capítulo o autor ressalta concepções de identidade ao longo da história nos últimos séculos. A primeira é do sujeito do iluminista (individualista) Tal sujeito estava baseado numa concepção de pessoa humana como um indivíduo totalmente centrado, unificado, dotado das capacidades de razão, de consciência e de ação. Essa era uma concepção bastante individualista. A segunda concepção de identidade é o sujeito sociológico nessa concepção estava traduzida a crescente complexidade do mundo moderno. A identidade era construída na interação entre o indivíduo e a sociedade. Na terceira concepção de identidade está o sujeito pós-moderno, sujeito possuidor de uma identidade estável está se fragmentando e sendo composto por várias identidades. Esse sujeito não tem uma identidade fixa, essencial ou permanente.

Hall destaca em seu livro a questão da a crise de identidade, onde ele avalia em que os acontecimentos na sociedade precipita nossa crise, falando quais as formas que elas tomam e quais as consequências, onde ele desde do início do capitulo já ressalta a identidade moderna com descentrada, Stuart Hall tem a concepção da cultura como poder, ou seja poder esse que forma a identidade da nação.

Ao decorrer do livro fala sobre o caráter da mudança na modernidade onde o autor declara que “as sociedades modernas são, portanto, por definição, sociedades de mudança constante, rápida e permanente, e que esta é a principal distinção entre as sociedades "tradicionais" e as "modernas” A modernidade, em contraste, não é definida apenas como a experiência de convivência com a mudança rápida, abrangente e contínua, mas é uma forma altamente reflexiva de vida, na qual as práticas sociais são constantemente examinadas e reformadas à luz das informações recebidas sobre aquelas próprias práticas, alterando, assim, constitutivamente, seu caráter”.

Na segunda parte do livro autor também cita em seu livro o nascimento e morte do sujeito moderno, onde relata o conceito de descentração como a morte do sujeito cartesiano. O autor está tratando da morte do sujeito cartesiano e indica algumas obras e autores que contribuíram para esse processo na modernidade tardia, como por exemplo, a releitura de Marx nos anos 60 (os homens fazem a história [...] sob as condições que lhe são dadas); também os significados mutantes das palavras de Saussure e ainda os estudos de Foucault sobre o poder dos regimes disciplinares, dentre outros. Obras e autores que abalaram as estruturas do sujeito moderno e constituíram e permitiram instituir, como destaca o autor, os descentramentos, pois suas idéias descrevem deslocamentos do sujeito através de uma série de rupturas nos discursos do conhecimento moderno. Nas palavras do autor: "[...] o sujeito do iluminismo, visto como tendo uma identidade fixa e estável, foi descentrado, resultando nas identidades abertas, contraditórias, inacabadas, fragmentadas, do sujeito pós-moderno" (p.46).

Na terceira parte do livro autor cita também as culturas nacionais como comunidades imaginadas, logo relata que todo o indivíduo já nasce fazendo parte de uma nação, fazendo parte de suas ideias, da sua cultura com pensamentos afins, onde toda nação traz sua identidade cultural nacional, a nação é uma comunidade simbólica e é isso que explica seu "poder para gerar um sentimento de identidade e lealdade. A lealdade essa que faz um sujeito patriota, que se for preciso defende a sua pátria com a própria vida. O “simbolismo” da nação estar fundamento em suas histórias, seus avanços e sofrimento passado pelos nossos antecedentes, fazendo com que sejamos unificado em prol da nossa pátria, mesmo que nossa pátria seja montada por povos diversos e ajam muitas discrepância. Nesse capítulo autor questiona: o

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