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A IDENTIDADE CULTURAL DA PÓS-MODERNIDADE

Por:   •  26/8/2015  •  Artigo  •  1.481 Palavras (6 Páginas)  •  644 Visualizações

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AGES

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

EDCARLOS SANTOS PASTOR

 A IDENTIDADE CULTURAL DA PÓS-MODERNIDADE

Fichamento apresentado no curso de Engenharia Civil da Faculdade AGES como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina Produção Textual no 1º período, sob orientação da Prof. Solange Martins.

Paripiranga

Maio de 2015


Referência Bibliográfica:

HALL, Stuart. A identidade cultura da pós-modernidade: D&PA Editora, Rio de Janeiro, 10ª edição, 2005

Credenciais do Autor

Stuart Hall, teórico cultural e sociólogo jamaicano, foi uma das figuras fundadoras da escola de pensamento que hoje é conhecido como Estudos Culturais britânicos ou a escola Birmingham dos Estudos Culturais. Ele presidio a Associação Britânica de Sociologia entre 1995 e 1997. Na década de 1950 Hall foi um dos fundadores da influente revista New Left Review. A convite de Hoggart, Hall entrou para o Centro de Estudos de Cultura Contemporânea da Universidade de Birmingham em 1964.

Edcarlos Santos Pastor

RESUMO

Está obra foi escrita com o propósito de explorar questões sobre identidade cultural na modernidade tardia e avaliar se existe uma crise de identidade, e em que consiste essa crise e qual direção ela está indo. A partir de uma posição, o autor afirma que as identidades modernas estão descentrada, ou seja, deslocadas ou fragmentas. Apresenta questões de identidade que contemplam conceitos do sujeito e identidade, desde a modernidade até pós modernidade. Isto é, descreve de forma clara e objetiva seis capítulos, que abordam vários temas relacionado a identidade do sujeito, que são: O sujeito do iluminismo - indivíduo centrado e dotado de capacidades de razão; o sujeito sociológico, presente no mundo moderno e que não é independente, uma vez que se forma pela relação que estabelece com os outros; o sujeito pós-moderno, o qual não possui uma identidade fixa, promovendo assim esse debate em torno da crise de identidade. O nascimento e morte do sujeito que se está relacionado a modernidade do indivíduo e os apoios estáveis nas tradições culturais; as culturas nacional como comunidades imaginadas; globalização; o global, o local e retorno da etnia e fundamentalismo, Diáspora e Hibridismo.

Capítulos 1: A Identidade em Questão

“As sociedades modernas são, portanto, por definição, sociedade de mudanças constante, rápida e permanente. Esta é principal distinção entre as sociedades “tradicionais” e as “modernas”.”. (p.14).

“Um outro aspecto dessa questão da identidade está relacionado ao caráter da mudança na modernidade tardia; em particular ao processo de mudança conhecido como “globalização” e seu impacto sobre a identidade cultural.” (p. 17)  

A sociedade não é, como os sociólogos pensaram muitas vezes, um todo unificado e bem delimitado, uma totalidade, produzindo-se através de mudanças evolucionárias a partir de si mesma, como desenvolvimento de uma flor a partir de seu bulbo. Ela está constantemente sendo “descentrada ou deslocada por forças de si mesma. (HALL, 2005, p.17)

Parecer: Este capítulo explica a mudança do conceito de identidade, através de uma análise sobre o sujeito do iluminismo, o sociólogo e pós-moderno. São conceitos que nos traz uma reflexão acerca do processo de mudança cultural do indivíduo e suas variações, que podem levar a identidade moderna a um colapso.

Capítulos 02 Nascimento E Morte Do Sujeito Moderno

“A formação do eu no “olhar” do Outro, de acordo com Lacan, inicia a relação da criança com os sistemas simbólicos fora dela mesma e é, assim, o momento da sua entrada nos vários sistema de responsabilidade simbólica - incluindo a língua, cultura e diferença sexual”. (p. 37,38).

“Assim, a identidade é realmente algo formado, ao longo do tempo, através de processos inconsciente, e não algo inato, existe na consciência no momento do nascimento. (p. 38)

“[...] A língua é um sistema social e não um sistema individual. Ela preexiste a nós. Não podemos, em sentido qualquer sentido simples, ser seu autores”. ( p. 40)

Parecer:  Neste capitulo o autor aborda as mudanças de conceitos do sujeito moderno. Enfatiza os aspectos defendidos pelo os teóricos Marx e Fred, sobre a descentração do indivíduo. Isto é, resultando das identidades inacabadas, fragmentada do sujeito moderno.

Capítulos 03:  As Culturas Nacionais Como Comunidades Imaginadas

“As culturas nacionais não são compostas de instituições culturais mais também de símbolos e representações”. (p. 50).

 “A maioria das nações consiste de culturas separadas que só foram unificadas por um longo processo de conquista violenta isto é, pela supressão forçada da diferença cultural.” (p. 59)

“A e etnia é termo utilizamos para nos referimos as características culturais – língua, religião, costumes tradição, “sentimento de lugar” - que são partilhado por um povo.” ( p.62)

Parecer: A identidade cultural nacional não está relacionada a genética de um povo. Ela se constitui a partir do convivo social com as diferentes culturas, formando assim, a sua identidade cultural dentro de uma nação, dentre estes elementos destacamos a “língua.”

Capítulo 4:  Globalização  

“O que importa para nosso argumento quanto ao impacto da globalização sobre a identidade é que o tempo e o espaço são também as coordenadas básicas de todos os sistemas de representação.” (p.70)

“As identidades nacionais permanecem, especialmente com respeito as coisas como direitos legais e de cidadania, mas as identidades locais, regionais e comunitárias têm se tornado mais importante.” (p.73)

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